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Bovespa inicia o pregão desta segunda-feira em alta
SÃO PAULO - O dólar comercial opera em queda nesta segunda-feira e às 9h48m
se desvalorizava 0,27%, cotado a R$ 1,8350 na venda e R$ 1,8330 na compra. A
moeda americana abriu os negócios em alta e chegou a ser negociada a R$ 1,84,
mas inverteu a tendência. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de
São Paulo (Bovespa, abriu o pregão em alta e às 10h02m operava em alta de
0,07%.
Na sexta, o dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,54%, sendo cotado
a R$ 1,8400 na venda e R$ 1,8380 na compra. Na semana, o dólar teve valorização
de 0,84%. No mês, a moeda americana perde 1,53% e no ano tem alta de 0,76%.
O mercado repercute nesta segunda, a decisão do Banco Popular da China de
permitir que o iuan se valorize ou desvalorize 1% todos os dias. O limite
anterior era de 0,5%.
- No anúncio feito pelo BC chinês, será permitida uma maior oscilação da
banda atualmente praticada no iuan, o que poderia levar a uma maior valorização
da divisa. Porém, ao mesmo tempo em que libera este movimento, o governo gera
uma desvalorização artificial, praticamente anulando os efeitos de curto prazo -
avalia um analista.
Na Europa, as Bolsa operam em alta nesta segunda. O Ibex, da Bolsa de Madri,
sobe 1,09%; o Dax, do pregão de Frankfurt, tem alta de 1,01%; o índice Cac, da
Bolsa de Paris, ganha 1,43% e o FTSE, da Bolsa de Londres, se valoriza
0,89%.
As Bolsas da Ásia fecharam em queda nesta segunda, refletindo preocupações
com a situação fiscal da Europa, especialmente a Espanha. A notícia do aumento
da faixa de flutuação do iuan, feita pelo BC chinês, não teve força para
impulsionar os pregões. A bolsa de Tóquio fechou com o índice Nikkei em queda de
1,74%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,44%, e o índice Kospi, da bolsa
de Seul, teve baixa de 0,81%. Na China, o índice Xangai Composto recuou
0,09%.
No mercado doméstico, o IBC-Br, indicador do Banco Central que é uma prévia
do PIB, mostrou que a economia brasileira encolheu pelo segundo mês consecutivo.
O indicador caiu 0,23% em fevereiro. Nos últimos 12 meses, o IBC-Br acumula alta
de 2,05% até fevereiro.
O resultado de vendas ao varejo nos EUA manteve o ritmo de crescimento em
março e veio acima das expectativas. O índice cheio ficou em 0,8%, frente a uma
projeção de 0,3%. As vendas ao varejo como um todo cresceram pelo décimo sétimo
mês consecutivo.
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