sábado, 31 de agosto de 2013


Do blog do NOBLAT

Ouça Stella By Starlight, de Ned Washington e Victor Young

POLÍTICA: FHC defende acordo de Aécio com Eduardo Campos

Da FOLHA.COM
FLÁVIO FERREIRA, DE SÃO PAULO

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ser favorável à formação de palanques duplos entre o PSDB e o PSB nas próximas eleições. A declaração foi feita em evento da militância negra do PSDB na manhã deste sábado (31).
Indagado sobre o acordo pré-eleitoral firmado entre o presidente do PSDB, Aécio Neves, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o ex-presidente disse: "Se for feito um acordo nesse sentido, sou favorável".
FHC disse ainda não estar informado sobre pacto e afirmou que a candidatura de Campos seria positiva para o país.
"Não sei se o Eduardo Campos será candidato, ele ainda não confirmou. Eu gostaria que ele fosse. Gostaria porque precisamos ter vários pontos de vista no Brasil. Ele foi um bom governador e gosto dele. Mas não posso deduzir daí que eles [Aécio e Campos] fizeram um pacto", disse FHC
PRÉVIAS
O ex-presidente também falou sobre a possibilidade de realização de prévias com a participação de José Serra.
"Serra está buscando espaço para ele e a gente tem que entender isso. Vamos ver quem tem maioria. Se for o caso, faz-se uma prévia. Mas o Serra ainda não disse que é candidato", afirmou.
FHC disse que a maioria do partido tem se manifestado a favor de Aécio. "Nesse momento a maioria do partido se inclina pelo Aécio Neves", disse.
Questionado se a busca de Serra candidatura racharia o PSDB, o ex-presidente disse que "um partido maduro não racha assim, porque alguém tem uma aspiração e o outro também tem. Há mecanismos democráticos de solução, não tem que rachar nada".
PT
O ex-presidente defendeu conversas inclusive com Marina Silva, da Rede, e criticou o PT. "Acho lamentável que o Brasil tenha ficado, por força do petismo, nessa posição de não conversar com o outro, como se o outro fosse inimigo. Isso é muito antidemocrático".
Sobre o fato de o governo estar comemorando o resultado do PIB divulgado na sexta-feira, FHC afirmou: "Eu também comemoro. Qual é o brasileiro que não fica feliz quando melhora?. Está tão ruim, tem que melhorar um pouco".

MUNDO: Terremoto de magnitude 5,9 deixa 5 mortos na China

De ATARDE.COM.BR
Agência Estado

Um terremoto de magnitude 5,9 atingiu o sudoeste da China neste sábado (31), matando cinco pessoas e ferindo outras 24, segundo a imprensa estatal. O terremoto provocou deslizamentos de terra que soterraram cerca de 600 casas e provocaram a queda de energia em uma área de fronteira entre as províncias de Yunnan e Sichuan.
Segundo a agência de notícias Xinhua, o número de vítimas ainda pode aumentar. As operações de resgate estão sendo prejudicadas por que as estradas de acesso ao local estão bloqueadas pela terra e a comunicação com as províncias também está interrompida. Mais de 9 mil pessoas tiveram que deixar áreas afetadas na província de Yunnan.
Um ônibus turístico foi atingido por pedras. O motorista morreu e três passageiros ficaram feridos, de acordo com a agência. Fonte: Dow Jones Newswires.

POLÍTICA: AGU descarta pedir suspeição de Toffoli

Do ESTADAO.COM.BR
Fábio Fabrini e Andreza Matais

Advocacia-Geral da União não vê necessidade de afastamento do ministro do STF de relatoria em ações do banco para o qual ele deve dinheiro
BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União descarta pedir suspeição do ministro do Supremo José Antonio Dias Toffoli nos processos movidos pelo Banco Mercantil do Brasil contra o governo. O órgão alega não ver, "até o momento", "elementos que justifiquem" o afastamento do ministro da relatoria dos casos.
Veja também: 
De 2007 a 2009, até ser indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo, Toffoli comandou a AGU, que representa o governo em ações judiciais. O atual chefe do órgão, Luís Inácio Adams, sucedeu ao ministro no cargo.
Como o Estado revelou, o ministro relata ações do Mercantil, embora tenha obtido no banco, em 2011, empréstimos de R$ 1,4 milhão. Após decisões nos casos, em abril deste ano, a instituição cortou as taxas de juros de 1,35% ao mês para 1% ao mês, o que assegurou a ele um desconto de R$ 636 mil no total de prestações, a serem pagas até 2028.
De acordo com o Código do Processo Civil e o Regimento do Supremo, cabe arguir a suspeição do magistrado quando alguma das partes for sua credora. Questionada, a AGU não explicou por que não vê elementos para pedir afastamento do ministro dos casos. O Estado enviou ontem questionamentos à assessoria de imprensa do órgão, que não se pronunciou.
Numa das ações, contra o INSS, o Mercantil tenta ser compensado por contribuições previdenciárias que, segundo argumenta, não deveria ter feito. Uma eventual decisão favorável teria impacto sobre toda a sua folha salarial. Três meses antes dos empréstimos, Toffoli negou recurso do banco. Depois de obtê-los, suspendeu o processo até decisão em outros dois casos em que se discute decisão semelhante.
Em outra ação, contra a União, o Mercantil tenta reduzir a alíquota da Cofins de 4% para 3%. O ministro reconheceu a repercussão geral do assunto discutido, o que significa que decisão futura no caso servirá de parâmetro para as demais instâncias do Judiciário em caso parecido. Para advogados do banco, a decisão é favorável.
Toffoli nega relação entre os processos e a concessão dos empréstimos, com abatimento dos juros. As prestações somam R$ 16,7 mil mensais ou 92% da remuneração líquida no Supremo. O ministro sustenta que seus ganhos não se resumem ao salário, mas se nega a detalhá-los.
Investigação. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) informou ontem que pedirá à instituição que fiscalize os empréstimos ao ministro. A entidade quer que o Departamento de Supervisão Bancária apure se os créditos foram liberados seguindo as normas do sistema bancário e a política interna do banco.
Também quer saber se foram firmadas operações "atípicas", em condições semelhantes, que possam comprometer a saúde financeira do Mercantil. Na próxima terça-feira, o sindicato enviará o pedido para que o BC faça diligências no banco, que tem sede em Minas e atuação discreta em Brasília, com apenas uma agência. "Isso tem a ver com a imagem do BC, pois a responsabilidade de fiscalizar é dele", justifica o presidente do Sinal, Daro Piffer.
Para empréstimos semelhantes, em geral, os bancos privados permitem que as prestações comprometam até 50% da renda comprovada. Quando se trata de operações em valores altos, como no caso das de Toffoli, é preciso enviar comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, especificando se o cliente é pessoa "politicamente exposta".

O Mercantil não fornece detalhes da negociação com o ministro, justificando que a operação é protegida por sigilo bancário. Para Piffer, o ministro deveria dar mais explicações. "É uma pessoa pública, quem paga o salário é o contribuinte, e ele tem de dizer quais são as rendas dele", afirma.

O BC não informou se vai investigar os empréstimos. O Mercantil não respondeu a questionamentos enviados ontem pelo Estado. 

GERAL: Wagner Canhedo, ex-dono da Vasp, é preso em Brasília

Do ESTADAO.COM.BR
Érico Decat
 Empresário é acusado de crime tributário de sonegação fiscal; decisão prevê prisão de 4 anos, 5 meses e 10 dias, mais o pagamento de multa em regime semi-aberto
O empresário Wagner Canhedo, ex-presidente da companhia aérea Vasp, foi preso na manhã deste sábado, 30, em Brasília, acusado por crime tributário de sonegação fiscal. 
O mandado de prisão foi expedido pela segunda vara criminal de Florianópolis, Santa Catarina.
A decisão prevê prisão de 4 anos 5 meses e 10 dias, mais o pagamento de multa em regime semiaberto. Dessa forma, ele poderá trabalhar durante o dia e se recolher ao presídio no período da noite. 
Canhedo, ex-presidente da companhia aérea Vasp, foi preso às 6h30 quando deixava, de carro, a sua residência no bairro do Lago Sul de Brasília, região nobre da cidade. Ele estava sozinho. A operação contou com a participação de seis agentes da Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI). 
"Ele se demonstrou surpreso, mas não ofereceu resistência e por isso não precisou ser algemado", disse ao Broadcast Político o delegado, Sérgio Moraes, responsável pela prisão do empresário. 
Canhedo foi encaminhado para uma cela no Departamento de Polícia Especializada, no bairro Sudoeste. Segundo Moraes, por ter residência em Brasília, a princípio, ele não precisará ser transferido para Santa Catarina.

ANALISE: Opinião: Gestão Dilma pode ter 3º pior PIB republicano

Da FOLHA.COM
REINALDO GONÇALVES, ESPECIAL PARA A FOLHA

Fatos, nada além de fatos. A taxa média anual de crescimento do PIB é 4,5% na era republicana. Nesse período somente dois presidentes são responsáveis por taxas de crescimento do PIB menores do que 2,0%, como média anual do mandato.
Os governos que atingiram a apoteose da mediocridade são: Fernando Collor (-1,3%) e Floriano Peixoto (-7,5%). Neste último o desempenho econômico pode ser explicado, em grande medida, pela ruptura institucional e pela crise política. Já a crise política no governo Collor é explicada, principalmente, pelo desempenho econômico medíocre.
No período 2011-14, as taxas de crescimento do PIB são: 2011 = 2,7% e 2012 = 0,9%. Previsões apontam para crescimento da ordem de 2,0% em 2013 e 2014.
Portanto, a taxa média anual deve oscilar em torno de 2,0%.
O fato é: o governo Dilma pode ter o terceiro pior desempenho da história republicana, com 30 presidentes.
Outro fato evidente: o desempenho da economia brasileira é medíocre pelos padrões internacionais atuais. Vejamos o de crescimento do PIB da economia mundial: 2011 = 3,9%; 2012 = 3,1%; 2013 = 3,1%; e 2014 = 3,8%.
Os dados de 2013-14 são projeções do FMI e significam crescimento médio anual de 3,5% no período 2011-14.
Se considerarmos o grupo dos países em desenvolvimento, o FMI aponta para crescimento médio anual de 5,4% no período 2011-14. Temos, então, dois fatos neste período:
1) em todos os anos a taxa de crescimento do PIB brasileiro é bem menor do que a do PIB mundial e as dos países em desenvolvimento; e 2) dado o crescimento médio anual do PIB brasileiro de 2,0%, é evidente que o Brasil comporta-se como vagão de 3ª classe que fica para trás.
O Brasil fica para trás e isto não se explica pelo que ocorre no mundo. O fracasso brasileiro vem de escolhas erradas feitas pelos grupos dirigentes e setores dominantes. O Brasil embrenha-se em trajetória de desenvolvimento às avessas.
Esta trajetória é marcada, na dimensão econômica, por: fraco desempenho, crescente vulnerabilidade externa estrutural, transformações estruturais que fragilizam e implicam volta ao passado e ausência de mudanças ou de reformas que sejam eixos estruturantes do desenvolvimento de longo prazo.
Fatos, nada além de fatos.
REINALDO GONÇALVES é professor titular de economia da UFRJ e autor do livro "Desenvolvimento às Avessas" (LTC, 2013)



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GESTÃO: Cisternas sob suspeita: TCU suspende pregão de R$ 600 milhões

De OGLOBO.COM.BR

Tribunal detecta risco de ‘grave lesão ao Erário’ em licitação
VINICIUS SASSINE (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
Família atendida por cisterna - Divulgação
BRASÍLIA — O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga suspeita de irregularidades em licitação para a compra de 187,5 mil cisternas de plástico a um custo de quase R$ 600 milhões — uma das maiores em curso no governo federal. De acordo com a suspeita do TCU, a concorrência pode ter favorecido uma multinacional que acaba de abrir fábrica em Petrolina (PE), cidade do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
O pregão para a escolha das empresas que vão fornecer as cisternas em seis estados é conduzido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa vinculada ao Ministério da Integração Nacional. No mês passado, uma medida cautelar do TCU mandou suspender o pregão e apontou o risco de “grave lesão ao Erário” se as empresas vencedoras fossem contratadas pela Codevasf.
Entre os participantes está o grupo mexicano Rotoplas, cuja razão social em território nacional é Dalka do Brasil (o nome fantasia é Acqualimp). A empresa já é a maior fornecedora do Água para Todos, programa-chave da gestão do ministro Bezerra e que pretende universalizar o acesso à água no semiárido.
Assim que começou a ganhar os principais contratos para fabricar cisternas, a Acqualimp abriu unidade em Petrolina. A medida cautelar do TCU não impediu que a empresa começasse a fornecer as primeiras cisternas ao Ministério da Integração, como parte da licitação posta sob suspeita.
A Codevasf já foi presidida por Clementino de Souza Coelho, que é irmão do ministro e chegou ao posto poucos dias após a posse de Bezerra, em janeiro de 2011. A presidente Dilma Rousseff demitiu Clementino um ano depois, por suspeita de direcionamento de políticas do órgão para a base eleitoral da família.
Um edital para o fornecimento de cisternas de plástico pela mesma Acqualimp, assinado por Clementino, direcionou a maior parte dos equipamentos para a região de Petrolina, apesar de Pernambuco ser apenas o terceiro estado em demanda por cisternas, conforme diagnóstico do próprio governo. O deputado federal Fernando Coelho Filho (PSB-PE), filho do ministro, disputou e perdeu a eleição para prefeito de Petrolina em 2012.
Para se ter uma ideia do tamanho dessa nova licitação, o número de cisternas a serem fornecidas é o triplo da quantidade já instalada pelo ministério desde 2011, ano em que Bezerra chegou ao cargo. Até agora, a Codevasf instalou 62,1 mil equipamentos, a maioria em Pernambuco. Nos três novos lotes, as outras 187,5 mil cisternas devem ser distribuídas por Alagoas, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Ceará e Goiás.
O custo individual do equipamento é de R$ 5,9 mil, o que inclui cisterna de polietileno de 16 mil litros para captar água da chuva; bomba d’água manual; e obras de instalação. O custo dos reservatórios de plástico chega a ser duas vezes o de cisternas de cimento, construídas pelas comunidades locais.
Empresa restringiu concorrência de pregão
A suspensão do pregão de quase R$ 600 milhões foi uma sugestão da Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog), do TCU. Depois de analisar documentos fornecidos por Codevasf e Acqualimp, a Selog concluiu que a empresa vinculada ao Ministério da Integração restringiu a concorrência ao fazer pregão presencial em Brasília, e não um pregão eletrônico.
O ministro responsável pelo processo, Benjamin Zymler, concordou com o entendimento e concedeu a medida cautelar suspendendo o pregão até a análise do mérito pelo TCU.
“Além de não terem sido apresentadas justificativas suficientes para comprovar a inviabilidade da realização do pregão em sua forma eletrônica, a adoção da forma presencial pode ter reduzido a disputa entre os interessados”, diz o ministro no despacho. Em um dos lotes, apenas três empresas se interessaram. Nos outros dois, a empresa que deu o melhor lance acabou desclassificada.
O máximo de economia registrado no pregão, em relação ao preço inicial de R$ 597,8 milhões estabelecido pela Codevasf, foi de 4%, valor considerado baixo pelo ministro do TCU.
“A contratação pode acarretar grave lesão ao Erário”, concluiu Zymler. Ele alertou a Codevasf de que o TCU poderá anular o pregão e deu prazo de 15 dias para o órgão explicar por que adotou o pregão presencial. Já as empresas vencedoras de dois lotes, Acqualimp e Consórcio Fortlev, também terão 15 dias para se manifestarem sobre a acusação de sobrepreço na execução dos serviços.
O consórcio inicialmente vitorioso em dois lotes do pregão foi desclassificado a partir de um recurso apresentado por Acqualimp e Fortlev. Decidiu, então, recorrer ao ministro contra a decisão. A Advocacia Geral da União entendeu que não cabe ao ministro analisar recurso do tipo e decidiu que a contestação nem deveria ser aceita. Bezerra seguiu a AGU e não reconheceu o recurso.
O Ministério da Integração diz ter desclassificado o primeiro consórcio vencedor porque as empresas participantes dele não tinham capacidade financeira ou atuam em áreas incompatíveis. “Em nenhum momento o ministro interferiu na concorrência conduzida pela Codevasf, que ocorreu à luz da legislação”, afirma o ministério.
A instalação da fábrica da Acqualimp em Petrolina também não influenciou qualquer resultado, segundo a assessoria da pasta. “As unidades fabris foram instaladas nos principais centros comerciais, visando principalmente à facilitação da logística de transporte e distribuição das cisternas nos principais estados do semiárido.”
O governo diz que trabalha tanto com cisternas de plástico quanto com de placa. “Somente com uma tecnologia não seria possível alcançar as 750 mil famílias previstas.” A Codevasf sustenta ter adotado o pregão presencial em razão da transparência e das “vantagens econômicas” da modalidade. E aponta economia de R$ 22 milhões na licitação.
A Acqualimp nega irregularidades e diz que as cisternas da licitação sob suspeita serão produzidas pelas fábricas de Penedo (AL) e Montes Claros (MG). “A unidade fabril de Petrolina não está prevista para atender a esses trabalhos em questão”, diz a multinacional. “A empresa já apresentou os esclarecimentos e não há que se falar em sobrepreço. O TCU já expediu documento atestando que as ordens liberadas estão livres para execução e não serão suspensas.”

POLÍTICA: Pacto pré-eleitoral de Aécio e Campos mira o PT em cinco frentes

Da FOLHA.COM
VERA MAGALHÃES
EDITORA DO PAINEL

Potenciais candidatos a presidente em 2014, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) selaram cinco "pactos" durante jantar anteontem na casa do governador de Pernambuco, no Recife.
Os pontos acordados pelos dois presidenciáveis representam uma espécie de protocolo de não agressão nesse momento de pré-campanha, e miram o PT e a presidente Dilma Rousseff, cuja base o PSB de Campos integra.
O primeiro ponto acertado é que PSDB e PSB, partidos que ambos presidem, votarão contra a minirreforma eleitoral em tramitação no Senado, que visa encurtar a campanha de 2014 e reduzir a propaganda política.
Campos e Aécio entendem que a proposta, elaborada pelo peemedebista Romero Jucá (PMDB-RR), tem como propósito impedir que candidatos pouco conhecidos sejam apresentados aos eleitores.
Roberto Pereira/Governo de Pernambuco 
Aécio Neves e Eduardo Campos durante jantar na quinta-feira (29), na residência do governador de Pernambuco
"Diminuir a campanha é golpe. É preciso tempo para que as pessoas possam conhecer os candidatos'', disse Campos durante entrevista ao "Programa do Ratinho'', levada ao ar na noite do jantar.
O segundo ponto do pacto selado pelos pré-candidatos é que eles vão procurar explicitar ''sintonia nas teses de defesa do Estado e da democracia'', segundo o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), presente ao encontro.
Ambos deram aval à decisão do diplomata Eduardo Saboia de trazer ao Brasil o senador boliviano Roger Molina. Não foi combinado, garantem, mas a ideia é repetir esse tipo de posicionamento.
Na breve entrevista que concedeu após o jantar, Campos ressaltou essa ''convergência'' na defesa dos preceitos democráticos. "Não podemos fragilizar esses valores republicanos só porque tem o ano eleitoral'', disse.

O terceiro ponto de acordo foi que ambos farão publicamente a defesa do equilíbrio fiscal por parte da União.

O quarto pacto é de compromisso com o contraditório e o ''amplo debate'' de ideias. Trata-se de um recado direto a Dilma, a quem o governador de Pernambuco tem criticado por, segundo ele, ser pouco afeita ao diálogo.

Por fim, Campos e Aécio fizeram um balanço das sucessões nos Estados e enumeraram aqueles em que será possível unir PSDB e PSB e formar ''palanque duplo''.

Os casos com negociações mais avançadas são São Paulo e Paraná, mas há também tratativas em curso em Minas Gerais, Paraíba e Piauí.
Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress 

MUNDO: Inspetores da ONU deixam a Síria após investigação sobre armas químicas DA EFE, EM BEIRUTE Os inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) que averiguaram o suposto uso de armas químicas na Síria chegaram neste sábado ao Líbano. Eles vieram de Damasco, após terem concluído ontem a missão no país vizinho. Premiê britânico descarta participação em ofensiva na Síria Análise: Enfraquecidas, forças britânicas não fariam falta em ação na Síria Obama fala em intervenção limitada e sem envio de tropas à Síria Segundo a imprensa libanesa, os inspetores da ONU entram no país pelo posto de controle fronteiriço de Masnaa, onde passaram a ser escoltados por membros das forças de segurança libanesas. Os especialistas realizaram o mesmo trajeto usado ontem pela alta representante da ONU para o desarmamento, Angela Kane, quem terá hoje um encontro com o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, para falar sobre o trabalho dos inspetores. Está previsto que a equipe da ONU se dirija ao aeroporto internacional de Beirute para deixar o país de avião, assim como fez Angela, que tomou um voo com destino a Istambul. Os inspetores saíram do hotel, na capital síria, ainda de madrugada e, em um comboio, seguiram em direção à fronteira libanesa. Nos últimos quatro dias, a equipe de investigação da ONU visitou os lugares onde os rebeldes e o regime de Bashar al-Assad se acusam mutuamente de terem usado amas químicas. A equipe da ONU, que chegou à Síria no último dia 18 de agosto para inspecionar outros casos, visitou ontem um hospital militar de Damasco. Nos dias anteriores, a inspeção foi realizada nas localidades de Muadamiya, Zamlaka e Ain Tarma, todas controladas pela oposição. De acordo com a oposição, o regime do presidente Bashar al-Assad realizou um ataque químico no último dia 21 de agosto que resultou na morte de 1.500 pessoas, enquanto o governo, em resposta, atribuiu a ação aos rebeldes. Estava previsto que os inspetores apresentariam hoje à ONU um balanço preliminar de sua investigação, o que despertou a rejeição do regime de Damasco. No entanto, ainda ontem, a ONU esclareceu que não haverá nenhum relatório preliminar e que aguardará as conclusões das análises científicas para apresentar os resultados finais. O porta-voz da ONU, Martin Nesirky, assinalou que uma vez concluído o processo cientifico --"o mais rápido possível"-- um relatório parcial será apresentado, mas que seguirão investigando o resto das denúncias para elaboração de um "relatório final completo". Os inspetores da ONU devem retornar ainda hoje a Haia, onde fica a sede da Organização para a Proibição de Armas Químicas, para repassar as mostras recolhidas a diferentes laboratórios, um processo que será supervisionado pessoalmente pelo responsável do grupo, o professor sueco Ake Sellström. Ontem, além de rejeitar um possível relatório parcial, o regime sírio também lançou criticas aos EUA, a quem acusou de apresentar provas "falsas" e baseadas nos dados da oposição. O governo americano, por sua vez, tornou público ontem um relatório que assegura que 1.429 pessoas, entre elas pelo menos 426 crianças, morreram no ataque químico do último dia 21 de agosto na periferia de Damasco, uma ação que foi atribuída ao governo sírio + LIVRARIA 'A Rosa Branca' resgata história dos estudantes que enfrentaram Hitler Churchill apoiava o uso de gás venenoso contra 'incivilizados'

Da FOLHA.COM
DA EFE, EM BEIRUTE

Os inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) que averiguaram o suposto uso de armas químicas na Síria chegaram neste sábado ao Líbano. Eles vieram de Damasco, após terem concluído ontem a missão no país vizinho.
Segundo a imprensa libanesa, os inspetores da ONU entram no país pelo posto de controle fronteiriço de Masnaa, onde passaram a ser escoltados por membros das forças de segurança libanesas.
Os especialistas realizaram o mesmo trajeto usado ontem pela alta representante da ONU para o desarmamento, Angela Kane, quem terá hoje um encontro com o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, para falar sobre o trabalho dos inspetores.
Está previsto que a equipe da ONU se dirija ao aeroporto internacional de Beirute para deixar o país de avião, assim como fez Angela, que tomou um voo com destino a Istambul.
Os inspetores saíram do hotel, na capital síria, ainda de madrugada e, em um comboio, seguiram em direção à fronteira libanesa. Nos últimos quatro dias, a equipe de investigação da ONU visitou os lugares onde os rebeldes e o regime de Bashar al-Assad se acusam mutuamente de terem usado amas químicas.
A equipe da ONU, que chegou à Síria no último dia 18 de agosto para inspecionar outros casos, visitou ontem um hospital militar de Damasco. Nos dias anteriores, a inspeção foi realizada nas localidades de Muadamiya, Zamlaka e Ain Tarma, todas controladas pela oposição.
De acordo com a oposição, o regime do presidente Bashar al-Assad realizou um ataque químico no último dia 21 de agosto que resultou na morte de 1.500 pessoas, enquanto o governo, em resposta, atribuiu a ação aos rebeldes.
Estava previsto que os inspetores apresentariam hoje à ONU um balanço preliminar de sua investigação, o que despertou a rejeição do regime de Damasco.
No entanto, ainda ontem, a ONU esclareceu que não haverá nenhum relatório preliminar e que aguardará as conclusões das análises científicas para apresentar os resultados finais.
O porta-voz da ONU, Martin Nesirky, assinalou que uma vez concluído o processo cientifico --"o mais rápido possível"-- um relatório parcial será apresentado, mas que seguirão investigando o resto das denúncias para elaboração de um "relatório final completo".
Os inspetores da ONU devem retornar ainda hoje a Haia, onde fica a sede da Organização para a Proibição de Armas Químicas, para repassar as mostras recolhidas a diferentes laboratórios, um processo que será supervisionado pessoalmente pelo responsável do grupo, o professor sueco Ake Sellström.
Ontem, além de rejeitar um possível relatório parcial, o regime sírio também lançou criticas aos EUA, a quem acusou de apresentar provas "falsas" e baseadas nos dados da oposição.
O governo americano, por sua vez, tornou público ontem um relatório que assegura que 1.429 pessoas, entre elas pelo menos 426 crianças, morreram no ataque químico do último dia 21 de agosto na periferia de Damasco, uma ação que foi atribuída ao governo sírio.

MUNDO: Putin exige provas contra Síria e pede cautela aos EUA

Do ESTADAO.COM.BR
Agência Estado

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu neste sábado (30) que os Estados Unidos comprovem que a Síria usou armas químicas. Para ele, a ausência de evidências revela que não existem provas contra o governo de Bashar Assad. "Estou convencido de que isso (o ataque químico) não é nada mais do que uma provocação daqueles que querem arrastar outros países para o conflito sírio e daqueles que querem ganhar o apoio de membros poderosos no cenário internacional, especialmente os EUA", afirmou ele.
Putin apelou ainda para que o presidente dos EUA, Barack Obama, como um Prêmio Nobel da Paz, considere o impacto de um ataque norte-americano na vida da população civil da Síria. O presidente russo pediu cautela ao governo dos EUA sobre qualquer decisão em relação ao país. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

GERAL: Ex-assessor da Casa Civil suspeito de estupro é preso em Foz do Iguaçu (PR)

Do UOL, em Curitiba
Talita Boros



Reprodução/Facebook/eduardoandre.gaievski
Eduardo Gaievski, ex-assessor da Casa Civil
Denunciado por estupro de menores e favorecimento de prostituição, o ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski foi preso por policiais civis na manhã deste sábado (31) em Foz do Iguaçu, na fronteira do Paraná com o Paraguai.
Gaievski, que é ex-prefeito de Realeza (547 km de Curitiba), vai ser transferido para Curitiba ainda hoje. Ele era considerado foragido da Justiça.
Gaievski teve mandado de prisão preventiva expedido na sexta-feira (23). Ele é suspeito de obrigar adolescentes a lhe prestar favores sexuais em troca de dinheiro. Na época dos crimes, Gaievski ainda era prefeito de Realeza (2005-2012).
As investigações do MP-PR (Ministério Público do Paraná) começaram há cerca de três anos. O processo corre em segredo de justiça por envolver menores de idade.
Após as acusações virem a público, Gaievski foi exonerado da Casa Civil, cargo que ocupava desde janeiro nomeado pela ministra Gleisi Hoffmann.
Além disso, na última segunda-feira (26), foi suspenso do PT do Paraná, partido que era filiado. 
Em entrevista à revista "Veja", Gaievski negou as acusações e disse que é alvo de retaliação por membros do Ministério Público.
Segundo a Polícia Civil do Paraná, a previsão é de que ele seja apresentado à imprensa ainda neste sábado (31) no 3º Distrito Policial, no bairro Mercês.
O advogado de Gaievski, Rafael Antônio Seben, foi procurado pela reportagem para comentar o caso, mas não foi localizado.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ECONOMIA: Bolsa apresenta volatilidade e dólar sobe a R$ 2,38

De OGLOBO.COM.BR
JOÃO SORIMA NETO (EMAIL)
COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Dólar abriu a sessão em queda superior a 1% após resultado positivo do PIB
Mas possibilidade de intervenção militar na Síria volta a pesar no humor dos investidor
SÃO PAULO - Depois da boa notícia do Produto Interno Bruto (PIB), que fez a Bolsa abrir em alta e o dólar recuar, o mercado retomou a cautela. Analistas avaliam que o cenário internacional, com a possibilidade de uma ação militar na Síria acontecer no fim de semana, voltou a pesar sobre o humor dos investidores. As mudanças em carteiras de fundos de investimento com o final do mês e a entrada em vigor da nova carteira teórica do Ibovespa, na próxima semana, também trazem volatilidade ao pregão. Às 16h25m, o dólar comercial estava em alta de 0,50% sendo negociado a R$ 2,380 na compra e R$ 2,382 na venda. Na máxima do dia, o dólar bateu em R$ 2,398 (alta de 1,01%) e na mínima foi negociado a R$ 2,332 (baixa de 1,6%). Na Bovespa, o principal índice, oscila e no mesmo horário estava em alta de 0,21% aos 50.025 pontos e volume negociado de R$ 5,5 bilhões.
- Hoje o dia está muito volátil. O PIB deu um viés de alta no início dos negócios, mas a Síria fez o mercado voltar a agir com cautela. E, com o fim do mês, os fundos fazem rebalanceamento de suas carteiras, considerando que a nova carteira teórica do Ibovespa começa a valer na semana que vem. Embora, ela só registre a entrada de dois novos papéis (Kroton e Anhanguera) e aumento da participação da OGX isso traz volatilidade ao pregão - explica Ari Santos, gerente da mesa de operações da H. Commcor.
O dólar comercial abriu a sessão desta sexta-feira em queda expressiva de mais de 1% após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,5% no segundo trimestre ante o primeiro e 3,3% em relação a igual intervalo do ano passado, ficando no teto da previsão do mercado. Logo após a abertura dos negócios com o câmbio, a moeda americana caiu 1,39%, a R$ 2,335.
Mas a tensão na Síria fez a moeda americana voltar à trajetoria de alta frente ao real. Nesta sexta-feira, o Banco Central realizou um leilão extraordinário de swap cambial tradicional - equivalente a venda de dólares no mercado futuro, e vendeu 30 mil contratos, totalizando US$ 1,49 bilhão. Na semana passada, ao anunciar seu plano de ação, o BC informou que faria leilões adicionais sempre que julgasse apropriado.
Para segunda, o Banco Central já adiantou que também realizará, das 10h30 às 10h40, uma operação extra de swap cambial de até 20 mil contratos, o equivalente a US$ 1 bilhão, com vencimento em 3 de fevereiro de 2014. Antes disso, o BC realizará, entre 9h30m e 9h40m, a operação já programada dentro do plano anunciado pelo BC, com oferta de até US$ 500 milhões em swap cambial com vencimento em 2 de dezembro deste ano.
Hoje, a autoridade monetária também realizou um novo leilão de linha, de até US$ 1 bilhão, dentro do plano de ação anunciado. Esse leilão é uma espécie de empréstimo de dólares aos bancos no mercado à vista, com compromisso de recompra no futuro. O BC não aceitou nenhuma proposta nos dois lotes ofertados, com recompra em janeiro e abril de 2014. O BC voltou a anunciar uma nova oferta, pouco depois do meio-dia, no valor de até US$ 1 bilhão. Desta vez, aceitou proposta com taxa de recompra a R$ 2,47 em abril de 2014.
- Mesmo com os leilões, o dólar se valoriza frente ao real ancorado no cenário externo. Há também remessas de dólares por empresas, típicas de fim de mês, o que acentuou a alta - diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da corretora Treviso.
Também nesta sexta aconteceu o fechamento mensal da Ptax, a taxa média do dólar para liquidação dos contratos futuros. O valor ficou R$ 2,3725.
Hoje há notícias circulando de que os bancos centrais dos principais países emergentes estariam planejando uma intervenção coordenada no câmbio, numa tentativa de reduzir a desvalorização de suas moedas.
O Ibovespa também passou a oscilar com o cenário externo.
- A Bolsa abriu em alta refletindo o crescimento do PIB que trouxe boas notícias no capítulo do investimento, com alta de 3,6%, e da agropecuária com crescimento de 3,9%. O consumo das famílias cresceu apenas 0,3%, mas os brasileiros estavam muito endividados e esse número reflete uma acomodação da demanda. O Ibovespa refletiu o número positivo do PIB, mas inverteu o sinal. Essa virada pode ser uma realização de lucros no último dia útil do mês, já que o Ibovespa acumular valorização de quase 4%. O conflito na Síria também ainda está no radar - diz João Pedro Brugger, analista da Leme Investimentos.
Até o pregão de ontem, a Bolsa acumula alta de 3,5% em agosto, mas recua 18,1%, no ano.
Entre as ações mais negociadas, Vale PNA sobe 0,32% a R$ 30,91; Petrobras PN recua 1,71% a R$ 16,63, seguindo o movimento de outras petrolíferas no exterior; OGX Petróleo ON cai 2% a R$ 0,50; Itaú Unibanco PN avança 1,61% a R$ 28,94 e Bradesco PN tem alta de 1,65% a R$ 27,62.
As ações PN da Gol apresentam a maior alta do pregão, com valorização de 3,23% a R$ 8,62 com a informação de que o governo estuda a possibilidade de aumentar a participação estrangeira no setor como forma de ajudar as aéreas brasileiras.
As taxas de juros dos contratos de Depósitos Interfinanceiros (DI) no mercado futuro começaram o dia em alta refletindo o crescimento do PIB. O papel com vencimento em janeiro de 2015 tem taxa subindo de 10,41% para 10,48%. O papel para janeiro de 2017 subia de 11,74% para 11,78% e o contrato com vencimento em janeiro de 2014 apresentava taxa subindo de 9,24% para 9,25%.
No cenário internacional, a possibilidade de intervenção militar no país aumentou depois que o secretário de Estado americano, John Kerry, disse que há claras evidências de que o presidente sírio Bashar al-Assad utilizou gás venenoso contra seus cidadãos. Os EUA podem retaliar a Síria no fim de semana, numa ação limitada. Ontem, o parlamento britânico votou contra a proposta do governo para obter uma autorização provisória para um ataque ao país do Oriente Médio.
Na Europa, os principais pregões fecharam em queda com a tensão internacional. O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, perdeu 1,12%, mesmo com a Alemanha tendo divulgado que as vendas no varejo subiram 2,3% em julho na comparação com o ano anterior, depois de caírem 2,4% em junho. O índice Cac, de Paris, recuou 1,32% e o FTSE, da Bolsa de Londres, teve perda de 1,08%.
Nos Estados Unidos, os principais índices estão caindo: o S&P500 tem queda de 0,24%; o Dow Jones recua 0,18% e o Nasdaq tem queda de 0,72%. Foram divulgados números divergentes da economia americana hoje.
O índice de confiança do consumidor nos EUA, medido pela Universidade de Michigan e pela Thomson Reuters, caiu para 82,1 pontos em agosto, de 85,1 pontos no mês anterior, de acordo com dados revisados. Já o Instituto de Gerência e Oferta (ISM, na sigla em inglês) informou que o índice sobre a atividade industrial na região de Chicago subiu para 53,0 pontos em agosto - em linha com as previsões do mercado -, ante 52,3 pontos em julho.

MUNDO: EUA não enviarão tropas à Síria, afirma Obama sobre possível intervenção

Do UOL, em São Paulo

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (30) que o governo americano ainda não decidiu o que fazer quanto à guerra na Síria, mas afirmou que nenhuma solução considerada envolve o envio de tropas ao país.
"Não haverá botas no chão", afirmou o presidente americano na Casa Branca, em referência à presença de soldados em solo sírio. Segundo Obama, sua equipe ainda avalia uma série de opções para a Síria, e seu diálogo com o Congresso sobre o assunto é constante. 
Segundo o presidente americano, as opções são no sentido de uma ação de curta duração, que ajudaria garantir que "não somente a Síria, mas outros no mundo entendam que a comunidade internacional se preocupa sobre o uso de armas químicas".
Dois anos e 100 mil mortos
A guerra na Síria já dura mais de dois anos e deixou milhares de mortos - mais de 100 mil, segundo a ONU. Começou na esteira da Primavera Árabe, onda de levantes populares que pediu mudanças no governo em países como Tunísia, Líbia e Egito.
Como em outros países, a reação do governo sírio foi reprimir com violência os protestos por democracia. Desde o início, a postura do regime do presidente vitalício Bashar Assad foi desqualificar os opositores como meros terroristas e culpá-los pelas mortes ocorridas nos confrontos.
No dia 21 de agosto, a guerra síria ganhou outra dimensão quando gás tóxico foi usado para bombardear uma área de Damasco, causando a morte de pelo menos 355 pessoas, segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras. A ONG estima ter realizado mais de 3.600 atendimentos de pessoas que inalaram gás. A oposição fala em mais de mil mortos no ataque e acusa o regime Assad pela matança; ogoverno sírio culpa os rebeldes pelo massacre e afirma que achou um depósito com produtos químicos usado pela oposição.
Há tempos, a comunidade internacional condena o confronto na Síria e pede seu fim. Só após o ataque com gás, o Ocidente decidiu intervir independentemente da ONU. Devido à pressão internacional, um time de inspetores da ONU foi enviado ao país para investigar o local do suposto ataque. A equipe, porém, não conseguiu chegar à região: um comboio da organização teve de recuar porque foi recebido a tiros quando se aproximava da área.
Fim da linha
Foi só após o ataque de Damasco, porém, que os EUA passaram a afirmar que a Síria passou do limite. O secretário de Estado americano, John Kerry, diz que os EUA não têm dúvidas de que o governo sírio atacou com gás seus cidadãos e destruiu as evidências.
França e Reino Unido também condenaram o ataque e prometeram apoio - militar, no caso francês - aos rebeldes que lutam contra Assad.
O país mais frontalmente contrário à intervenção é a Rússia, que acusa o Ocidente de não ter provas do envolvimento do governo sírio no ataque de Damasco. Desde antes, porém, Moscou, que interga o Conselho de Segurança da ONU, votou contra intervir na guerra síria. A Rússia sempre defendeu uma solução diplomática para o conflito. China e Irã, em menor escala, também são contra.
Uma conferência internacional sobre a crise na Síria foi cogitada, inclusive com a possibilidade de o Brasil participar. O ataque de Damasco, porém, fez o mundo mudar os planos.
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