sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

CORRUPÇÃO: Arruda é transferido para sala menor na PF

Do blog do NOBLAT

Advogado diz que situação de governador afastado do DF é vexatória. Nova sala não tem janela, nem banheiro privativo.
De Eduardo Bresciani, do G1:

O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) foi transferido na tarde desta sexta-feira (19) para uma sala menor dentro das dependências da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde está preso desde o dia 11 de fevereiro. A informação foi divulgada por Thiago Bouza, um dos advogados de Arruda, e confirmada pela Polícia Federal.
Arruda estava antes em uma sala de 40 metros quadrados com cama, mesa com cadeiras e um banheiro privativo. Agora, o governador está em uma sala menor, que, de acordo com Bouza, teria 16 metros quadrados. Segundo o advogado, há apenas um beliche e o governador vai precisar ser acompanhado por agentes sempre que quiser ir ao banheiro. A sala não tem janela, nem ar condicionado e apenas um basculante faz a ventilação do espaço.
"É uma situação vexatória para um governador de estado", reclamou o advogado.

POLÍTICA: Lula diz que não participará de campanha onde houver palanque duplo

De O GLOBO on line

TRÊS LAGOAS (MS) - No tudo ou nada em busca de uma aliança nacional com o PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que está disposto a não apoiar até mesmo o PT nas disputas aos governos estaduais caso o seu partido force uma divisão nos palanques regionais, o que prejudicaria diretamente a campanha presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Após evento ao lado do governador do Mato Grosso do Sul, o peemedebista André Puccinelli, e do ex-governador do estado, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, Lula deixou claro que não participará de campanha em estados onde não se repetir a possível aliança com o PMDB.
"Não acredito muito na história de dois palanques. A gente tem que resolver o problema nacional, depois os estados "
- A gente tem que resolver o problema nacional, depois os estados. Mas se em algum estado não tiver possibilidade de construir uma aliança, o que vai acontecer é que o presidente da República não participará da campanha naquele estado - disse ele, após uma visita à fábrica de celulose da Fíbria/Votorantim, em Três Lagoas (MS).
- Não acredito muito na história de dois palanques - reiterou Lula, fazendo ainda um apelo a lideranças locais do PT: - Gastem os argumentos que tiverem que gastar para que possamos fazer uma aliança em todos os estados.
Em entrevista ao jornal "Estado de S. Paulo", publicada nesta sexta-feira, o presidente afirmou que Dilma também não poderá subir em dois palanques :
- O que pode acontecer é que uma candidata à Presidência tenha dois governadores apoiando, mas imaginar que ela pode subir em dois palanques é impossível. O que vai acontecer é que em alguns estados ela não vai poder ir - ressaltou Lula.
Lula diz que STF tem autoridade para decidir intervenção no DF
Sobre a especulação de que o governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), teria permanecido no cargo a pedido do governo federal, Lula desmentiu a informação. ( Ouça o que Lula disse sobre a conversa com Paulo Octávio )
- Ele já fez um desmentido. O problema é que quando vocês estabelecem uma nota, vocês não querem mudar. O que eu disse foi que o governo não podia tomar nenhuma decisão enquanto a Suprema Corte não decidisse o que vai acontecer com Brasília. Essa é a lógica. A Suprema Corte é que está com autoridade para dizer se vai ter ou não intervenção.
"Não existe vontade pessoal do presidente. E se ele não der opinião, melhor ainda"
Indagado se era a favor ou contra a intervenção, disse:
- Não existe vontade pessoal do presidente. E se ele (o próprio presidente) não der opinião, melhor ainda.
Depois de um discurso em que falou sobre a forma como o Brasil enfrentou a crise econômica do ano passado, com destaque à possibilidade de geração de empregos, fim da dívida com o FMI e o reflexo na auto-estima do brasileiro, o presidente falou sobre a informação de que ainda não havia respondido ao questionário sobre o mensalão do DEM , encaminhado pelo Superior Tribunal Federal (STF). ( Parecer da Procuradoria Geral da República defende que prisão de Arruda seja mantida )
- Isso é a Advocacia Geral da União que recebe, é o meu advogado. Quando ele preparar, a resposta estará lá. É a contribuição que queremos dar para o processo - disse ele.

POLÍTICA: Lula: ‘intervenção é decisão do STF’

Do blog do CLÁUDIO HUMBERTO

O presidente Lula voltou a afirmar nesta sexta-feira (19) que não vai dar palpites sobre o pedido de intervenção federal no Distrito Federal feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Segundo Lula, a decisão será do Supremo Tribunal Federa e não da "vontade pessoal" do presidente. Para Gurgel, há no governo do DF uma "verdadeira organização criminosa" comandada pelo governador afastado, José Roberto Arruda. Ainda não há data para o STF julgar o pedido de intervenção

POLÍTICA: PT decide apoiar redução de jornada de trabalho e plano de direitos humanos

Do POLÍTICA LIVRE

Em meio ao embate entre empresários e centrais sindicais sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o PT decidiu nesta sexta-feira apoiar formalmente a mudança caso vença a disputa para a Presidência da República nas eleições de outubro. Os delegados reunidos no congresso nacional da legenda incluíram na resolução com diretrizes para um futuro governo petista a defesa da jornada de 40 horas semanais. Inicialmente, o texto previa apenas a “construção de consenso” para a jornada de 40 horas. Os petistas, porém, modificaram a resolução para que o partido tenha o “compromisso com defesa de jornada de 40 horas semanais” caso se mantenha no poder federal. Os petistas também incluíram, na resolução, a defesa da reforma tributária com ênfase na taxação sobre grandes fortunas. O texto mencionava apenas a racionalização do sistema de impostos, mas o partido decidiu incluir a taxação de grandes fortunas para reforçar sua posição a respeito do tema.
Informações da Folha Online.

CONCURSO: Concursos públicos só para formação de cadastro de reserva podem ser proibidos

Projeto de lei do Senado que proíbe a realização de concurso públicoexclusivamente para a formação de cadastro de reserva está na Comissão deAssuntos Sociais (CAS) e poderá ser votado na próxima reunião, prevista paraquarta-feira (24.02.10). O projeto é de autoria do então Senador ExpeditoJúnior e, após votação da CAS, será examinado pela Comissão de Constituição,Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativa.
A proposta (PLS nº 369/08) determina que os editais de concursos públicosdeixem claro o número de vagas a serem providas. A medida, de acordo com otexto, será observada em concursos de provas ou de provas e títulos,promovidos pela administração direta da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios. Entretanto, será permitido manter em cadastro dereserva os candidatos aprovados em número excedente ao de vagas a serempreenchidas.
O relator da matéria na CAS, Senador Efraim Morais (DEM-PB), já apresentou parecer pela sua aprovação. O projeto esteve na pauta da última reunião dacomissão e foi concedida vista coletiva aos senadores.
Na opinião do autor, Expedito Júnior, a realização de concursos públicos semque haja qualquer vaga a ser preenchida contraria os princípios damoralidade, impessoalidade e eficiência ao criar nos candidatos falsasexpectativas de nomeação. Ele argumentou que maus administradores poderãovaler-se da não obrigatoriedade de nomear candidatos aprovados dentro donúmero de vagas quando alguém de sua predileção não for aprovado ou paraprejudicar aprovado que seja seu desafeto."Não faz o menor sentido, a nosso ver, a realização de concursos apenas paraformação de tais cadastros. Ou a Administração carece de novos quadros e,por isso, promove concurso, ou não estando necessitada de mais servidores,falta-lhe interesse legítimo para deflagrar o processo seletivo", argumenta Expedito Júnior na justificação da proposta.
O autor lembra que em recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foideterminada a obrigatoriedade de provimento dos cargos anunciados em editalde concurso público. Na decisão, o Ministro Marco Aurélio Mello observou que"a Administração Pública não pode brincar com o cidadão, convocando-o paraum certame e depois, simplesmente, deixando esgotar o prazo de validade doconcurso sem proceder às nomeações".
Para o relator, Senador Efraim Morais, é injustificável a publicação deeditais de processos seletivos para provimento de cargos para os quais nãoexistem vagas. O senador ressaltou que os candidatos ficam com falsasexpectativas, bem como assumem despesas com gastos na preparação para asprovas. Efraim também observou que há desembolso de dinheiro público para aremuneração das bancas examinadoras selecionadas, o que, segundo ele, nocaso de não haver vagas a serem preenchidas, atenta contra a probidade nagestão dos recursos públicos.

GERAL: Acerte o seu aí

Amanhã, à meia-noite, termina o horário de verão.

POLÍTICA: Por Dilma, diretórios Estaduais do PT perdem autonomia

Do blog do NOBLAT

Foi referendada uma resolução no 4° Congresso Nacional do PT permitindo a intervenção da Executiva Nacional da sigla nos diretórios Estaduais.
A medida visa impedir que o lançamento de candidaturas ou a formulação de alianças que possam prejudicar a corrida da ministra Dilma Rousseff à presidência sejam feitas.
Com a ação, a Executiva ganha mais poder de fogo na negociação da aliança com partidos como o PMDB, que exige a supressão de candidaturas petistas em alguns Estados para que seu candidato seja o único representante da base.
Há situações assim, por exemplo, no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, onde tanto o PT quanto o PMDB possuem pré-candidatos ao governo.
Com o referendo da resolução, que consta no programa do PT intitulado 'A Grande Mudança', independente da vontade do Estado, quem autoriza ou não a candidatura vai ser a Executiva nacional do PT, que deve atender pleitos de aliados visando garantir apoio para Dilma.
Durante o Congresso, uma grupo de petistas ainda tentou garantir a autonomia dos Estados no lançamento de candidatos ou na definição de alianças. A proposta, contudo, foi derrotada.
“Se não for assim (com a Nacional dando a última palavra), o PT vira uma federação de partidos autônomos”, disse o secretário geral do partido, José Eduardo Cardozo (SP).

MUNDO: Lula fará ‘investimentos’ internacionais

Do blog do CLÁUDIO HUMBERTO

O presidente Lula, o caridoso, vai anunciar na próxima semana investimentos em Cuba, Haiti e El Salvador. Em Cuba, na quarta (24), Lula deve anunciar o repasse de cerca de US$ 300 milhões para a modernização do Porto de Mariel, em Havana. Na ocasião, segundo o Planalto, ele terá um rápido encontro com Fidel Castro. No Haiti, onde estará na quinta (25), Lula também anunciará a liberação de recursos, mas o valor ainda não foi definido. Já em El Salvador, onde estará no dia seguinte (26), Lula anunciará mais um crédito de US$ 300 milhões para a renovação da frota de ônibus no país.
Comentário: O Brasil, sendo, como é, um país rico, onde não há miséria, onde ninguém passa fome, onde não há filas em hospitais públicos, onde ninguém morre de dengue, tuberculose ou meningite, onde existem escolas públicas de qualidade em todos os níveis, onde não há desemprego e nem desempregados, onde todos têm uma casa para morar, deve, realmente, doar o excedente da sua riqueza para os países mais pobres do continente americano.
Viva Lula, o dadivoso (com o dinheiro dos outros...)!!!

GERAL: RJ - Resgatadas as pessoas de veleiro naufragado

Do BAHIA NOTÍCIAS

Foram resgatadas com vida todas as 64 pessoas que estavam a bordo do veleiro Concórdia, que naufragou em uma região distante cerca de 550 km do litoral do Rio de Janeiro. A informação é do Comando do 1º Distrito Naval da Marinha, que foi acionado por volta das 17h de quinta-feira (18), quando recebeu um sinal de emergência do veleiro. A Marinha não informou quantos são tripulantes, estudantes ou professores do navio, que faz parte de um programa escolar de uma instituição de ensino canadense, o West Island College International.

GERAL: Peugeot convoca para recall do modêlo 307

A Peugeot está convocando os proprietários de veículos modelo 307 para um recall no programa de gestão da iluminação externa do veículo, de modo a evitar um apagamento dos faróis sem o comando do condutor, o que poderá causar sérios acidentes nas ruas e, principalmente, nas estradas à noite.

MUNDO: AIEA afirma que Irã pode fabricar arma nuclear

De O FILTRO
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) suspeita que o Irã esteja fabricando mísseis nucleares. A desconfiança teria sido relatada em um documento secreto elaborado pela agência da ONU que vazou para a imprensa internacional. De acordo com reportagem do Estado, o estudo relata ter “vastas e confiáveis informações” sobre o suposto programa nuclear iraniano. “Elas causam preocupação sobre a existência, no passado e no presente, de atividades nucleares sigilosas com objetivo de desenvolver uma carga nuclear para mísseis”, diz o documento. Caso a suspeita seja confirmada, a acusação provaria que o programa nuclear iraniano tem fins militares, diferentemente do que assegura Teerã.

MUNDO: Contrariado com encontro entre Dalai Lama e Obama, governo chinês convoca embaixador americano em Pequim

De O FILTRO
Por causa do encontro entre o líder espiritual do Tibete Dalai Lama com o presidente americano Barack Obama ocorrido ontem, o governo chinês convocou hoje uma reunião com o embaixador americano em Pequim. De acordo com reportagem do jornal espanhol El Pais, o objetivo é apresentar de uma queixa formal contra o encontro. Segundo nota emitida pelo porta voz do vice ministro de Relações Exteriores da China, a reunião entre Obama e Dalai Lama “viola a aceitação americana de que o Tibete é parte da China e que os Estados Unidos não apóiam sua independência”. O comunicado acusou também Washington de violar gravemente os princípios que regem as leis internacionais e pediu que os Estados Unidos deixem de interferir nos assuntos internos da China.

POLÍTICA: Dirceu afirma que terá função oficial na campanha de Dilma

De O FILTRO
De acordo com nota publicada no Blog do Josias, na corrida pela eleição presidencial da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, José Dirceu terá um cargo oficial na campanha da petista. A declaração foi dada pelo próprio Dirceu. “Vou ter função oficial na campanha, mas ainda não sei o que vou fazer”, afirmou, durante 4o Congresso do PT em Brasília. Quando perguntado se a declaração não prejudicaria a candidatura da ministra, o ex-chefe da Casa Civil disse não tirar votos de Dilma.

POLÍTICA: Comissão que analisará pedidos de impeachment de Arruda será instalada hoje

De O FILTRO
A Câmara Legislativa do Distrito Federal deverá instalar hoje a comissão que sera responsável pela análise dos quarto pedidos de impeachment que tramitam na Casa contra o governador licenciado José Roberto Arruda. De acordo com reportagem da Folha, para serem aprovados os processos precisam de votos favoráveis de 16 dos 24 parlamentares. A previsão é de que os processos de impeachment sejam julgados em até 40 dias no plenário. Além da instalação, os deputados distritais devem definir ainda hoje o comando da comissão, que será formada por cinco parlamentares.

POLÍTICA: Pinheiro foi traído pela palavra

Do POLÍTICA HOJE

Como a possibilidade de o PT ter uma vaga na chapa do governador Jaques Wagner ser praticamente zero, o secretário de Planejamento, deputado federal licenciado Walter Pinheiro, deve mesmo tentar a reeleição. Pinheiro, que vinha dizendo que não tentaria um quinto mandato, foi traído pelas próprias palavras. Já tinha até a quem apoiar para federal: o secretário de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence. Agora, vai ter de disputar votos com ele...ou não. Segundo Afonso, os votos de Pinheiro estão mais em Salvador e na Região Metropolitana. “O meu trabalho à frente da Sedur teve uma boa capilaridade no interior”. (Cíntia Kelly )

HUMOR

Do POLÍTICA HOJE
Sponholz

POLÍTICA: Na TV, Ciro confirma disputa à Presidência

Do POLÍTICA HOJE
No programa gratuito do Partido Socialista Brasileiro (PSB), apresentado na noite desta quinta-feira (18) em rede nacional de TV, o deputado federal Ciro Gomes (CE), fez questão de explicitar duas mensagens políticas. A primeira foi a confirmação de que está presente, com os dois pés, na corrida sucessória para a Presidência da República. A segunda foi um recado para a pré-candidata petista, Dilma Rousseff. Disse que ninguém é melhor que ele para dar continuidade ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nada foi explícito, porque a legislação eleitoral ainda não permite fazer campanha. Mas os sinais estavam lá, bem claros. Escolhido para fazer a apresentação do programa, no lugar do presidente do partido, Eduardo Campos (PE), Ciro entrou em cena, com seu estilo decidido, elogiando o governo.
"Sob a liderança extraordinária do presidente Lula, o Brasil conquistou grandes avanços", afirmou. "Pela primeira vez o governo federal dedicou a atenção e os recursos necessários para atender o nosso povo que mais precisa. E assim nasceram, por exemplo, a política de aumento real do salário mínimo, a ampliação do crédito popular e o Bolsa-Família." As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Na opinião de Ciro, as mudanças foram possíveis graças, sobretudo, à vontade do presidente Lula, que muitas vezes teria sido abandonado por amigos e aliados. Mas nunca por ele, ex-ministro da Integração Nacional do governo: "Eu e o meu partido sempre estivemos firmes ao lado desse projeto liderado por Lula, principalmente nos momentos mais difíceis."
Feito esse alinhamento com Lula, que, segundo pesquisas de opinião pública, tem um índice pessoal de aprovação em torno de 80%, Ciro enfatizou que o desafio do País agora é "consolidar as conquistas" e encarar as tarefas que ainda precisam ser cumpridas. Dito isso, apresentou o PSB, representado por ele, como "a opção do futuro", com boas ideias para "preservar o legado de Lula".
Além de tentar arrebatar a bandeira de Dilma, apresentada como sucessora oficial de Lula, o ex-ministro também criticou o tom de plebiscito que o PT tenta imprimir à disputa presidencial. "Esse clima de Corinthians e Palmeiras, de Fla-Flu partidário, que leva o cidadão e eleitor a votar no partido A com medo do partido B e não pelas suas propostas, e vice versa, é ruim para o Brasil e muito arriscado para o projeto que estamos construindo", disse.
No papel de mestre de cerimônias, Ciro apresentou as experiências de governo conduzidas pelo PSB em Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Falou de São Paulo apenas de maneira indireta, lembrando que, uma vez que a Região Nordeste cresce num ritmo superior à média nacional, diminui o número de pessoas que saem de lá em busca de emprego no Sul e Sudeste. No fim, disse que, entre olhar para o passado e elogiar o presente, prefere encarar o futuro. Em outras palavras: se vê como terceira via.

POLÍTICA: Geddel questiona: “O DEM de Pernambuco é diferente do DEM da Bahia?”

Do POLÍTICA LIVRE

Em telefonema agora há pouco ao Política Livre, o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), pré-candidato do PMDB ao governo estadual, questionou a resposta dada pelo governador Jaques Wagner (PT) às comparações que são feitas entre a Bahia e Pernambuco. Em entrevista hoje, o governador disse que os gestores que passaram por Pernambuco foram mais responsáveis com o estado e deixaram diversas obras que permitem a atração de empresas.
O ministro afirmou que grande parte dos governadores que passaram pelo governo de Pernambuco, nos últimos 40 anos, são do PFL, atual DEM. “Marco Maciel, Roberto Magalhães, Mendoncinha. Todos do PFL. O DEM de Pernambuco é diferente do DEM da Bahia?”, questionou.
O peemedebista indagou ainda se entre os governantes baianos considerados irresponsáveis pelo governador estão os ex-governadores Otto Alencar, César Borges e Waldir Pires, aliados do petista, sendo os dois primeiros cotados para compor a chapa de Wagner. “César foi irresponsável? Otto foi? Waldir? Eu quero que ele me responda. Ou ele que vai ser o juiz?”, provocou. (Thiago Ferreira)

POLÍTICA: Presidente diz que “é impossível” Dilma subir em dois palanques

Do POLÍTICA LIVRE

Em outro trecho da entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo, dedicado à montagem dos palanques estaduais de Dilma, Lula revela-se preocupado com os desencontros do PT com o PMDB. Menciona Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país. Uma praça em que os dois carros-chefes do consórcio governista ainda não chegaram a um acordo.
Faz uma declaração que deve deixar de cabelos hirtos a turma do PMDB: “Imaginar que Dilma possa subir em dois palanques é impossível”. Se estiver se referindo apenas a Minas, vá lá. Se o raciocínio for válido também para praças como Bahia e Pará, vai dar chabu.
Leia mais trechos da entrevista no blog do jornalista Josias de Souza.

DIREITO: Lula silencia há 3 meses sobre mensalão

Do POLÍTICA LIVRE

Há mais de três meses o STF (Supremo Tribunal Federal) aguarda respostas do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva a perguntas sobre o conhecimento dele dos fatos apontados na ação penal do mensalão e sua relação com os réus no processo. As questões foram elaboradas pelo Ministério Público Federal, que é o autor do processo em andamento no STF sobre a suposta compra de apoio de partidos e políticos pelo PT entre 2002 e 2005. Informações da Folha Online.

SAÚDE: SESAB confirma 4ª morte por meningite el Salvador

Do BAHIA NOTÍCIAS

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) confirmou nesta quinta-feira (18) a quarta morte por meningite este ano em Salvador. A vítima é um morador de Itapuã, de 24 anos, morto na terça-feira de Carnaval, depois de dar entrada em um posto de saúde do bairro. Em toda a Bahia, em 2010, já foram registrados 27 casos da forma mais grave da doença e cinco óbitos. Na campanha de vacinação iniciada pelo governo do estado antes do Carnaval, apenas crianças com menos de 5 anos são contempladas. A expectativa é a de que 1,3 milhão delas - 300 mil apenas na capital - sejam imunizadas até o fim do ano.

GERAL: Leia o Jornal da Metrópole on line

Do BAHIA NOTÍCIAS
LUCRO FÁCIL DAS CLÍNICAS DE MEDICINA DO TRABALHO

A edição desta semana do Jornal da Metrópole destaca a atuação irregular de algumas clínicas de medicina do trabalho. A matéria de capa informa que alguns desses estabelecimentos "ganham cerca de R$ 85,8 mil mensais para realizar exames admissionais ineficientes, com consultas que não duram nem cinco minutos. O lucro é ainda mais facilitado porque muitas empresas não contratam médicos para zelar pela saúde dos funcionários". A publicação também traz reportagens sobre o diretor exonerado do Colégio Odorico Tavares e da falta de fiscalização com relação ao Estatuto do Carnaval.

POLÍTICA: Souto sobre Wagner:"E o que foi que ele fez?"

Do BAHIA NOTÍCIAS

O presidente do Democratas na Bahia, Paulo Souto, classificou como um “escárnio com os baianos” as declarações do governador Jaques Wagner, na abertura dos trabalhos do Legislativo estadual, de que quer transformar a Bahia na “locomotiva do nordeste”. Souto afirmou, em nota enviada ao Bahia Notícias, que foi no atual governo “que a liderança baiana na região, até então incontestável, passou a ser ameaçada por Pernambuco e Ceará”. Sobre a questão dos portos, o ex-governador lembrou que esses são de responsabilidade federal e na Bahia, há mais de uma década, são comandados por forças adversárias ao seu grupo político. “Desde 2003 o Porto de Salvador dá sinais de saturação, mas o governo do PT, com a sua tradicional indefinição, não toma qualquer providência para viabilizar sua revitalização. Nem o terminal de contêineres nem a construção de novos berços nos Portos de Salvador e Aratu eles conseguiram iniciar”, disse. Souto foi além: “Levamos infra-estrutura para espalhar indústrias de calçados, de informática e de celulose pelo interior do estado. E o que foi que ele fez? Qual foi o empreendimento que ele trouxe ou está trazendo para a Bahia? Nenhum. Ao contrário, o governador Wagner frustrou os baianos ao prometer fábrica de automóvel japonesa, refinaria venezuelana, indústria de avião espanhola e linhas de montagem de chips asiáticos que jamais vieram para a Bahia”, declarou.
Comentário: ... como diria o cidadão "do povo": "é o roto falando do rasgado"...

DIREITO: STF confirma decisão que obriga gratuidade de transporte interestadual para idosos

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, em julgamento ocorrido nesta quarta-feira (17), decisão na Suspensão da Segurança (SS 3052) pedida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para garantir a gratuidade e o desconto de meia passagem no transporte interestadual de passageiros idosos, em cumprimento ao artigo 40 do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003).
Os ministros presentes à sessão ratificaram, em agravo regimental, a decisão do ministro Gilmar Mendes de suspender os efeitos de um mandado de segurança deferido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O processo no TRF-1 suspendeu a gratuidade das passagens até que uma ação contra o artigo 40 do Estatuto ajuizada pela Associação Brasileira das Empresas de Transportes Terrestres de Passageiros (Abrati) na Justiça Federal tenha seu mérito julgado.
A decisão do STF obriga – até o julgamento final da ação ordinária que tramita no TRF-1 – o cumprimento do artigo 40 do Estatuto, que determina a obrigatoriedade de reserva de duas vagas gratuitas por ônibus para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. O mesmo trecho da lei estabelece desconto de 50% no preço das passagens para os demais idosos que excederem as vagas gratuitas.

DIREITO: STF - Análise de denúncia contra senadora Rosalba Ciarlini é suspensa para aguardar desempate

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na sessão de hoje (18) o julgamento do Inquérito (Inq 2646) no qual o Ministério Público denuncia a senadora Rosalba Ciarlini Rosado (DEM-RS), em razão de protocolo de intenções assinado quando ela era prefeita de Mossoró (RN), que permitiu a construção de um estacionamento pelo município para ser utilizado por um supermercado. Entretanto, o julgamento não foi concluído. Em razão de empate (4 a 4), o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, decidiu aguardar os votos dos ministros Celso de Mello, Eros Grau e Ricardo Lewandowski.
Segundo o Ministério Público, a conduta caracterizaria o crime previsto no artigo 1º, inciso II, do Decreto-Lei nº 201/67. Segundo esse dispositivo, é crime de responsabilidade dos prefeitos municipais a utilização indevida, em proveito próprio ou alheio, de bens, rendas ou serviços públicos. Na denúncia, é dito que não se pode equiparar a conduta dos denunciados à concessão de patrocínio para atividades culturais ou instalação de parques industriais porque tais benefícios seguem regras previamente estabelecidas pelo poder público, permitindo o acesso de qualquer interessado que preencha os requisitos necessários.
O município gastou R$ 3.832,50 na pavimentação asfáltica de uma área de 1.150 metros quadrados, no centro da cidade, em 2000. Em contrapartida, o sócio-gerente do Supermercado Mercantil Rebouças, José Júnior Maia Rebouças, comprometeu-se a gerar 120 empregos diretos, recrutando a mão-de-obra preferencialmente entre moradores da cidade. O julgamento foi retomado hoje com o voto-vista do ministro Joaquim Barbosa, que divergiu do relator, ministro Carlos Ayres Britto, que, na sessão do dia 6 de agosto de 2009, votou pela rejeição da denúncia. Barbosa citou trecho da denúncia em que o MP afirma que, se o objetivo da então prefeita era desenvolver a economia municipal, poderia fazê-lo de forma transparente e impessoal, em procedimento dirigido a todos os comerciantes indistintamente.
“Diferentemente do pensamento do ilustre relator, entendo que os fatos narrados na denúncia são sim subsumíveis ao tipo penal previsto no inciso II do artigo 1º do Decreto-Lei 201/67. Com efeito, ainda que se aceite a premissa de que a denunciada teve como objetivo promover o desenvolvimento econômico de Mossoró, contribuindo para uma melhor qualidade de vida da população – como consta das considerações expostas no tal protocolo de intenções –, não há como negar o fato de que as obrigações assumidas pela municipalidade beneficiariam uma única pessoa em detrimento de todas as demais que, eventualmente, tivessem interesse em estabelecer-se na localidade, com os mesmos incentivos”, afirmou Joaquim Barbosa.
Acompanharam a divergência aberta por Barbosa a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, o vice-presidente do STF, ministro Cezar Peluso, e o ministro Marco Aurélio. A ministra Cármen Lúcia afirmou que ficou convencida de que a área pavimentada é uma garagem privativa do supermercado, o que demonstra uma aliança entre o interesse público e interesses particulares. O ministro Peluso salientou que o caráter criminoso típico do fato decorre da confusão entre impessoalidade e pessoalidade e entre interesse público e interesse do público. “Na verdade o que houve foi o favorecimento de uma atividade empresarial privada, ainda que tenha havido um interesse do público que, nesse caso, converge com o interesse do empresário”, explicou. Para o ministro Marco Aurélio, “se esta espécie de mesclagem do público com o privado vingar, nós teremos uma situação, quanto ao trato da coisa pública, de verdadeira Babel”.
Acompanharam o relator, votando pelo arquivamento da denúncia, os ministros Dias Toffoli, Ellen Gracie e o presidente, ministro Gilmar Mendes. Para esta corrente, não há, na descrição dos fatos pelo Ministério Público, qualquer conduta penal relevante a justificar a instauração da ação penal contra a senadora. A ministra Ellen destacou que a área particular asfaltada não é de uso exclusivo do supermercado, estando à disposição da população, além do valor ínfimo da obra. O ministro Dias Toffoli ressaltou que o valor da obra já foi, com certeza, ressarcido aos cofres públicos pelo empreendimento, que gerou empregos e impostos para a municipalidade. Ele ressaltou que é obrigação do poder público promover o desenvolvimento econômico do município.
O ministro Gilmar Mendes ressaltou que a concessão de incentivos deste tipo é prática nacional corrente na Administração Pública para que empresas se instalem em determinada região, gerando empregos e desenvolvimento. O presidente do STF alertou que não se deve receber denúncia quando se sabe que a condenação não será possível, como no caso em questão, em que o processo torna-se a pena. “Isto fere um outro princípio da Constituição, que é o princípio da dignidade da pessoa humana. Parece-me que não faz nenhum sentido receber uma denúncia apenas para dar exemplo, quando se sabe que a condenação não virá. A pena já está no recebimento da denúncia”, concluiu.

DIREITO: STJ - Fiadores que não participaram do pacto moratório não respondem pela execução do acordo

A existência de acordo formulado entre locadora e locatário parcelando os aluguéis vencidos que foram cobrados na ação de despejo é suficiente para caracterizar a moratória. Logo, se os fiadores não participaram do pacto moratório, que não foi comprido pelo locatário, não podem responder pela execução do acordo. A decisão é da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que deu provimento ao recurso de dois fiadores para restabelecer sentença de primeiro grau.
No caso, a locadora ajuizou ação de despejo por falta de pagamento cumulada com rescisão e cobrança dos débitos locatícios contra o locatário. Os pedidos foram julgados procedentes para condenar o locatário a pagar à locadora a importância de mais de R$ 3 mil, atualizada em julho de 2002.
Em garantia ao contrato de locação, os fiadores ofereceram, como caução, imóvel de sua propriedade. Com fundamento no artigo 38, parágrafo 1º, da Lei n. 8.245/91, a locadora ajuizou ação de execução de título extrajudicial – escritura pública de caução de bem contra os garantidores –, pretendendo receber o valor declarado na ação de despejo combinada com cobrança.
No curso da demanda, a locadora apresentou um documento no qual firmava acordo com o locatário sobre os valores cobrados na ação, os quais, atualizados, atingiam a quantia de mais de R$ 5 mil, calculada para o mês de fevereiro de 2003, sendo certo que o locatário pagaria 20 parcelas mensais, atualizáveis e sucessivas – juros de 1% ao mês e correção monetária pelo IGP-M, de R$ 300,00, com vencimento a partir de março de 2003. Também nos termos do referido acordo, a caução permaneceria vigente até a quitação efetiva de tais débitos, quando então a execução deveria ser extinta.
Descumprido o mencionado pacto, a locadora emendou a peça inaugural, pedindo a inclusão no pólo passivo do locatário, em substituição aos fiadores, bem como requereu a intimação destes. Deferidos os pedidos e procedidas tais alterações, o juiz de direito determinou a penhora do imóvel dado em garantia. Constrito o bem, os fiadores ofereceram embargos à execução, que foram julgados procedentes ao entendimento de que o acordo firmado entre locatário e locadora sem anuência dos fiadores caracteriza a moratória, extinguindo a fiança, nos termos do artigo 838, inciso I, do Código Civil de 2002.
Inconformada, a locadora apelou da sentença. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) deu parcial provimento à apelação por entender que os fiadores hão de responder pelos aluguéis e encargos contratuais que já se encontravam vencidos na data em que firmado o acordo, pois os fiadores não se exoneram destes pagamentos, já que respondem à obrigação que assumiram em contrato.
Irresignados, os fiadores recorreram ao STJ sustentando que a novação extingue as garantias da dívida, no caso, a fiança. Assim, não há como exigir as prestações pactuadas no contrato de locação, bem como as obrigações que se originaram da novação, da qual não participaram os fiadores, tanto mais quando reconhecida a ocorrência da moratória pelo Tribunal de origem.
Ao decidir, o ministro Og Fernandes destacou que é pacífico no STJ o entendimento segundo o qual o parcelamento da dívida, com prorrogação do prazo além do vencimento da obrigação, concedida pelo locador à locatária, sem anuência dos fiadores, caracteriza a moratória a que se refere o artigo 1.503 do Código Civil de 1916.

DIREITO: STJ - É legal prisão feita em flagrante por guardas municipais

É perfeitamente legal a prisão efetuada por guardas municipais, ainda que tal atividade não esteja inserida no rol de suas atribuições constitucionais, por ser ato de proteção à segurança social. A conclusão é da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, ao negar habeas corpus a condenado por tráfico de drogas em São Paulo, por meio do qual a defesa pedia a nulidade do processo e da sentença condenatória, sustentando a ilegalidade da prisão feita por guardas municipais.
No habeas corpus dirigido ao STJ, a defesa alegou constrangimento ilegal consistente na prisão feita por autoridade incompetente, fator que vicia todo o processo. Em liminar, já haviam pedido que fosse declarado nulo o processo, bem como o decreto condenatório. Requereram, ao final, o relaxamento da prisão.
A liminar foi indeferida pelo ministro Arnaldo Esteves Lima, relator do caso. Ao examinar o mérito, agora pela Turma, a prisão foi mantida. “Eventual irregularidade praticada na fase pré-processual não tem o condão de inquinar de nulidade a ação penal, se observadas as garantias do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, restando, portanto, legítima a sentença condenatória”, asseverou o ministro.
O relator observou que, mesmo não sendo a prisão atribuição dos guardas municipais prevista constitucionalmente, trata-se de ato legal, em proteção à segurança social, razão pela qual não resta eivada de nulidade.
Segundo lembrou o ministro, a constituição estabelece, no artigo 144, parágrafo 8º, que os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme disposição da lei, e o artigo 301 do Código de Processo Penal prevê a prisão de qualquer um encontrado em flagrante. “Se a qualquer do povo é permitido prender quem quer que esteja em flagrante delito, não há falar em proibição ao guarda municipal de proceder à prisão”, concluiu Arnaldo Esteves Lima.

DIREITO: STJ - Falta de aceite em duplicata não impede execução

Duplicatas sem aceite podem perfeitamente ser executadas, desde que venham acompanhadas de outras provas que demonstrem a entrega e o recebimento da respectiva mercadoria. O entendimento é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deu provimento a um recurso especial impetrado pelo Posto Brasal Ltda., rede de postos de gasolina do Distrito Federal.
A empresa moveu uma ação de execução de duplicata contra seu devedor no valor de R$ 3.839,35. O pagamento refere-se à compra de mercadorias já entregues.
A duplicata foi protestada, e a empresa apresentou também comprovante de entrega das mercadorias. No entanto, o processo foi extinto na primeira instância e permaneceu assim após decisão, em sede de recurso, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
Em ambos os casos, a duplicata não foi considerada “título hábil” para proceder a execução, já que não tinha “aceite”, item tido como obrigatório, de acordo com interpretação do Código de Processo Civil (CPC).
A questão, então, foi levada ao STJ. O relator, ministro Luis Felipe Salomão, votou pelo provimento do recurso impetrado pela rede de postos de gasolina. Segundo ele, a jurisprudência do STJ é pacífica quanto à validade das duplicatas sem aceite.
Para o ministro Salomão, quando não assinada, a duplicata serve apenas para mostrar que houve uma venda a prazo. Se protestada, ela enseja ação executiva sempre que vier acompanhada de documentos que comprovem a efetiva prestação do serviço. A Quarta Turma acolheu esse entendimento, seguindo por unanimidade o voto do relator.

DIREITO: STJ considera legal busca e apreensão dos HDs do Banco Opportunity

Por maioria de votos, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a legalidade da busca e apreensão dos discos rígidos (HDs) dos computadores da sede do Banco Opportunity S/A realizada durante a ‘Operação Chacal’, deflagrada em 2004 pela Polícia Federal (PF).
Segundo o relator, ministro Arnaldo Esteves Lima, o ato de busca e apreensão não apresenta nenhuma ilegalidade, pois foi realizado em conformidade com os artigos 240 e 243 do Código de Processo Penal (CPP).
“No caso dos autos, verifica-se que os requisitos foram cumpridos e que existiam fundados indícios da existência de provas relativas à investigação em curso contidas no servidor do Banco, o que justifica a medida, embora não tenha sido expressa quanto ao 3º andar do mesmo prédio”, entendeu o relator. Os ministros Felix Fischer e Laurita Vaz seguiram o entendimento do ministro Arnaldo Esteves Lima.
Em sua decisão, o relator destacou que, ainda que o mandado não tenha feito uma referência precisa do local a ser realizada a busca, ele autorizava a diligência em outro local do mesmo prédio, desde que a apreensão dos objetos fosse realizada pela fundadas suspeitas de relacionarem-se ao crime em investigação.
Quanto ao risco de indevida violação do sigilo bancário dos clientes do banco, levantado pela defesa de Daniel Dantas, proprietário do Opportunity, o ministro Arnaldo Esteves Lima ressaltou que, com as atuais ferramentas de informática, é perfeitamente possível fazer a separação dos dados de um HD por meio digital, evitando-se a eventual quebra do sigilo de dados.
Entenda o caso
Dantas é investigado no curso da ‘Operação Chacal’ e ‘Satiagraha’, realizadas pela PF. A primeira ocasionou a apreensão dos HDs, na sede do Opportunity, A segunda, ainda em curso, apura possíveis crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.
Ocorre que no curso da ‘Operação Chacal’, Dantas interpôs apelação contra a decisão que deferiu a busca e apreensão dos HDs. Pediu, ainda, ao juízo de primeiro grau a sustação da medida, sustentando a sua ilegalidade. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, ao analisar a questão, reconheceu a sua legalidade e determinou medidas para assegurar para o acesso aos dados.
No STJ, a defesa de Dantas ao sustentar a ilegalidade do mandado de busca e apreensão, alegou que os HDs foram apreendidos em local não contemplado no mandado judicial e que havia risco de indevida violação do sigilo bancário dos clientes do banco que estão sob investigação e têm dados nos discos rígidos apreendidos.

DIREITO: STJ - Processo administrativo disciplinar é desnecessário para exoneração em estágio probatório

Para que um servidor em estágio probatório seja exonerado do cargo devido à apuração de que não está apto ao exercício das suas funções não é necessária a instauração de processo administrativo disciplinar. O exigido, nesse tipo de caso, é que a exoneração “seja fundamentada em motivos e fatos reais e sejam asseguradas as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório”. Com base nesse entendimento, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou provimento a recurso em mandado de segurança interposto por um investigador de polícia de São Paulo, exonerado em tais circunstâncias.
O investigador argumentou que houve ilegalidade em sua exoneração, uma vez que esta aconteceu de forma sumária e que ele não respondeu a processo administrativo disciplinar. O servidor foi demitido por violação ao artigo 1º da Lei Complementar paulista n. 94/86, que trata da carreira de policial civil do quadro da secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Segundo o artigo, uma das prerrogativas para ingresso na carreira é ter conduta ilibada na vida pública e privada. M.A.C., no entanto, figurou com réu em processo criminal na época do estágio.
Como argumento para questionar a nulidade da exoneração, ele confirmou que foi absolvido do processo por insuficiência de provas. Apesar disso, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) considerou que a absolvição não tem influência na esfera disciplinar, em face da independência das instâncias administrativa e criminal. Sobretudo porque sua saída do cargo ocorreu pelo fato de não cumprir com o que estabelece a Lei - no tocante à conduta ilibada.
Simplificação
Para a relatora do processo, ministra Laurita Vaz, a jurisprudência do STJ e do Supremo Tribunal Federal (STF) são a de ser possível fazer a avaliação do estágio probatório em procedimento simplificado, como foi adotado no caso. Além disso, assim que foi instaurado procedimento administrativo relativo à avaliação do seu estágio probatório, o policial foi notificado pessoalmente para oferecer resposta escrita sobre os fatos a ele impugnados – defesa que apresentou dois dias depois. Sua exoneração foi homologada após avaliação e votação do procedimento por parte do Conselho da Polícia Militar de São Paulo, que entendeu que o impetrante não preenchia os requisitos elencados na lei para ser confirmado na carreira.
“Dessa forma, inexiste qualquer ilegalidade na condução do procedimento administrativo para a não confirmação do impetrante ao cargo, o que afasta também suas alegações de não ter sido observado o devido processo legal, com o contraditório e a ampla defesa que lhe são inerentes”, afirmou a ministra Laurita Vaz.

DIREITO: TSE pede taxa única para doação por meio de cartão de crédito

Os ministros Arnaldo Versiani e Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediram à Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) que fixe em um valor único, e mais baixo possível, a taxa a ser cobrada nas doações feitas a partidos e candidatos por meio de cartão de crédito, nas eleições de 2010.O tema foi discutido em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (18) em Brasília com a Abecs e com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A reunião foi marcada para esclarecimentos de alguns pontos levantados por partidos políticos na audiência pública que discutiu, no TSE, no último dia 4, a minuta da instrução sobre doação por meio de cartão de crédito. No encontro, o ministro Versiani, relator das instruções das eleições 2010, indagou as entidades sobre a possibilidade de os recursos doados serem disponibilizados aos partidos e candidatos em prazo menor do que o convencional. Versiani ressaltou, também, que os candidatos e partidos têm de ter acesso à identificação dos doadores para que possam prestar contas à Justiça Eleitoral.
Extrato
Tendo em vista que os candidatos só podem contrair dívidas eleitorais até o dia da eleição, o ministro Henrique Neves pediu às administradoras que os candidatos tenham acesso a extrato de recursos doados até o dia do pleito e que estarão disponíveis posteriormente, para que possam planejar os seus gastos. Tanto a ABECS quanto a Febraban demonstraram ser possível atender as solicitações dos ministros. Uma nova reunião sobre este tema deve ser realizada nos próximos dias. O Plenário do TSE tem de aprovar as instruções das eleições 2010 até o dia 5 de março.

DIREITO: TST - Norma coletiva pode reduzir, mas não suprimir intervalo intrajornada

Converter o período destinado ao intervalo não usufruído de 30 minutos diários em remuneração através de pagamento de bonificação-lanche não é um ajuste coletivo que possa ser reconhecido pela Justiça do Trabalho, mesmo se tratando de categorias cujas atividades ocorram em condições especiais, como as relacionadas a transporte coletivo urbano. A Seção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho restabeleceu sentença que manda pagar, acrescido de 50%, o valor referente ao tempo de intervalo para descanso não usufruído.
Para a SDI-1, o acordo colocado em prática pela empresa Executiva Transportes Urbanos Ltda. representa uma ofensa à proteção da saúde e da segurança do trabalhador, considerados princípios irrenunciáveis, conforme o novo entendimento expresso na Orientação Jurisprudencial 342. O ministro Aloysio Corrêa da Veiga, relator do recurso de embargos, esclarece que a atual orientação, revisada recentemente, em novembro de 2009, “apenas possibilita dar validade a um intervalo menor para a categoria, mas não admitiu a supressão”.
Direito irrenunciável
O cobrador reclamou e conseguiu que a 2ª Vara do Trabalho de Santos atendesse a seu pedido quanto ao intervalo. Além disso, ele ainda pretendia, mas não conseguiu, reconhecimento de rescisão indireta, porque a empresa o havia desviado de função, colocando-o como vendedor de bilhetes, em local inseguro, com grande quantidade de assaltos, sem nenhum treinamento ou proteção, e sujeito a intempéries. Para o trabalhador, a mudança representava falta grave patronal. Para a Vara de Santos, porém, não era caso de rescisão indireta, pois a transferência foi prevista em negociação coletiva da categoria.
No entanto, após recurso da empregadora, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) retirou o pagamento com acréscimo da condenação imposta à empresa. Com recurso ao Tribunal Superior do Trabalho para reverter a situação, o trabalhador inicialmente não obteve êxito, pois a Terceira Turma manteve o posicionamento do Tribunal Regional, considerando válida a cláusula coletiva que prevê, em jornada ininterrupta de sete horas e 33 minutos, a supressão do intervalo intrajornada - convertido em remuneração, devido às peculiaridades das atividades desenvolvidas pela categoria.
O trabalhador, então, interpôs embargos à SDI-1. Em sua análise do recurso, o ministro Corrêa da Veiga, apesar de ressaltar que a jurisprudência do TST tem prestigiado os itens pactuados em norma coletiva, invocando o princípio da autonomia da vontade coletiva, em que as partes estabelecem condições de trabalho compatíveis com a necessidade da categoria profissional e a possibilidade da classe empresarial, destacou que a jurisprudência tem também traçado limites à interpretação a ser dada, “com o fim de garantir o respeito a princípios inafastáveis de proteção à saúde e à segurança do trabalhador, como no caso do intervalo para descanso intrajornada”.
A OJ 342 pressupõe que, diante da natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho dos condutores e cobradores de transporte público coletivo urbano rodoviário, é válido acordo que estipule redução do intervalo intrajornada, desde que garantida a redução da jornada para, no mínimo, sete horas diárias ou quarenta e duas semanais, não prorrogada, e com intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada. Quanto ao cobrador da Executiva Transportes, porém, o caso foi de supressão total do intervalo, e não de redução. Diante disso, o relator concluiu não ter como reconhecer o ajuste, “por representar ofensa a princípio irrenunciável trabalhista” e a SDI-1 restabeleceu a sentença.
(RR - 67800-96.2003.5.02.0442 - Fase Atual: E-ED Numeração antiga: E-ED-RR - 678/2003-442-02-00.7) (Lourdes Tavares)

DIREITO: TST - Terceirização: convênio desvirtuado caracteriza fraude à legislação trabalhista

Existência de relação de emprego entre os operadores de telemarketing e a Telerj S/A, “mascarada” pela utilização formal de cooperativa, caracterizaram fraude à legislação trabalhista. Assim o ministro Emmanoel Pereira, relator do recurso de revista julgado pela Quinta Turma de Tribunal Superior do Trabalho, resumiu o que aconteceu no convênio firmado entre a concessionária de telefonia e a Fundação Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que previa consultoria especializada e assessoria técnica, mas que se constituiu apenas em intermediação de mão de obra barata, sem reconhecimento de direitos trabalhistas.
Uma operadora de telemarketing, contratada naquelas condições, tem tido decisões favoráveis em todas as instâncias da Justiça do Trabalho. Ela conseguiu o reconhecimento de vínculo de emprego diretamente com a Telerj, beneficiária da prestação de serviços. A sentença inclui, ainda, o enquadramento sindical da trabalhadora para que sejam aplicadas as normas coletivas da categoria dos empregados da Telerj. Agora, a Vivo S.A. - sucessora da Telerj – vai ter que arcar com o resultado do artifício utilizado para contratação.
Apesar de o convênio entre Telerj S.A. e Fundação UERJ prever consultoria especializada e assessoria técnica, não foi isso que ocorreu na prática. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) verificou um desvirtuamento do contrato, pois não foi produzida nenhuma atividade de pesquisa ou desenvolvimento de tecnologia. O atendimento a reclamações de clientes, que era o trabalho da operadora, não tem qualquer natureza comercial e sim operacional. Essa avaliação, feita pelo TRT/RJ, demonstra o entendimento de que problemas de natureza operacional refletem a interligação do setor de telemarketing com setores operacionais da Telerj S.A.
O Regional relata que houve recrutamento de trabalhadores para atividades diretamente inseridas na relação cliente-concessionária, resolvendo questões relacionadas à atividade operacional da empregadora, como problemas de linhas com ruído, linhas sem sinal, cobranças exorbitantes, dificuldades de conexão e clonagem. Ficou, ainda, comprovada a total subordinação dos operadores às ordens dos supervisores da Telerj.
A Vivo recorreu ao TST, argumentando com a licitude do contrato e afirmando que a contratação de terceiros para implementação de projetos associados é autorizada pelo artigo 94 da Lei 9.472/97. Acrescenta, ainda, que o teleantendimento não está entre suas atividades essenciais. Segundo o ministro Emmanoel Pereira, porém, “não há qualquer pertinência na invocação do artigo 94 da Lei 9.472/97”. O relator ressalta que a lei “apenas prevê a possibilidade de a concessionária dos serviços públicos contratar com terceiros atividades inerentes ao serviço e a implantação de projetos associados, passando ao largo da definição dos contornos relativos à relação de emprego”.
Destaca ainda, o ministro Emmanoel, que o Regional verificou que os operadores eram meros intermediários entre os setores técnicos da Telerj, sendo incumbidos de apresentar soluções e respostas em nome da concessionária. Além disso, enfatiza a subordinação aos supervisores da empresa. Em seguida, salienta o relator, “tudo conduziu à inevitável conclusão de que houve inequívoca atuação da Fundação UERJ como intermediária de mão de obra para a Telerj, ao invés do alegado contrato sofisticado para implantação, desenvolvimento e avaliação de novas tecnologias”.
A Quinta Turma não conheceu do recurso da empresa, que pretendia afastar o vínculo de trabalho, por haver impossibilidade de revolver fatos e provas na instância do TST. Com entendimento divergente do ministro Brito Pereira, que considera que o telemarketing é atividade inerente – e não essencial - ao setor de telecomunicações, a votação foi por maioria dos componentes da Turma. (RR – 879/2001-012-01-00.3)
(Lourdes Tavares)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

POLÍTICA: Roberto Carlos diz que Marcelo Nilo será o Vice de Wagner

Do BAHIA NOTÍCIAS
ROBERTO CARLOS NEGA WAGNER E DIZ QUE NILO É VICE

Durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Roberto Carlos (PDT) afirmou aos repórteres do Bahia Notícias que já está confirmado o nome que assumirá a vaga de vice-governador na chapa de Jaques Wagner (PT). De acordo o primeiro secretário da Mesa Diretora da AL-BA, Otto Alencar (PP), Cesar Borges (PR) e
Lídice da Mata (PSB) estão fora da disputa e quem assume o posto é Marcelo Nilo (PDT), presidente da Casa. "O governador só não quer anunciar agora por uma questão estratégica, mas este foi um acerto pré-acordado com o PDT quando nós ingressamos no governo", declarou animadamente o parlamentar. Na coletiva concedida por Wagner na manhã desta quinta (18), Nilo não foi citado entre os prováveis ocupantes da vaga. (Naiana Madureira)

CONCURSO: Ministério da Cultura abre 253 vagas de nível médio e superior; paga até R$ 2.989

Do UOL
Em São Paulo
Veja o Edital

O Ministério da Cultura publicou, no Diário Oficial da União desta quarta (17), edital de concurso público para o preenchimento de 253 vagas nos cargos de agente administrativo e analista técnico-administrativo em Brasília (DF). Haverá reserva de vagas para candidatos deficientes.
Para concorrer a uma das vagas de agente administrativo (226) é preciso ter concluído o ensino médio. O salário pode chegar a R$ 2.293,50 (vencimento básico de R$ 1.162,50, acrescido de gratificação de desempenho de até R$ 1.131).
O cargo de analista técnico-administrativo exige formação superior em qualquer área de atuação. A remuneração pode chegar até R$ 2.989,28 (salário básico de R$ 1.259,28 mais gratificação de desempenho de até R$ 1.730).
A inscrição deve ser feita, entre 10h do dia 1º de março e 23h59 do dia 14 de março, no
site do Instituto Movens, organizador do concurso. O valor da taxa é de R$ 29,75 para agente e R$ 44,50 para analista.
Candidatos com 60 anos ou mais, completados até o dia das provas objetivas, também podem participar da seleção. Para fazer jus ao benefício do parágrafo único do artigo 27 do
Estatuto do Idoso (Lei n.º 10.741, de 1.º de outubro de 2003), deverão seguir as instruções do item 4 do edital.
Serão aplicadas provas objetivas e discursivas para os dois cargos. Os exames estão previstos para serem realizados no Distrito Federal, em 25 de abril, no período da manhã para o cargo de agente e no período da tarde para analista.
Os candidatos ao cargo de agente administrativo farão prova objetiva com questões sobre língua portuguesa, noções de informática, administração pública e conhecimentos específicos (setor de cultura do Governo Federal), além de redação.
Aqueles que disputarem uma das vagas de analista farão prova com questões sobre língua portuguesa, conhecimentos básicos (noções de informática e língua estrangeira), conhecimentos gerais (administração pública e planejamento e orçamento), conhecimentos específicos e prova discursiva sobre setor de cultura do Governo Federal . No momento da inscrição, o candidato deverá optar pela prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol) que deseja realizar.
Os locais e os horários de realização das provas serão divulgados pelo organizador, no dia 15 de abril.

MERCADO FINANCEIRO: Dólar cai pelo 2º dia e vai a R$ 1,822; no mês, perda é de 3,34%

Do UOL
Da Redação,em São Paulo
A cotação do dólar comercial encerrou esta quinta-feira em queda de 0,55%, a R$ 1,822 na venda, marcando o segundo dia consecutivo de recuo. No mês, a moeda tem perda acumulada de 3,34%. No ano, o ganho ainda é de 4,53%.
Entre as principais notícias do dia, o Brasil gerou 181.419 empregos formais em janeiro, recorde para o mês. Contribuiu o resultado a geração de 68.920 empregos formais na indústria de transformação.
O lucro do banco
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) cresceu 27% em 2009 e totalizou R$ 6,7 bilhões, contra R$ 5,3 bilhões do ano anterior.
Nos Estados Unidos, os pedidos de seguro-desemprego subiram na semana passada inesperadamente em 31 mil, para 473 mil.
(Com informações de Reuters e Valor Online

POLÍTICA: Meia volta volver: Paulo Octávio diz que fica no governo

Do blog do NOBLAT

Paulo Octávio virou "biruta" de aeroporto. Vai para um lado e para o outro a depender da força dos ventos. No caso dele, das últimas pessoas que o aconselharem
Avisou aos líderes do DEM que renunciaria esta tarde ao exercício do governo do Distrito Federal.
Disse agora em discurso televisionado que sua carta de renúncia está pronta - e que foi entregue à lider do governo na Câmara Legislativa.
Mas decidiu esperar mais um pouco "em nome da governabilidade".
Esperar o quê?
Ninguém entendeu.

POLÍTICA: Paulo Octávio avisa a Agripino que vai renunciar

Do blog do NOBLAT

O governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio, telefonou há meia hora para José Agripino Maia, líder do DEM no Senado. Avisou-o que divulgará ainda esta tarde sua carta de renúncia ao governo.
Foi o que o próprio José Agripino acaba de confirmar a este blog.
Agripino desembarcou há pouco em Natal.

MUNDO: Premier Brown diz que Grã-Bretanha está preparada para proteger as Malvinas

De O Globo
Agências Internacionais

RIO - O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou nesta quinta-feira que seu país não planeja o envio de reforço militar à região das Malvinas, acrescentando, no entanto, já ter feito "todos os preparativos necessários" para proteger sua soberania sobre as ilhas . Em entrevista a uma emissora de rádio, o premier britânico afirmou que o Reino Unido tem direito de prospectar petróleo nas águas da ilha e disse esperar que prevaleçam as "discussões sensatas" com a Argentina.
- Fizemos todas as preparações que são necessárias para garantir que as ilhas Malvinas estejam adequadamente protegidas - disse o premier, num momento em que a disputa pelo controle das ilhas aumenta a tensão com a Argentina.
A declaração de Brown é uma resposta à decisão tomada pelo governo argentino na terça-feira de exigir autorização de todos os barcos que quiserem transitar entre o país e as Malvinas, após tomar conhecimentos dos planos britânicos de permitir a exploração de petróleo na região. Antes disso, a Argentina já havia ameaçado proibir de operar no país empresas que participassem da exploração de gás e petróleo nas águas do entorno do território em questão.
- Está perfeitamente dentro de nosso direito fazer isso - afirmou Brown.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Argentina, Victorio Taccetti, disse que o país tomará "as medidas adequadas" para impedir a exploração do petróleo na região. Ele disse que a medida tomada pelo governo argentino está integrada a uma estratégia em defesa dos direitos legítimos do país, "que são sistematicamente ignorados pelos ingleses". O governo argentino quer que a ONU instale uma painel para discutir a questão, que parecia adormecida após décadas de calmaria diplomática.
O embaixador argentino nas Nações Unidas, Jorge Argüello, disse temer que, após as declarações de Brown, esteja sendo agitado em Londres o "fantasma bélico".
Desde 1982, quando o Reino Unido e a Argentina entraram em guerra pela posse das ilhas, Londres mantém presença militar permanente no Atlântico Sul, com quatro navios e mil militares nas Malvinas. Desde 1833 Argentina e Reino Unido disputam o controle sobre as Malvinas.
Nesta quinta-feira, a oposição conservadora britânica defendeu um reforço no contingente da Marinha Real britânica na região das Malvinas.
- Algum tipo de presença naval maior, pode ser somente um navio em visitas regulares. Este tipo de coisa mostraria claramente à Argentina que estamos firmes em relação a isso. Seria um sinal para que não interpretassem mal as intenções britânicas - disse em entrevista à BBC o deputado William Hague, ex-líder do Partido Conservador.
Em um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, o secretário de Estado para a Europa e América Latina, Chris Bryant, afirmou que "as águas do território das ilhas Malvinas são controladas pelas autoridades da ilha" e acrescentou não ter dúvida sobre a soberania do Reino Unido na região.
O ministério acrescentou que a Grã-Bretanha e a Argentina são "parceiros importantes" em questões como a economia global e o combate às mudanças climáticas, direitos humanos e o desenvolvimento sustentável.
"E queremos, e já oferecemos, uma cooperação em questões relacionadas ao Atlântico Sul. Vamos trabalhar para desenvolver ainda mais este relacionamento".
A Argentina afirma que os recursos naturais do entorno da ilha devem ser protegidos, e o Reino Unido deve aceitar as resoluções internacionais que consideram as Malvinas uma área sob disputa.

HUMOR

Do blog do NOBLAT
Sponholz

POLÍTICA: Octávio fará declaração daqui a pouco

Do blog do NOBLAT

O governador em exercício do Distrito Federal (DF), Paulo Octávio (DEM), fará uma declaração à imprensa daqui à pouco, por volta das 16h30.
Hoje, mais cedo, após especulações sobre a renúncia de Octávio, o secretário de imprensa do governo, André Duda, negou qualquer possibilidade da saída do governador do cargo.
Negou também a convocação de uma entrevista coletiva na sede do governo, no Palácio do Buriti.
Agora, com a convocação da imprensa para uma declaração, a situação pode ter mudado.
A assessoria de imprensa do governador inclusive admitiu que Octávio havia escrito uma carta de renúncia, mas não confirmou se ela realmente será lida.

POLÍTICA: Em carta-renúncia, Paulo Octavio diz que tentou, mas não conseguiu unir forças

Do blog do CLÁUDIO HUMBERTO

Atualizada às 16h09 - O governador em exercídio do DF, Paulo Octavio, alterna momentos em que parece decidido a renunciar com outros em que decide continuar no cargo. Chegou a afirmar à deputada distrital Eliana Pedrosa (DEM), nesta quinta-feira, que não pretende renunciar. Mas em carta explicando a renúncia, que poderá ser lida na entrevista coletiva convocada para as 16h30, Paulo Octavio afirma que tentou unir as forças políticas do DF, em um governo de coalização, mas não conseguiu. Agora há pouco, o governador em exercício deixou o restaurante Norton do hotel Meliá Brasília, onde almoçou com dois amigos, sem revelar sua decisão final, mas durante a conversa ele explicou os termos de sua carta-renúncia, que está redigida desde ontem. "P.O.", como é chamado na cidade, procurou compor um governo de coalização com todos os partidos, incluindo os oposicionistas, mas todos lhe viraram as costas.
Wilson Lima assume - Confirmada a renúncia do governador em exercício Paulo Octavio, o novo governador do Distrito Federal será o atual presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima (PR), que ficará no cargo até o final do atual mandato, em 31 de dezembro, caso Arruda não reassuma o cargo até lá. De acordo com a Lei Orgânica do DF, a vacância tivesse ocorrido nos dois primeiros anos de mandato, haveria uma nova eleição direta; no segundo ano, a eleição seria indireta, pela Câmara Legislativa; mas como a vacância se verifica a menos de um ano do término do mandato, assume o cargo o presidente do Poder Legislativo. Político tradicional, aliado do governador licenciado José Roberto Arruda, Wilson Lima tem a saúde um pouco debilitada: ele foi vítima de um acidente vascular-cerebral recente. Por esse motivo, alguns amigos e familiares se opõem à sua posse.

GERAL: A decadência de um carnaval segregado

Do BAHIA NOTÍCIAS

A nota-comentário publicada por Ricardo Luzbel, abaixo, comparando a tendência do novo carnaval do Rio de Janeiro fora do circuito do Sambódromo, é absolutamente consequente e procedente. O carnaval de lá cresce na Zona Sul, aberto, sem os abadás caríssimos, sem patrocinadores, com bandinhas e fantasias, fora da mesmice de Salvador. Aqui, continua igual, com pequenas mudanças. São todas assemelhadas. De longe, mais parecem um rio branco composto por quem pode adquirir os tais abadás. A população negra, esmagadora maioria, fica restrita aos seus blocos, com uma espécie de apartheid estranho, com notada segregação. Além de cotovelados pelos cordeiros para ficar distantes. Como também é observado no carnaval dos camarotes, da "elegância do dinheiro", com as presenças das tais celebridades. Enfim, o carnaval da Bahia é uma espécie de Amazonas que atravessa o Rio Negro sem que as águas se misturem. O governo do Rio está transformando a sua festa, deixando as Escolas de Samba para a criatividade das favelas, para os dias dos desfiles nascidos nas criatividades dos seus grandes carnavalescos, impulsionado, também, pela Rede Globo. Se a festa baiana não sofrer transformações, isto aqui cansa, acaba, porque há sinais evidentes de que isso já acontece. E tome-lhe mijo, tome-lhe sujeira na fedentina das ruas. Assim, os turistas virão no verão para as festas promovidas à base de vendas de camisas e o turista irá prefeir o carnaval aberto do Rio de Janeiro. Sem se falar na desorganização que se observa. (Samuel Celestino)

POLÍTICA: Relator dá parecer favorável a impeachment de Arruda na CCJ

Do POLÍTICA LIVRE

O relator do impeachment do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), na Câmara Legislativa, deputado Batista das Cooperativas (PRP) deu parecer favorável à admissibilidade de quatro processos nesta quinta-feira (18). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa deve votar, em seguida, pela rejeição ou aprovação. Na semana passada, Batista havia dito que aceitaria os requerimentos. Na leitura do parecer, o deputado disse que Arruda “fazia boa gestão, comprovado em pesquisas. [Mas] A conduta [de Arruda] feriu a ética e os princípios da adminiespecialstração pública”, disse. Se aprovados, os pedidos seguem para avaliação de uma comissão , criada especialmente para análise do impeachment contra o governador afastado. Após a análise pela comissão, o processo vai à votação no plenário, que toma a decisão final sobre a admissibilidade dos pedidos. Informações do G1

POLÍTICA: Capitão Tadeu afirma duvidar que Lídice suba no mesmo palanque que Otto e Borges

Do POLÍTICA LIVRE

O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) comentou, por email, as negociações do governador Jaques Wagner (PT) para ter o senador César Borges (PR) e o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Otto Alencar, como candidatos ao Senado na sua chapa. O parlamentar afirmou duvidar que a deputada federal Lídice da Mata (PSB) concorde em participar desta chapa como candidata a vice. “Duvido que a companheira Lídice suba no mesmo palanque e peça votos para aqueles que tanto lhe perseguiram no passado. Aliás, esse sempre foi o discurso da amiga Lídice na sua passagem pela Prefeitura de Salvador: perseguição implacável dos carlistas. Na condição de companheiro de luta e do PSB, confio no passado de Lídice e tenho esperança da coerência dela no futuro”, declarou.

DIREITO: Mais de mil advogados aderiram a petição eletrônica

Da CONJUR

O Supremo Tribunal Federal divulgou dados sobre peticionamento eletrônico após a publicação da Resolução 417, que torna a ferramenta obrigatória. Segundo dados do Sistemas de Processamento Judiciário do STF, já há mais de mil advogados cadastrados com certificação digital. O tribunal já recebeu 349 petições eletrônicas desde novembro de 2009, sendo que 1/3 delas foi feita após o prazo final dado pela Resolução, em 1º de fevereiro.
Segundo o presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, a adoção do peticionamento eletrônico exclusivo para essas seis classes processuais é mais do que uma simples digitalização de processos. “Nós não estamos falando de digitalização, estamos falando de virtualização. O processo realmente eletrônico, o processo virtual. Não se trata de copiar papel, em princípio, mas de tratá-lo eletronicamente em toda a sua dimensão. No máximo, se pode digitalizar uma petição inicial. Depois o despacho já será feito no próprio processo”.
O ministro Gilmar Mendes aposta que o processo eletrônico puro e simples dará fim ao uso do papel. “Os processos, em geral, em papel, que aqui estão, morrerão de morte morrida. Eles vão acabar naturalmente e irão depois para o arquivo”, disse Gilmar Mendes. O presidente do STF fez a ressalva de que os processos criminais deverão ter uma dinâmica própria. “Então nós estamos concentrando a digitalização nesses processos”, observou.
A resolução passou a ter efeito sobre Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI), Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADC), Ações Diretas de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), Propostas de Súmula Vinculante (PSV) e Reclamações (Rcl). Antes de 1º de fevereiro de 2010, os advogados tinham a opção de protocolar essas ações por meio eletrônico ou convencional, impresso em papel. Agora o ajuizamento dessas ações passa a ser exclusivamente eletrônico. Com informações da Assessoria de Imprensa do Supremo Tribunal Federal.

MUNDO: Alto diplomata americano será enviado a Cuba

De O FILTRO
O subsecretário-adjunto de Estado para a América Latina, Craig Kelly, participará amanhã em Havana de uma rodada de conversas com Cuba. De acordo com reportagem da Folha, a visita foi confirmada pelo governo americano, que pretende com a visita discutir a política migratória entre os dois países. Número dois do Departamento de Estado americano para o hemisfério Ocidental, Kelly é o funcionário mais graduado a pisar a ilha em décadas.

GERAL: Lula confirma visita ao Irã

De O FILTRO
A Presidência da República confirmou ontem a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Irã. Marcada para o dia 15 de maio, a visita ao presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, tem como motivo formal retribuir a visita que o chefe de Estado fez ao Brasil. Apesar disso, o principal tema a ser tratado pelo governo brasileiro com Teerã será uma solução negociada para crise internacional desencadeada pelo programa nuclear iraniano. Segundo reportagem do Estado, mudanças na agenda de Lula dependerão de mudanças nas discussões sobre o tema energia nuclear que podem acontecer nos próximos meses, entre elas a retomada das negociações da troca de urânio iraniano por combustível nuclear, mediadas pela Agência Internacional de Energia Atômica, ou a imposição de novas sanções ao Irã pelo Conselho Segurança da ONU.

SAÚDE: Surto de dengue afeta cinco estados

De O FILTRO

Segundo dados do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, a epidemia de dengue atingiu cinco Estados brasileiros: Acre, Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Nesses locais, a média de casos registrada é significativamente alta. De acordo com reportagem do Estado, até a semana passada foram 300 casos por 100 mil habitantes. Para o coordenador do programa, Giovanini Evelim Coelho, apesar dos surtos, eles estão concentrados em áreas de baixa densidade populacional, o que os torna mais simples de serem controlados. “Quando a doença se espalha em áreas metropolitanas, a tendência é a de epidemias com crescimento mais rápido e muito mais expressivo.”

GESTÃO: Governo gaúcho, discriminado no PAC 1, não acredita no PAC 2

Do blog do POLÍBIO BRAGA


Nem mesmo o mais modesto motoboy da secretaria gaúcha da Infraestrutura e Logística do RS acredita no PAC 2.
A razão é simples:
- No RS o PAC 1 não inaugurou sequer uma só das 20 grandes obras listadas, segundo levantamento que acaba de fazer o jornal Zero Hora.
É com pesar que o editor informa que faz parte do PAC 2 a chamada Ferrosul, a ferrovia que os governadores do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e RS querem implementar na região.
O PAC 2 está disposto a incluir a estrada na sua carta de intenções, embora sem reservar dinheiro para ela no Orçamento da União.
O mais curioso é que o PAC 2 destaca como obra separada a Ferroeste, que não passa do trecho paranaense da Ferrosul, mas isto os formuladores do PAC 1 devem ignorar.
O RS é o sétimo destino das verbas do PAC (R$ 28,7 bi) embora seja a quarta maior economia do Brasil. O ranking anterior é integrado por SP, Rio, Minas, Bahia, Espírito Santo e Pernambuco. São Paulo, que detém 38% do PIB, fica com R$ 120,1 bi, contra R$ 109,4 bi do Rio, que é apenas a terceira maior economia do Brasil.
CLIQUE AQUI para examinar as 20 principais obras que o PAC 1 anunciou para o RS, mas que não entregou até agora

POLÍTICA: Pedidos de impeachment de Arruda devem ser analisados hoje

De O FILTRO
Os três pedidos de impeachment contra o governador licenciado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, devem ser aprovados hoje pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa. “Não apenas vamos votar pela cassação de Arruda como também instalaremos a Comissão Especial para analisar os pedidos”, prevê o deputado petista Chico Leite. Após instalada, a comissão terá dez dias para anunciar um parecer que será analisado em plenário. Segundo reportagem do UOL Notícias, outros quatro pedidos de impeachment também devem ser analisados, ainda sem data definida, contra o governador em exercício, Paulo Octávio (DEM).

DIREITO: STJ e TST julgam 500 processos por sessão

Da CONJUR
Por Eurico Batista
Sistemas eletrônicos de consulta à jurisprudência, banco de ementas, acesso ao voto do relator e troca de informações sobre divergências estão cada vez mais presentes no trabalho de ministros, antes e durante as sessões de julgamento. Os ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal Superior do Trabalho utilizam essas ferramentas no cotidiano, o que lhes permite votar em média 500 processos em uma única sessão.
Parece impossível, mas não é. Quem assiste às sessões de julgamento e não conhece o sistema custa a acreditar. Na última sessão de 2009, o presidente da 6ª Turma do TST, ministro Aloysio Veiga, informou que foram votados 726 processos naquela manhã de quarta-feira. Mais incrível ainda é que essa quantidade de ações foi relatada por apenas dois dos três ministros que integram a Turma. Como era sua primeira sessão de julgamentos, o recém nomeado, ministro Augusto César, ainda não havia relatado nenhum processo.
Tanto no STJ, como no TST, o que possibilita aos ministros votarem centenas de processos de uma só vez é o sistema de edição de voto, chamado e-voto, onde o relatório e voto são redigidos e encaminhados para a turma. No próprio sistema, os ministros trocam informações, tiram dúvidas e antecipam se vão divergir do relator ou o que vão realçar no caso. “Nós antecipamos nossos votos aos colegas e o debate se inicia muito antes da sessão”, explica o ministro Mauro Campbell Marques, do STJ. Segundo ele, os ministros conhecem antecipadamente o posicionamento dos colegas e todos discutem se a jurisprudência realmente é mais adequada ou se mudou o entendimento da Corte. “Esse debate é travado muito antes e chega-se à sessão com o julgamento encaminhado três ou quatro dias antes. É um sistema que se apóia na confiança”, conclui.
Na verdade, o que mais facilita é que na grande maioria, os recursos são bastante parecidos e tratam de matérias pacificadas. Um ministro apresenta seu relatório e voto, e os demais apenas acompanham. Somente os casos onde há divergências e com pedidos de sustentação oral dos advogados é que entram em debate, numa média de 15 a 20 processos por sessão. O restante das planilhas é votado em bloco, “na confiança”, como disse o ministro Campbell Marques. Se o advogado não pedir preferência e nenhum ministro fizer destaque, o processo é aprovado sem sequer ser apregoado na sessão. Isso acontece com milhares de ações toda semana.
O ministro Pedro Paulo Manus, presidente da 7ª Turma do TST, conta que na Seção de Dissídios Individuais II (SDI-II) todos os processos são digitalizados e tramitam por meio eletrônico. “Temos a ementa na tela e o ministro pode clicar para aparecer o voto e com o voto aberto pode acessar o processo inteiro. Se surgir dúvida, ao invés de pedir vista e adiar o julgamento, o ministro pode ler tudo na hora, é como se todos estivessem folheando o processo”, explica.
As sessões de julgamento são assessoradas por uma equipe que só trabalha com pesquisa de jurisprudência. Quando os ministros têm dúvida, a equipe busca precedentes no sistema e disponibilizam de imediato. Foi assim que aconteceu no julgamento do AIRR 990, pela 5ª Turma do TST. O ministro Emmanoel Pereira advertiu a ministra Kátia Arruda sobre divergências com precedentes contrários ao seu posicionamento. Assistida pela assessoria de jurisprudência, em poucos minutos a ministra pode comprovar a divergência e alterar o seu voto.
A ministra Maria Calsing, do TST, vê o sistema eletrônico como “uma ferramenta indispensável, não só em termos de agilização no julgamento, como na tramitação, na facilidade da parte fazer pesquisa on line dos processos. Hoje a gente vê que se o sistema cai durante a sessão é praticamente impossível prosseguir”, revela. Tal fato pode ser comprovado durante a sessão da 7ª Turma no dia 16 de dezembro de 2009, quando o ministro Caputo Bastos pediu vista regimental de um processo. “Às vezes o sistema não oferece o voto na sessão de julgamento e o ministro tem que adiar o processo”, reclamou.
Caso Arruda no STJ
Os 15 ministros mais antigos do STJ, que integram a Corte Especial, passaram por momentos dramáticos, no último dia 11 de fevereiro. Eles tinham que decidir de imediato sobre a prisão preventiva de um governador, fato inédito na história do sistema judicial brasileiro. A discussão girou em torno da competência do STJ para determinar a prisão sem a prévia autorização do legislativo local. A solução veio pelo computador.
Diante do dilema, os ministros passaram a consultar a jurisprudência no site do Supremo Tribunal Federal. O ministro Teori Zavascki disse que encontrou vários julgados em Habeas Corpus, todos apontando em sentido contrário à prisão do governador. Com base em um dos precedentes, o HC 86.015 de 2005, o ministro assegurou que o STF havia decidido que seria indispensável a autorização do Legislativo para processar o chefe do executivo estadual.
Com esse entendimento, Zavascki convenceu pelo menos dois ministros, um deles já havia votado favorável e chegou a voltar atrás em sua posição. O ministro Castro Meira recorreu ao computador e leu o voto em voz alta para concluir que seria mesmo necessário ouvir o Legislativo local como poder que acompanha e fiscaliza o executivo. Ainda faltavam vários ministros para votar e nada impedia que até mesmo aqueles que já haviam votado também mudassem os seus posicionamentos.
A ministra Nancy Andrighi alertou que aquele precedente estava ultrapassado. Segundo ela, após essa decisão no STF, houve uma Emenda Constitucional que possibilitou novos entendimentos. Foi quando a ministra Eliana Calmon encontrou o que todos procuravam. Ela já havia votado, mas foi decisiva para formar o convencimento de vários colegas ao citar o HC 89.417, de relatoria da ministra Cármen Lúcia. Por este precedente, a maioria se convenceu de que o STJ teria competência para determinar a prisão do governador.

DIREITO: CEF vai ao STJ para receber R$ 130 em honorários

Da CONJUR

Fracassou a tentativa da Caixa Econômica Federal de receber honorários no valor de R$ 130. Os ministros da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça consideraram a pretensão descabida porque o custo desse processo para o Estado, do qual fazem parte tanto a CEF quanto o STJ, é muito superior à importância discutida.
O Recurso Especial contestou decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que extinguiu a execução de valor ínfimo diante da falta de interesse de agir. A CEF alegou, no STJ, afronta ao artigo 23 da Lei 8.906/94 (Estatuto da OAB) Também sustentou que não há no ordenamento jurídico pátrio autorização para extinção da execução e que não é ínfima a execução de R$ 130.
O relator do caso, desembargador convocado Paulo Furtado, destacou inúmeros precedentes do STJ sobre execução de valor irrisório. Entre eles, há um relatado pelo ministro Franciulli Netto (já morto), no qual ele afirmou que não se pode perder de vista que o exercício da jurisdição deve sempre levar em conta a utilidade do provimento judicial em relação ao custo social de sua preparação.
Para Paulo Furtado, movimentar o Poder Judiciário para receber R$ 130 demonstra patente inutilidade do provimento jurisdicional, uma vez que o mesmo Estado que abriga o STJ e a CEF não só gastará, como já gastou, quantia muito superior à solicitada. Com base no voto do relator, a Turma, por unanimidade, negou o Recurso Especial. Com informações da Assessoria de Imprensa do Superior Tribunal de Justiça.
Resp 796.533

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

SEGURANÇA: Número de roubos cresce no ‘Carnaval da Paz’

Da TRIBUNA DA BAHIA
Thiago Pereira

O volume de ocorrências policiais no carnaval deste ano foi 7,6% menor que no ano passado, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (17) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). No “Carnaval da Paz”, foram registradas 1.193 notificações contra 1.291 anotadas em 2009.
A tranquilidade da folia soteropolitana, no entanto, foi quebrada pelo aumento no número de casos de roubo. Se no ano passado a polícia registrou apenas 84 casos durante todo o carnaval, neste ano o número chegou a 100, um aumento de aproximadamente 20% em comparação a 2009.
Houve redução no número de lesões corporais (20,2%) e de furtos (4,8%). Assim como em 2009, a polícia não registrou homicídios nos circuitos da folia. Foram notificadas duas tentativas de homicídios, ambas no Circuito Osmar (Campo Grande). Em 2009 também ocorreram duas tentativas de assassinato, porém, elas ocorreram no Circuito Dodô (Barra - Ondina).
Durante o carnaval, também foram apreendidas três armas de fogo e nove armas brancas. Além disso, foram feitas 89 prisões em flagrante, 131 usuários de droga foram detidos e 15 traficantes foram autuados em flagrante.

ARTIGO: O comparável e o incomparável

Do blog do NOBLAT
deu no correio braziliense
De Marcos Coimbra:

Alguém imagina que Lula quer fazer, na eleição deste ano, uma guerra com Fernando Henrique em torno de números sobre o desempenho de seu governo? Que o plebiscito que persegue há tanto tempo consiste nisso, uma batalha de estatísticas de performance governamental?
Quem acha que é isso que Lula quer, se engana. Não é essa a eleição para a qual ele se prepara desde o fim de 2007, quando sua popularidade cresceu ao ponto de tornar possível que não só escolhesse sozinho quem representaria o governo na eleição, como que sua indicada tivesse boa chance de vitória.
O plebiscito que ele imaginou para vencer um candidato tão forte quanto José Serra é diferente. Nele, pode ser até necessário passar pela comparação do que fizeram os dois governos, área por área, política por política. Mas sem permanecer nesse plano, de resultados objetivos cotejados com resultados objetivos.
Lula, amplo conhecedor do eleitor brasileiro (não fosse ele calejado por oito experiências de buscar seu voto, contando apenas as candidaturas presidenciais, nos dois turnos que disputou), sabe que é ínfima a proporção de pessoas que escolhem assim seu candidato. Aliás, não é pequena apenas no Brasil, mas no mundo inteiro (países desenvolvidos incluídos), a parcela do eleitorado que opta em função de cálculos desse tipo.
Em primeiro lugar, é sempre pequena a fatia da população que se interessa por questões político-administrativas. Ainda menor é a que compreende estatísticas e raciocínios cheios de números, porcentagens e coisas do gênero. Um discurso sobre o tema, recheado com elas, entedia até o eleitor escandinavo.
Em segundo, o cidadão comum olha com cautela todo número que não entende bem. Nem que seja intuitivamente, sabe que as estatísticas podem dizer qualquer coisa, dependendo de quem as apresenta. Não há prefeitura, governo de estado ou administração federal que não desfile seus números para provar que faz tudo certo, assim como não há oposição que não exiba os dela para demonstrar o inverso.
Como o eleitor não confia inteiramente em ninguém e não tem elementos próprios para saber de que lado está a verdade, prefere, na maior parte das vezes, ignorar o bombardeio que sofre. Os números entram por um ouvido e saem por outro.
Mas o mais importante é que os eleitores que se interessam por essas comparações e que têm os requisitos de informação para compreendê-las são os que menos estão disponíveis para o proselitismo dos candidatos.
Eles costumam ser mais politizados, mais bem informados e mais posicionados em termos partidários e ideológicos. Por isso, costumam se definir eleitoralmente mais cedo e tendem a permanecer indiferentes ao discurso dos candidatos ao longo da campanha, pois já resolveram o que vão fazer.
Hoje, há lulistas e antilulistas entre essas pessoas e, se existe, uma minoria insignificante de eleitores “neutros” e disponíveis para a argumentação puramente racional. Seu impacto na eleição é irrelevante.
Na verdade, o plebiscito de Lula nunca foi em favor de si mesmo ou de Dilma. Nem, a rigor, contra Fernando Henrique. É apenas contra Serra.
O presidente sempre soube, ouvindo as pessoas, usando seu instinto, lendo as pesquisas, que a grande maioria do eleitorado está satisfeita com o governo e quer a continuidade.
Também sabe que Dilma não está em discussão por si mesma e que a imagem do ex-presidente vem piorando com a passagem do tempo. Só por isso pensou fazer um plebiscito em que o governador fica como representante de FHC e ela dele.
Nesse embate, importa pouco (ou nada) qual foi o governo que fez mais isso ou aquilo. Qual asfaltou mais, construiu mais, educou mais e assim por diante. Lula já ganhou o plebiscito com Fernando Henrique. O que ele apenas quer agora é que os eleitores estendam a Serra o julgamento que fizeram de FHC.
Não é por outra razão que Serra não quer nem saber do assunto. Comparar (para defender) Fernando Henrique contra Lula não é com ele.

GESTÃO: Cartões: governo torrou R$ 6,1 milhões já em janeiro de 2010

Do blog do CLAUDIO HUMBERTO

Os gastos do governo federal com cartões corporativos em 2010 já atingiram mais de R$ 6,15 milhões apenas durante o primeiro mês do ano. Somente as despesas da Presidência da República somaram R$ 1,3 milhão em janeiro, mas jamais serão reveladas: são classificadas de “sigilosas”. As atividades da Polícia Federal, vinculadas ao Ministério da Justiça, consumiram R$ 1,5 milhão usando os cartões

GESTÃO: quse 300 são presos por urinar nas ruas do Rio

Do BAHIA NOT[ICIAS

Já chega a quase 300 o número de pessoas que foram detidas por urinar nas ruas do Rio de Janeiro neste Carnaval. Os “mijões” foram conduzidos às delegacias da cidade sob a acusação de ato obsceno e enquadrados no Artigo 233 do Código Penal. (Ana Paula Macedo)

SEGURANÇA: CENTEL - cinco homicídios e seis carros roubados em um dia

Do BAHIA NOTÍCIAS

De acordo com dados da Central de Telecomunicações das Polícias Militar e Civil (Centel), cinco pessoas foram assassinadas nas últimas 24 horas em Salvador e Região Metropolitana. Nelsival Cassé da Silva, 19 anos, foi morto a tiros no município de Candeias nesta segunda-feira (15). Três homens não identificados foram mortos nos bairros de Valéria, na Estrada de Aratu e em Cosme de Farias, em Salvador. Já em Camaçari, policiais da 18ª Delegacia localizaram um corpo carbonizado. A polícia ainda não conseguiu identificar a vítima. Além dos cinco homicídios, um veículo foi furtado em Matatu de Brotas e outros seis carros foram roubados em Itapuã, Mussurunga, Barbalho, Brotas, Avenida Contorno e Avenida Garibaldi. Sete ônibus coletivos também foram assaltados nas últimas 24 horas.

CONCURSO: TRE-BA realiza concurso no domingo

Do POLÍTICA LIVRE
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) recebeu 61.342 inscritos no concurso de 33 vagas de formação de cadastro de reserva para técnico judiciário, em nivel médio, e analista judiciário, nível superior, em 21 áreas diferentes. O cargo mais disputado é do analista judiciário na área administrativa com 5.879 candidatos para uma vaga. Informações do Correio.

POLÍTICA: Líder do governo diz que Cabral “tem que ter cuidado com a língua”

Do POLÍTICA LIVRE

As declarações do governador Sérgio Cabral (PMDB) cobrando fidelidade da ministra Dilma Rousseff (PT) e advertindo que, no Rio, ela não poderá subir no palanque do ex-governador Anthony Garotinho (PR) desagradaram ao Palácio do Planalto, ao comando do PT e aos coordenadores da campanha de Dilma. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), criticou duramente a postura de Cabral. Ele chegou a lembrar que foi essa postura radical do governador que inviabilizou um acordo na Câmara para a votação do projeto que cria o marco regulatório do pré-sal e modifica a divisão de royalties.
“O Sérgio Cabral precisa tomar cuidado com a língua. A postura dele já atrapalhou o acordo do pré-sal. A Dilma não recusará apoio de ninguém”, advertiu Vaccarezza. Ele lembrou que, em vários estados, haverá palanques duplos. Citou a Bahia, onde o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do PMDB, sairá candidato contra o governador Jaques Wagner (PT), que disputa a reeleição. “Na Bahia, vamos ter dois palanques, inclusive um de oposição local, que é o Geddel, do PMDB. A regra tem que valer para todo o Brasil. Não pode haver uma regra especial só para o Rio. O PR apoiou Lula em 2002 e em 2006. Portanto, se Garotinho apoiar a Dilma, vamos ter dois palanques no Rio”, avisou Vaccarezza.
Informações d’O Globo.
Comentário: Atitude deselegante essa do líder do PT.
O governador Cabral tem o direito de falar o que quiser, até porque não é - ou não deveria ser - vassalo do PT, e nem é seu filiado. Aliás, o PT precisa saber que o PMDB ainda não se decidiu pelo apoio a Dilma, o que somente deverá (poderá) ocorrer na convenção do partido, em junho.
Portanto, essa arrogânica petista deve ser evitada. Não é dessa forma que se trata um possível aliado.
Se o governador está certo ou não, essa é uma outra história, afinal Dilma deverá dividir outros palanques em outros lugares, como é o caso da Bahia - governada pelo PT com o apoio de alguns partidos de esquerda e da direita - onde o PT terá que engolir o "sapo" Geddel.
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