terça-feira, 31 de dezembro de 2013

RECESSO

Ainda viajando, e com uma internet própria de um país que não funciona, desejo ao meus amigos e leitores um feliz 2014.
A partir de 06/01 este blog retorna com "todo gás".
Até lá!

ECONOMIA: Dólar acumula alta de 15,1% em 2013, maior ganho desde 2008

Do UOL, em São Paulo

O dólar comercial fechou estável a R$ 2,358 na venda nesta terça-feira (31), a última sessão de operações cambiais no ano.
Ao longo de 2013, a moeda acumulou alta de 15,11% --a maior variação anual desde 2008, quando o dólar disparou 31,3% após o estouro da crise econômica mundial.
2013 também é o terceiro ano seguido em que a moeda acumulou ganhos; em 2011 a alta anual foi de 12,15%, e, em 2012, de 9,61%.
O ano foi marcado por uma forte instabilidade na cotação e pelas atuações do Banco Central no mercado de câmbio.
Trajetória de alta
Nos primeiros meses do ano, o dólar era negociado em torno de R$ 2 na venda, o que parecia não incomodar o Banco Central. Entre janeiro e maio, o BC fez apenas sete intervenções, ficando completamente ausente do mercado durante todo o mês de abril.
Neste período inicial, a percepção dos investidores era de que o BC julgava que esse patamar de câmbio não pressionava a inflação --por meio do encarecimento de bens importados-- nem a atividade econômica.
Para preservar esse nível, o banco chegou a realizar três ofertas de swap cambial reverso --equivalentes a compra futura de dólares-- quando a moeda operava perto de R$ 1,95.
A partir de maio cresceu a pressão sobre o dólar à medida que ganhou força a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, daria início à redução de seu programa de compra de títulos, que injetava US$ 85 bilhões por mês na economia norte-americana.
Parte desses recursos tende a migrar para mercados emergentes em busca de rendimentos elevados. A moeda norte-americana passou a subir consistentemente ante o real, avançando 7,04% apenas em maio --maior ganho mensal no ano.
O BC, então, voltou a intervir fortemente no câmbio, por meio de swaps cambiais tradicionais, equivalentes a venda futura de dólares, e leilões de dólares com compromisso de recompra.
Mesmo com as intervenções do BC, o dólar manteve a trajetória de alta, levando o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, a afirmar que o Brasil teria de conviver com uma taxa de câmbio mais fraca se a então valorização da moeda norte-americana estivesse em linha com outras moedas.
Além das intervenções do BC, foram tomadas outras medidas de incentivo à entrada de recursos no país. Em junho, o governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre posições cambiais vendidas e sobreinvestimentos estrangeiros em renda fixa.
Duas semanas depois, o BC zerou o recolhimento compulsório sobre posições vendidas em câmbio. Mesmo com injeção de um equivalente a US$ 40 bilhões pelo BC nos mercados, o fortalecimento da moeda norte-americana não deu sinais de trégua e atingiu o maior valor do ano em agosto, chegando a R$ 2,451 no dia 21.
Intervenções do BC
Um dia depois que a cotação do dólar bateu o recorde do ano, o BC anunciou que daria início a um programa de intervenções diárias no câmbio com potencial equivalente a US$ 60 bilhões, atuando em todas as sessões por meio de leilões equivalentes à venda de dólares no futuro e leilões de linha até pelo menos o fim do ano.
As cotações da moeda norte-americana tiveram algum alívio com o anúncio do BC e após o Fed, em setembro, surpreender o mercado ao manter inalterado seu estímulo econômico. Com isso, a moeda voltou a operar em torno de R$ 2,20.
O câmbio voltou a ser alvo de turbulências nos meses seguintes, com questionamentos a respeito da postura de intervenções do BC. No fim de setembro, o BC vendeu apenas parte da oferta total diária de swaps tradicionais e no mês seguinte, não rolou o lote integral de contratos que venceram em novembro.
Com isso, cresceram as especulações de que o BC poderia não ser tão incisivo nas intervenções dali em diante. Mas à medida que voltaram a crescer as expectativas de redução no estímulo do Fed e o dólar retomou a trajetória de alta, o BC voltou a rolar todos os swaps e a vender os lotes integrais nas atuações diárias.
Em dezembro, o Fed anunciou o início da retirada do estímulo econômico, reduzindo as compras mensais de títulos em US$ 10 bilhões, para US$ 75 bilhões.
No entanto, o Fed sinalizou que manteria as taxas de juros quase zeradas por mais tempo do que o esperado, dando algum alento para os investidores. A moeda norte-americana teve uma reação contida ao anúncio, avançando apenas 0,33% na sessão seguinte. 
Também neste mês, o BC brasileiro anunciou que estenderá o programa de ações diárias até junho do próximo ano, mas reduzindo a oferta de swaps cambiais, de 10 mil contratos ao dia para 4 mil, e eliminando os leilões de linha.
Ainda assim, deixou aberta a porta para mais intervenções, se necessário. Incluindo as intervenções anteriores neste ano, o montante de swaps cambiais ofertados pelo BC deve atingir US$ 120 bilhões até junho de 2014.
(Com Reuters)

POLITICA: Campos: brasileiro quer nação mais justa e humana

Do ESTADAO.COM.BR

'Milhões de brasileiros sonham, há muito tempo, em ver o Brasil voltar a crescer', disse o governador em sua conta no Facebook

RICARDO DELLA COLETTA - Agência Estado

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), publicou nesta terça-feira, 31, uma mensagem de fim de ano em sua conta na rede social Facebook na qual diz que "milhões de brasileiros sonham, há muito tempo, em ver o Brasil voltar a crescer e se tornar uma nação mais justa e humana".
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"E eu tenho certeza de que, em 2014, estes brasileiros darão o primeiro passo para ver este sonho se tornar realidade", acrescentou o governador, que articula sua candidatura ao Planalto no ano que vem e que, em 2013, coordenou o desembarque dos pessebistas do bloco de apoio do governo Dilma Rouseff.
"Eu e vocês vamos ganhar 2014 da mesma forma que vencemos 2013: com muito trabalho, ânimo e fé no futuro. E mantendo nossa cabeça erguida, acima das dificuldades pelas quais o Brasil está passando. Sem tentar tapar o sol com a peneira, sem fingir que problemas não existem", afirmou o governador, que não citou a presidente Dilma em seu texto.
Embora tampouco tenha feito menção à aliança costurada com a ex-ministra Marina Silva, o governador pernambucano já disse que o PSB e a Rede "ganharam 2013" para se referir ao acordo PSB-Rede, firmado em outubro. "Foi o início da construção de um novo projeto de País. Este foi o ano que o Brasil do futuro começou, finalmente, a tomar forma", escreveu há pouco o pessebista.
Pouco antes de a mensagem ser publicada, o perfil de Campos exibiu um texto que classificava a aliança Campos-Marina como "um momento histórico para a política brasileira". "A aliança de Eduardo Campos com Marina Silva representa a vontade popular de fazer uma nova política", afirmava a mensagem, que foi apagada minutos depois e substituída.
Em outubro, após a Justiça barrar a criação da sigla que Marina Silva tentava criar, Campos selou um acordo com a ex-ministra e albergou no PSB militantes da Rede Sustentabilidade. "Dois mil e treze foi um ano muito importante. Juntos, eu e vocês vamos fazer com que 2014 seja um ano histórico", concluiu o governador.

DIREITO: Renan recua e diz que vai descontar valores de salários acima do teto

Do ESTADÃO.COM.BR

Presidente do Senado volta atrás pela segunda vez e acata decisão do Tribunal de Contas da União para que sejam devolvidos R$ 300 mi

Débora Alvares - Agência Estado

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou atrás pela segunda vez e decidiu manter o desconto no salário dos servidores que ganham acima do teto constitucional. Na semana passada, ele havia determinado a suspensão do abatimento na folha de pagamento deste mês até que o Tribunal de Contas da União (TCU) se manifestasse sobre um recurso que pede a não devolução dos valores.
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Ed Ferreira/ Estadão
Renan Calheiros afirma novamente que vai descontar salários de servidores
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal, para que a decisão de devolução, tomada pelo pleno, seja suspensa, é necessário que o ministro-relator do recurso, José Múcio, se manifeste a respeito do cabimento do pedido. Nesse caso, a determinação para que o Senado devolva os cerca de R$ 300 milhões pagos acima do teto não está suspensa.
José Múcio é engenheiro civil e já foi deputado federal por cinco mandatos consecutivos. Em 2009, ele renunciou ao mandato da legislatura de 2003-2007 para assumir o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União.
O Ministério Público junto ao TCU, autor do pedido de revisão da decisão, contudo, alega que um artigo do Regimento Interno do Tribunal determina a suspensão imediata a partir de apresentação de recurso. O TCU ainda não se manifestou sobre as contradições.
A decisão de manter os descontos será submetida aos demais servidores que compõem a Mesa Diretora em reunião prevista para amanhã. "Enquanto não houver uma decisão contrária, nós vamos mandar a implementação da decisão do Tribunal de Contas da União, do desconto, inclusive, de acordo com aquelas regras da lei, segundo as quais só pode descontar até 10% do salário por mês", afirmou Renan há pouco no Senado.
A polêmica da devolução dos valores acima do teto constitucional - o valor máximo pago ao funcionalismo público atualmente está em R$ 28.059,29, equivalente ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - teve início há quase um mês, quando o TCU determinou que o Senado pagasse os quase R$ 300 milhões em valores acima do limite em benefício de 464 funcionários. De imediato, Renan afirmou que caberia aos próprios servidores com altos salários bancarem os valores que superarem o teto.
A reação foi imediata. O Sindicato dos Servidores do Legislativo Federal (Sindilegis) anunciou que vai entrar na Justiça contra a decisão, alegando boa-fé dos funcionários, que não têm controle sobre seus salários. A devolução deveria caber, na visão deles, ao Senado.

ECONOMIA: Arrecadação de impostos atinge marca recorde de R$ 1,7 trilhão no Brasil

Do UOL, em São Paulo (SP)

O Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) –que mede a arrecadação de impostos federais, estaduais e municipais– atingiu a marca recorde de R$ 1,7 trilhão nesta terça-feira (31), por volta das 13h40.

O valor corresponde aos tributos pagos pelos brasileiros desde o dia 1º de janeiro de 2013. Em 2012, o Impostômetro ficou em R$ 1,5 trilhão em impostos arrecadados, número alcançado no dia 9 de dezembro deste ano.

"A arrecadação está crescendo mais do que a economia, ou seja, uma parcela maior dos esforços da sociedade é transferida para o setor público", diz Rogério Amato, presidente da ACSP.

De acordo com a entidade, este é o maior valor mais registrado pelo painel desde 2005, quando foi criado. No dia 21 de dezembro, o Impostômetro já tinha atingido a marca recorde de R$ 1,6 trilhão e, em dez dias, saltou para R$ 1,7 trilhão.

Segundo a ACSP, o salto ocorreu porque o resultado da arrecadação de novembro foi superior ao projetado pelo governo e pelo Impostômetro, pois não levava em conta a reabertura do Refis, que gerou uma renda adicional, e também algumas mudanças na própria tributação.

O funcionamento do Impostômetro se dá a partir de estimativas, que são revistas sempre que sai um dado oficial. E em novembro o dado oficial mostra que a arrecadação estava correndo mais. Isso foi corrigido e resultou, em dezembro, no total de R$ 1,7 trilhão. 

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