sábado, 27 de julho de 2013

POLÍTICA: José Genoino é transferido para a unidade semi-intensiva; estado de saúde é estável

Da FOLHA.COM

O deputado federal José Genoino (PT-SP), 67, foi transferido neste sábado (27) para a unidade semi-intensiva cardiológica do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Segundo boletim médico divulgado no fim da tarde de sábado, Genoino encontra-se estável, sem previsão de alta. Na tarde de ontem, o deputado recebeu a visita de senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde que foi passou por uma cirurgia de correção de dissecção (rompimento) na artéria aorta, na madrugada de quinta (25).
O deputado foi atendido pelas equipes dos médicos Roberto Kalil Filho e Fábio Jatene. Em meio ao recesso parlamentar, Genoino passou o último final de semana com a mulher e netos em Ubatuba, no litoral paulista. Lá, sentiu dores no peito e foi atendido na Santa casa da cidade, de onde foi transferido para São Paulo.
Andre Borges-16.jul.13/Folhapress 
Deputado federal José Genoino (PT-SP) é internado com dores no peito nesta quarta
Com 67 anos, o petista está em seu sétimo mandato na Câmara dos Deputados. Membro da direção da União Nacional dos Estudantes, entrou para o PC do B e atuou na Guerrilha do Araguaia nos anos 70.
Em 1982 foi eleito deputado federal pelo PT. Foi reeleito até 2002, quando disputou o governo paulista, sem êxito. Em 2006 obteve novo mandato, mas em 2010 ficou na suplência.

Em 2012, no julgamento do mensalão foi condenado a seis anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal. Genoino, que presidia o PT em 2005, deve no início cumprir pena em regime semiaberto.

ECONOMIA: Novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 começam a circular na segunda-feira


Do UOL

O Banco Central (BC) comunicou, há pouco, que entram em circulação na segunda-feira (29) as novas cédulas de R$ 2 e de R$ 5, da Segunda Família de Cédulas do Real.
VEJA AS NOVAS NOTAS DE R$ 2 E R$ v5 
De acordo com comunicado do Departamento do Meio Circulante, as notas de R$ 2 mantém o padrão de cor predominante azul, mas terá novas dimensões. A nota de cinco segue com o tom predominante lilás e passa a apresentar um tamanho diferente do atual.
Os principais itens de segurança nas duas cédulas são a marca d'água, o "quebra cabeças", no qual o valor da cédula aparece quando examinada contra a luz, marcas em alto relevo e elementos fluorescentes, visíveis sob a luz ultravioleta.
Em julho de 2012 entraram em circulação as notas de R$ 10 e R$ 20, que devem ser completamente trocadas até meados de 2014. As primeiras cédulas da nova família a entrar em circulação foram as de R$ 50 e R$ 100.

COMENTÁRIO: E aí, presidente?

Por PETER HAKIM - ESTADAO.COM

Para o autor, os manifestantes acabaram com o longo período de Dilma Rousseff como líder popular, mas agora estão dando a ela a oportunidade de se tornar uma grande 
Embora os brasileiros gostem de multidões, foi uma surpresa praticamente geral quando mais de 1 milhão de manifestantes saíram às ruas em mais de cem cidades para protestar. Eles reclamaram dos abusos, do desperdício e da corrupção do governo, tudo isso escancarado aos olhos do público com os bilhões de dólares gastos nos preparativos da Copa do Mundo de 2014 enquanto os serviços públicos – da educação e saúde aos transportes e à polícia – continuam estagnados na mediocridade. Ninguém viu os preparativos dos protestos. Ninguém aparentemente se deu conta da profundidade da revolta e da frustração dos brasileiros – a presidente do País, qualquer outro líder político, a imprensa ou seus gurus, os acadêmicos ou os analistas. Nem os banqueiros, os empresários ou os investidores estrangeiros. Os próprios organizadores das primeiras manifestações, que protestavam contra um aumento de 6% das passagens de ônibus, ficaram espantados com o número enorme de adesões.
Fernando Bizerra Jr./EFE
Promessas. Eles pediam ‘tudo’ – e ela disse sim. Mas quem pagará a conta?
Os brasileiros têm muitas razões para se sentirem satisfeitos consigo mesmos. Desde 1985, eles desfrutam do período mais longo de governo democrático ininterrupto jamais vivido pela nação. Nos últimos dez anos, sua estatura e influência internacional atingiram níveis sem precedentes. A economia do País, embora recentemente em ritmo reduzido, veio registrando uma expansão mais acelerada que em qualquer outro momento numa geração. A pobreza e o desemprego nunca foram tão baixos. Pela primeira vez na história, a classe média ultrapassa o número da população pobre.
Mais desconcertante ainda é talvez o fato de que, antes do início dos protestos, as pesquisas de opinião sugeriam que os brasileiros estavam satisfeitos com seus líderes. A presidente Dilma Rousseff tinha os índices de aprovação mais altos do mundo, superando todos os outros 34 chefes de Estado do Hemisfério Ocidental em popularidade. Quando seu predecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, deixou o cargo, há dois anos e meio, o índice de aprovação dele chegava a estratosféricos 83%. É quase como se os próprios brasileiros não tivessem consciência ou tivessem esquecido seu descontentamento até que os manifestantes tomassem as ruas e revelassem a crescente revolta contra políticos corruptos, Legislativos ineficientes, funcionários incompetentes pagos com supersalários, desmazelo com os serviços públicos essenciais e persistente esbanjamento do dinheiro dos contribuintes.
Embora exprimissem preocupações semelhantes aos de manifestantes de outras partes do mundo, os protestos brasileiros se diferenciaram dos de outras nações da América Latina, Europa, Oriente Médio e Ásia. Em primeiro lugar, eles praticamente não encontraram oposição. Ninguém discordou muito das queixas expressas pelos manifestantes. Além de alguns defensores dos gastos milionários com os preparativos da Copa de 2014, quase todo mundo (inclusive a presidente Dilma Rousseff) apoiou os manifestantes. Em que outro lugar as enormes passeatas pelas ruas das cidades foram universalmente recebidas com aplausos, seus participantes não foram criticados e não encontraram oposição?
Além disso, embora a lista de reclamações fosse longa, os manifestantes brasileiros não apresentaram prescrições concretas e fizeram poucas exigências específicas. Ao contrário do que aconteceu nos protestos no Egito e na Turquia, em Portugal e na Espanha, não pediram a renúncia ou destituição de sua presidente ou de outros integrantes do governo. Não elaboraram um programa de ação sobre questões específicas – contrariamente aos ativistas do Chile, que exigiam a reforma da educação, ou do México, que pediam mudanças na política contra a criminalidade e a droga, ou das marchas nos Estados Unidos em favor de uma ampla redistribuição da renda. Os brasileiros não insistiram na aprovação de novas leis importantes, como a legalização do casamento gay ou a reforma da imigração, como os manifestantes nos EUA; nem pressionaram pela revogação de leis e de acordos internacionais existentes, como fizeram os gregos e os espanhóis “indignados” que reivindicaram a anulação das medidas de austeridade. Manifestações do tamanho e da duração das do Brasil costumam ter maior intensidade e paixão. Os brasileiros, claro, estão revoltados com as falhas e fracassos do governo, e profundamente empenhados em mudar a maneira como o governo usa sua autoridade. Mas é impossível lutar intensa e apaixonadamente por um leque tão amplo de temas. Paixão significa escolher e investir totalmente nas próprias escolhas – sejam elas políticas ou pessoais. Os brasileiros ainda não fizeram suas escolhas. O jornal The New York Times noticiou que, quando o repórter perguntou a uma jovem manifestante o que ela pretendia, ela respondeu: “Nós queremos tudo, e queremos agora”.
Os brasileiros comuns fizeram sua parte. Mostraram seu descontentamento e pediram amplas mudanças, quase todas razoáveis e justificadas. Agora, cabe à liderança do País, tanto na área pública quanto na privada, elaborar as alternativas, propor prioridades e deixar clara a necessidade de chegar a determinados compromissos. Até o momento, os resultados têm sido desencorajadores.
O principal ônus da responsabilidade cabe à presidente Dilma Rousseff. Ela demorou excessivamente para responder aos protestos e, quando por fim o fez, aparentemente achou que seria suficiente concordar com a lista de reivindicações dos manifestantes, e adotá-la. Ela prometeu reformas políticas para aplacar as queixas de que os políticos não arcam com suas responsabilidades e não há transparência no governo. Respondeu aos apelos por melhores escolas e hospitais com a promessa de mais recursos para ambos. As preocupações com os perigos das ruas e o trânsito insuportável receberam a garantia de maiores investimentos na segurança pública, em novas estradas e na melhoria dos serviços de ônibus e trens. Ao que tudo indica, os brasileiros não consideraram sua resposta aceitável ou convincente – e os índices de aprovação da presidente despencaram cerca de 30 pontos.
Os brasileiros instintivamente pareceram concluir que ela não estava mostrando a capacidade de liderança necessária – ao contrário, sua mensagem era populista, mesmo arrogante. Ao eleitorado que queria “tudo”, ela prometeu que teria. A presidente anunciou mais atenção e novos gastos para quase todas as reivindicações – sem informar quais os gastos a serem reduzidos, os compromissos a serem assumidos e quem pagaria a conta. Deixou de responder a questões fundamentais, como de que modo o desperdício do governo poderia ser reduzido e os impostos cortados, ao mesmo tempo que teriam de ser feitos novos e enormes investimentos. Ela nunca mostrou ter plena consciência da dificuldade na implementação das mudanças que estavam sendo reivindicadas. Apesar de semanas de enormes manifestações criticando o funcionamento do governo brasileiro, ela não desmentiu nem propôs a renúncia de um único representante da administração. Mas Dilma não é a única culpada pelas falhas. Governadores estaduais, senadores e prefeitos não apresentaram propostas melhores, nem os líderes da oposição, acadêmicos ou a comunidade empresarial.
Até os manifestantes irem às ruas, parecia que a presidente tinha a certeza de reeleger-se para um segundo mandato no ano que vem. Embora continue liderando em várias pesquisas, as eleições de 2014 tornaram-se uma competição das mais acirradas para ela. Se o apoio do eleitorado cair ainda mais, Lula, seu predecessor, a figura política mais popular do Brasil, talvez seja pressionado pela liderança do partido a desafiar sua protegida. Já não está fora de questão a possibilidade de surgir um adversário político não pertencente à área do governo. Marina Silva, que recebeu 20% dos votos como candidata do Partido Verde, em 2010, desta vez poderá mostrar-se ainda mais competitiva.

Por enquanto, porém, a eleição pressupõe Dilma na disputa. Como presidente, todas as atenções se concentram nela, que manda nos holofotes e tem o maior megafone. Precisará mostrar que está traçando um novo curso para o Brasil e tem a capacidade de responder efetivamente às novas reivindicações que os brasileiros fazem a seu governo, não importando quão amorfas sejam. Se ela fizer boas escolhas e demonstrar capacidade de liderança, ninguém poderá derrotá-la. Decisões erradas ou falta de decisão poderão acabar com sua carreira política. Por exemplo, talvez esteja na hora de considerar a nomeação de um novo gabinete, assinalando um compromisso com a mudança e estabelecendo sua independência de Lula.
Os protestos devem ser vistos como uma evolução animadora para o Brasil e tornar as pessoas mais otimistas com o futuro do País. Os manifestantes escolheram as questões certas – todas fundamentais para o Brasil e sua possibilidade de avançar rumo a uma economia desenvolvida e uma sociedade mais justa e segura. As passeatas e manifestações também aumentaram a importância política dos problemas apontados, fazendo com que seja impossível continuar a ignorá-los. O mais importante é talvez o fato de que os cidadãos brasileiros assumiram um novo papel – o de fiscais do governo. Como contribuintes, eles têm o direito e a responsabilidade de supervisionar o uso que o governo faz do dinheiro dos impostos.
Evidentemente, muitas vezes a mudança acaba provocando conflitos partidários e ideológicos, e isso poderá ocorrer no Brasil. Será difícil planejar e implementar as reformas necessárias – políticas, econômicas e sociais. Talvez o Brasil não tenha instituições suficientemente fortes que funcionem na prática. Entretanto, o País – hoje mais forte e capaz que em qualquer outro momento de sua história – encontra-se em melhor posição que nunca para manter seus sucessos.
Os brasileiros deram uma extraordinária oportunidade à primeira mulher a governar o País: presidir um momento histórico de mudanças políticas e econômicas de grande envergadura. Os manifestantes legitimaram um programa de transformação nacional e mostraram que ele exige profundo apoio. Eles acabaram com o longo período de Dilma Rousseff como presidente popular – mas estão dando a ela a oportunidade de se tornar uma grande presidente. Oxalá... / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
* PETER HAKIM É PRESIDENTE EMÉRITO DO DIÁLOGO INTERAMERICANO

MUNDO: Sete mortos em tiroteio em prédio residencial em Miami

Do UOL

MIAMI, 27 Jul 2013 (AFP) - Sete pessoas morreram em um tiroteio em um edifício residencial em Hialeah, a zona mais latina de Miami, onde um homem tomou os vizinhos como reféns desde a tarde de sexta-feira até morrer pelas mãos da polícia na madrugada deste sábado, confirmou um sargento.
"Seis pessoas inocentes morreram e também o suspeito que iniciou esta situação", disse à AFP o sargento Eddie Rodríguez, porta-voz do Departamento de Polícia de Hialeah, no noroeste de Miami.
Rodríguez explicou que até o momento não se sabe o motivo do crime e que as autoridades estão iniciando os trabalhos de identificação das vítimas.
O edifício, localizado no coração de uma cidade majoritariamente de origem cubana, abriga cerca de 90 famílias.
Até o momento não se sabe se o suspeito que iniciou o tiroteio vivia no prédio.
"O incidente começou depois das 18h30 locais de sexta-feira e terminou às 02h30 da manhã deste sábado, quando uma equipe da unidade SWAT da polícia invadiu o edifício e entrou no apartamento, no qual o suspeito se encontrava com um casal de vizinhos como reféns", indicou o sargento.
Segundo Rodríguez, "este casal de reféns não conhecia o suspeito e tentou durante horas negociar com ele para que se rendesse, mas, ao não ser possível, a polícia precisou agir".
Estes reféns, um homem e uma mulher, saíram ilesos do confronto que terminou com a morte do suspeito.
Entre os mortos - três homens e três mulheres -, está um casal de idade avançada, os únicos identificados até agora por sua filha: Italo Pisciotti, de 78, e Samira Pisciotti.
Também foi identificado um morador de origem equatoriana, que não tinha relação com o casal, revelou a polícia de Hialeah, acrescentando que os idosos eram os administradores do edifício.
A filha do casal morto, Sharima Pisciotti, que disse ser colombiana, afirmou que seus pais foram "ver um inquilino que havia feito uma queixa, e parece que houve uma discussão, a pessoa começou a atirar", disse ao canal de notícias local Univision.
"Eu vi minha mãe morta. Morreu na hora do disparo", contou ela, que disse ter ouvido de 15 a 20 tiros.
Segundo os policiais, os disparos teriam acontecido em vários andares do prédio, até que o suspeito decidisse se entrincheirar em um apartamento, fazer seus moradores de reféns e esperar pelo trágico desfecho.
A polícia ainda não quis confirmar nem as identidades, nem as nacionalidades das demais vítimas, que inclui um homem que caminhava para seu apartamento na rua em frente ao local onde o agressor começou a atirar.
De acordo com o jornal "El Nuevo Herald", citando relato de moradores, o suposto assassino era um cubano na faixa dos 50 que morava no conjunto residencial com a mãe, já bem idosa.

POLÍTICA: Aliados se articulam no Congresso contra vetos da presidente

Da FOLHA.COM
GABRIELA GUERREIRO / MÁRCIO FALCÃO, DE BRASÍLIA

Com o fim do "recesso branco" decretado por deputados e senadores, o governo enfrentará uma rebelião dos principais aliados no Congresso na análise de vetos da presidente Dilma Rousseff.
Liderados pelo PMDB, governistas articulam para derrubar vetos de Dilma a projetos que tiveram apoio quase unânime dos congressistas.
Estão na mira a rejeição da licença hereditária para taxistas, o fim da multa adicional do FGTS em casos de demissão sem justa causa e uma mudança na divisão dos recursos do FPE (Fundo de Participação dos Estados).
Principal aliado do Planalto, o PMDB se irritou principalmente com os vetos a parte da medida provisória que estabelecia a licença hereditária para taxistas, que passariam a ter direito de transferir a concessão do serviço a parentes em caso de morte.
A inclusão do benefício foi articulada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o apoio do líder peemedebista Eunício Oliveira (PMDB-CE) e do senador Gim Argello (PTB-DF).
O argumento do governo para rejeitar o benefício foi que o tema é de competência municipal. A ideia é pôr esse veto na pauta da sessão de 20 de agosto no Congresso.
No início do mês, deputados e senadores aprovaram uma resolução estabelecendo que os vetos trancarão a pauta do Congresso passados 30 dias após serem recebidos.
A medida pode bloquear, por exemplo, a análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias, ainda não votada pelos congressistas. Para derrubar um veto, é necessário o aval de 41 senadores e 257 deputados.
A análise preocupa o Planalto especialmente porque a votação é secreta e, com isso, os governistas perdem poder de pressão sobre aliados.
Parte dos aliados se irrita especialmente com o aval da equipe econômica e do Planalto para aprovar propostas que depois são vetadas.
"Nada que a base faz é aceito. Ela vai usar sua prerrogativa. O governo está no direito de vetar e o Congresso vai exercer o seu de analisar e dar a última palavra", disse o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS).
Também há mobilização para derrubar o veto ao projeto que acabava com a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, paga pelos empregadores em caso de demissão sem justa causa e que rende mais de R$ 3 bilhões à União.
O PMDB também avisou a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) que não vai mais "tolerar" que o Planalto inclua em MPs dispositivos vetados por Dilma.
A prática visa permitir que o governo ganhe tempo entre veto e aprovação da MP para viabilizar a adoção das medidas sem desagradar a aliados.p

POLÍTICA: José Serra deixa hospital em SP após passar por cirurgia cardíaca

Da FOLHA.COM

O ex-governador de São Paulo José Serra, 71, recebeu alta do hospital Sírio-Libanês na tarde deste sábado (27).
Ele foi submetido na quarta (24) a um cateterismo cardíaco para desobstruir uma artéria que havia passado por um processo de calcificação.
Os médicos constataram a necessidade de cirurgia quando ele passava por uma avaliação pré-operatória para uma cirurgia de prostatectomia por hiperplasia prostática --um aumento benigno da próstata.
A cirurgia transcorreu com sucesso. Serra foi atendido pelos médicos Roberto Kalil Filho e Miguel Srougi.

COMENTÁRIO: Política com P maiúsculo

Por MERVAL PEREIRA - OGLOBO.COM

O Papa Francisco fez ontem, na visita à favela da Varginha, seu discurso mais político, referindo-se às recentes manifestações ocorridas no país de maneira positiva, encorajando a que os jovens permaneçam na sua luta contra a corrupção. Com outras palavras, retomou análises que fizera anteriormente, desde que assumiu, sobre a nobreza da ação política. Para ele, envolver-se na política é a obrigação de um cristão, pois a ação política é “das formas mais altas de caridade”.
A política com P maiúsculo, como definiu em outra ocasião, visa o bem comum e “nós cristãos não podemos fingir de Pilatos e lavar as mãos”. Ontem, ele se referiu especialmente aos jovens que “possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio beneficio".
Mas o Papa instou a que “nunca desanimem, não percam a confiança”, insistindo em que a ação política pode mudar a realidade, “o homem pode mudar”. Em palestras anteriores na Itália, logo depois de ser eleito Papa, ele falou mais diretamente sobre a atividade política ao ser perguntado por um estudante jesuíta qual seria a atitude evangélica correta nos dias de hoje.
Depois de afirmar que atuar na política é um dever de cristão, Francisco comentou: “A política é muito suja, mas pergunto por que é assim? Por que os cristãos não fazem política com o espírito evangélico? É fácil dizer que a culpa é do outro, mas o que eu faço? É um dever de um cristão trabalhar pelo bem comum”.
Na favela da Varginha, o Papa Francisco fez um apelo para que a população não se deixe "acostumar ao mal, mas a vencê-lo", e se colocou ao lado daqueles que lutam: "Vocês não estão sozinhos, a Igreja está com vocês, o papa está com vocês".
Numa referência crítica à política do governo do Rio, reforçada pela utilização da palavra “pacificação”, o Papa disse que nenhum esforço nesse sentido será duradouro,“não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma".
Em outra passagem, de apoio às políticas sociais, Francisco encorajou “os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria".
O Papa insistiu por fim na necessidade de uma educação de qualidade e calcada em valores, e não apenas "uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucros". A atuação política com base em valores nas sociedades democráticas é uma preocupação recorrente do Papa Francisco, revelada em outras ocasiões.
Na sua avaliação, “algo aconteceu com nossa política, ficou defasada em relação às ideias, às propostas... As ideias saíram das plataformas políticas para a estética. Hoje importa mais a imagem que o que se propõe. (...) Saímos do essencial para o estético, endeusamos a estatística e o marketing. (...).
Ele contou um dia que, como sacerdote, diante de uma eleição, mandava ler as plataformas para que os fiéis escolham. “No púlpito, tomo bastante cuidado, limito-me a pedir que busquem os valores, nada mais.(...) Participar da vida política é uma maneira de honrar a democracia.(...) Seria necessário distinguir entre a Política com P maiúsculo e a política com P minúsculo”.
O Papa Francisco considera que a religião não pode impor caminhos na política aos cidadãos, mas “se concebo o poder de uma maneira antropológica, como um serviço à comunidade, é outra coisa. A religião tem um patrimônio e o põe a serviço do povo, mas, se começa a se misturar com politicagem e a impor coisas por baixo do pano, se transforma em um mau agente de poder”.

COMENTÁRIO: Fascismo em nome de Deus

Por Drauzio Varela - Da FOLHA.COM

Há manhãs em que fico revoltado ao ler os jornais.
Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de "O Globo": "Pressão religiosa", com o subtítulo: "À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto".
Esse projeto de lei, que tramita desde 1999, acaba de ser aprovado em plenário pela Câmara e pelo Senado e encaminhado à Presidência da República, que tem até 1º de agosto para sancioná-lo.
Se não houver veto, todos os hospitais públicos serão obrigados a atender em caráter emergencial e multidisciplinar as vítimas de violência sexual.
Na verdade, o direito à assistência em casos de estupro está previsto na Constituição. O SUS dispõe de protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde especificamente para esse tipo de crime, que recomendam antibióticos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, antivirais contra o HIV, cuidados ginecológicos e assistência psicológica e social.
O problema é que os hospitais públicos e muitos de meus colegas, médicos, simplesmente se omitem nesses casos, de forma que o atendimento acaba restrito às unidades especializadas, quase nunca acessíveis às mulheres pobres.
O Hospital Pérola Byington é uma das poucas unidades da Secretaria da Saúde de São Paulo encarregadas dessa função. Lá, desde a fundação do Ambulatório de Violência Sexual, em 1994, foram admitidas 27 mil crianças, adolescentes e mulheres adultas.
Em média, procuram o hospital diariamente 15 vítimas de estupro, número que provavelmente representa 10% do total de ocorrências, porque antes há que enfrentar as humilhações das delegacias para lavrar o boletim de ocorrência.
As que não desistem ainda precisam passar pelo Instituto Médico Legal, para só então chegar ao ambulatório do SUS, calvário que em quase todas as cidades exige percorrer dezenas de quilômetros, porque faltam serviços especializados mesmo em municípios grandes. No Pérola Byington, no Estado mais rico da federação, mais da metade das pacientes vem da Grande São Paulo e de municípios do interior.
Em entrevista à jornalista Juliana Conte, o médico Jefferson Drezzet, coordenador desse ambulatório, afirmou: "Mesmo estando claro que o atendimento imediato é medida legítima, na prática ele não acontece. Criar uma lei que garanta às mulheres um direito já adquirido é apenas reconhecer que, embora as normas do SUS já existam, o acesso a elas só será assegurado por meio de uma força maior. Precisar de lei que obrigue os serviços de saúde a cumprir suas funções é uma tristeza".
Agora, vamos ao ponto crucial: um dos artigos do projeto determina que a rede pública precisa garantir, além do tratamento de lesões físicas e o apoio psicológico, também a "profilaxia da gravidez". Segundo a deputada Iara Bernardi, autora do projeto de lei, essa expressão significa assegurar acesso a medicamentos como a pílula do dia seguinte. A palavra aborto sequer é mencionada.
Na semana passada, o secretário-geral da Presidência recebeu em audiência um grupo de padres e leigos de um movimento intitulado Pró-Vida, que se opõe ao projeto por considerá-lo favorável ao aborto.
Pró-Vida é o movimento que teve mais de 19 milhões de panfletos apreendidos pela Polícia Federal, na eleição de 2010, por associar à aprovação do aborto a então candidata Dilma Rousseff.
Na audiência, o documento entregue pelo vice-presidente do movimento foi enfático: "As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste para Vossa Excelência, senhora presidente, que prometeu em sua campanha eleitoral nada fazer para instaurar o aborto em nosso país".
Quem são, e quantos são, esses arautos da moral e dos bons costumes? De onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da República?
Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e intolerâncias em nome de Deus? Em que documento está registrada a palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade? Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a insensibilidade social e a sanha punitiva?

Drauzio Varella é médico cancerologista. 

terça-feira, 23 de julho de 2013

ECONOMIA: Ministério do Trabalho anuncia reajuste de 9% no seguro-desemprego

Do UOL

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) confirmou hoje (22) que está acertada a nova correção do seguro-desemprego para os trabalhadores que têm direito ao benefício no valor acima de um salário mínimo (R$ 678).
De acordo com o índice usado atualmente para essa faixa, o reajuste é 6,2%. Quando a medida for aprovada, o percentual passará para 9%, antiga base de cálculo do seguro e usada para o reajuste do salário mínimo.
A medida tem de ser aprovada pelo Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) no próximo dia 31, o que deverá ocorrer, segundo o presidente do conselho e secretário de Políticas Públicas do ministério, Sérgio Vidigal.
Cerca de 50% dos que têm direito ao seguro-desemprego serão beneficiados pela medida.
O MTE estima que sejam gastos cerca de R$ 30 bilhões com o pagamento de seguro-desemprego neste ano. O reajuste dos valores deverá gerar despesa de R$ 250 milhões, caso seja aprovado para o início de agosto.
De acordo com o ministério, o impacto da mudança já está incluído no aporte de R$ 7 bilhões previstos pelo Tesouro para a desoneração de recolhimento do PIS/Pasep (Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) nas folhas de pagamento.
Segundo o ministro do Trabalho, Manoel Dias, a medida teve o aval da Casa Civil e do Ministério da Fazenda, apesar da preocupação com os gastos adicionais no contexto dos atuais cortes de despesas. Por isso, o MTE deverá renegociar as aplicações do Codefat para o próximo ano.
(Com Agência Brasil)

ECONOMIA: Bovespa opera em alta, e dólar recua nesta terça

Do UOL, em São Paulo

A Bovespa operava no azul nesta terça-feira (23). Por volta das 16h, o Ibovespa (principal índice da Bolsa) subia 0,91%, aos 49.014,85 pontos.
BOLSA E DÓLAR
O dólar comercial perdia 0,63%, para R$ 2,22 na venda.
O euro recuava 0,26%, para R$ 2,938 na venda.
Bolsas internacionais
As ações europeias caíram, uma vez que vendas generalizadas na reta final do pregão tiraram o mercado do recorde em sete semanas, alcançada no início da sessão.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,3%, a 1.207 pontos.
O grupo de semicondutores STMicroelectronics liderou as perdas depois de resultados fracos. A empresa fechou o pregão com queda de 10,4%. 
Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,39%, a 6.597 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 0,43%, a 3.923 pontos.
As ações asiáticas subiram para recordes em seis semanas, impulsionada por uma forte alta nos papéis chineses. Entre as Bolsas com o melhor desempenho na Ásia, as ações de Hong Kong avançaram 2,3%, e o índice chinês CSI300 saltou 2,9%.Os fortes ganhos nos mercados chineses ajudaram a conduzir alta na Bolsa do Japão (Nikkei), que subiu 0,82%. A Bolsa de Hong Kong subiu 2,33%. Xangai, Seul e Taiwan tiveram ganhos de 1,95%, 1,27% e 1,35%, respectivamente. Cingapura e Sydney subiram 0,60% e 0,30%.

TEMPO: Forte onda de frio provoca neve em mais de 60 cidades do Brasil

Do UOL, em São Paulo

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23.jul.2013 - Campos de camomila no limite dos municípios de Curitiba e Fazenda Rio Grande tiveram neve na manhã desta terça-feira (23). A onda de frio que atinge a região Sul do país fez nevar nas Regiões Metropolitanas de Curitiba e Florianópolis. Há 38 anos não nevava em Curitiba e região Leia mais Albari Rosa/Agência de Notícias Gazeta do Povo/Estadão Conteúdo
Uma forte massa de ar polar provocou queda de neve e frio intenso em mais de 60 cidades do Brasil, a maioria concentrada na região Sul, na manhã desta terça-feira (23). 
Santa Catarina foi o Estado que mais teve relatos de chuva congelada, o estágio anterior à nevasca, contabilizado em 30 cidades. A menor temperatura do país também ficou para a região: os termômetros em Urubici registraram -7,8ºC, o recorde do ano, segundo a Somar Meteorologia - outras seis pontos do Estado ficaram com temperatura negativa.
Já no Rio Grande do Sul, por enquanto, apenas moradores de dez municípios viram neve nesta manhã: Cambará do Sul, Bom Jesus, Lagoa Vermelha, São José dos Ausentes, Canela, Gramado, Caçapava do Sul, Santiago, Encruzilhada do Sul e Júlio de Castilhos. A temperatura ficou negativa em 13 cidades, apontaram dados das estações da Somar.
O Instituto Tecnológico Simepar confirmou o fenômeno antes das 8h desta terça-feira em dez cidades: Araucária, São Mateus do Sul, Pinhão, União da Vitória, Guarapuava, Lapa, Toledo, Palmas, Paula Freitas e Irati. Mais tarde, o órgão incluiu na contagem os municípios de Campo Largo, Fazenda Rio Grande, Cascavel, Pato Branco, Porto Vitória, Antônio Olinto, Campo Magro, Colombo, São José dos Pinhais, Cantagalo, Apucarana, Cambira, Maringá e Jaguariaíva. Além disso, alguns bairro da capital Curitiba também relataram chuva congelada com incidência de pequenos flocos, aumentando o número para 25 cidades no Estado.
"Muitas pessoas fazem confusão com neve e chuva congelada. A neve ocorre quando cai em forma de flocos da nuvem até o chão, provocando acúmulo. Já achuva congelada ocorre quando a gota que cai da nuvem congela no meio do caminho, formando 'bolinhas' duras semelhantes ao granizo, que 'quicam' ao bater no solo", explica a técnica em meteorologia Patrícia Vieira. 
A Somar Meteorologia informou, ainda, que houve relatos de neve em Paranhos, no Mato Grosso do Sul: no total, 66 cidades brasileiras presenciaram neve ou chuva congelada nesta terça, contabilizam os institutos. 
Previsão do tempo
Segundo previsão da Somar, as chuvas perdem intensidade no Paraná durante a terça-feira com o afastamento dos ventos úmidos do oceano para o Sudeste. Mas ainda ocorrem pancadas de chuva, chuva congelada ou neve entre o Planalto, leste e sul do Estado, perdendo força no decorrer do dia. Os motoristas devem ter atenção redobrada nas estradas, já que o asfalto fica muito escorregadio. Durante a noite, o frio se intensifica novamente. Como a madrugada terá tempo aberto, as temperaturas despencam e ficam com valores negativos na próxima madrugada em boa parte do Paraná.
O tempo permanece instável na metade leste do Paraná amanhã, com muita nebulosidade e chuva fraca no litoral. Nos demais pontos do Estado, o tempo abre completamente. O frio segue intenso, mas já não há previsão de queda de neve. No lugar da neve, serão registradas geadas amplas em todo o Estado, praticamente, já que as mínimas ficam próximas de zero grau. "As geadas podem atingir as lavouras de café, laranja, cana-de-açúcar e pastagens", alerta o meteorologista Celso Oliveira. A sensação de frio continua ao longo do dia e a tarde será gelada em todo o Estado.
Na quinta-feira, ventos úmidos do oceano mantêm condição para nebulosidade e chuvas na faixa leste, mas no interior o tempo segue firme e ensolarado. Embora o frio permaneça, já perde muita intensidade em todas as áreas paranaenses. Ainda há previsão de geadas nas baixadas, sul e Planalto no início do dia e a tarde fica um pouco mais agradável, mesmo com os ventos de sul. Para a sexta-feira a previsão é de um dia ensolarado. O frio ainda presente, mas diminui aos poucos.

ECONOMIA: Bovespa opera em alta, e dólar recua nesta terça

Do UOL, em São Paulo

A Bovespa operava no azul nesta terça-feira (23). Por volta das 12h, o Ibovespa (principal indice da Bolsa) subia 0,96%, aos 49.039,04 pontos.
BOLSA E DÓLAR
O dólar comercial perdia 0,41%, para R$ 2,224 na venda.
O euro recuava 0,12%, para R$ 2,942 na venda.
Bolsas internacionais
As ações asiáticas subiram para recordes em seis semanas, impulsionada por uma forte alta nos papéis chineses. Entre as Bolsas com o melhor desempenho na Ásia, as ações de Hong Kong avançaram 2,3%, e o índice chinês CSI300 saltou 2,9%.
Os fortes ganhos nos mercados chineses ajudaram a conduzir alta na Bolsa do Japão (Nikkei), que subiu 0,82%. A Bolsa de Hong Kong subiu 2,33%. Xangai, Seul e Taiwan tiveram ganhos de 1,95%, 1,27% e 1,35%, respectivamente. Cingapura e Sydney subiram 0,60% e 0,30%.
(Com Reuters)

ECONOMIA: Deficit semestral em transações com o exterior é recorde

Da FOLHA.COM
MARIANA SCHREIBER, DE BRASÍLIA

O saldo negativo nas transações correntes do Brasil com o exterior somou US$ 4 bilhões em junho, valor pouco menor que o registrado um ano antes (US$ 4,4 bilhões) e mais baixo que o projetado pelo Banco Central (US$ 5,4 bilhões) para o mês.
No primeiro semestre, o deficit soma US$ 43,5 bilhões, maior valor para o período desde 1995 --data do primeiro ano com a série completa após a implementação do Plano Real-- e 72% superior ao rombo registrado de janeiro a junho de 2012 (US$ 25,2 bilhões).
O dado supera, portanto, 1998, quando o país quase foi à moratória, 2002, quando houve crise de confiança, e 2009, na sequência da crise econômica mundial.
Esse número reflete um desempenho fraco da balança comercial, que é influenciado por uma queda nas exportações e por um aumento das importações e também sofre impacto de uma mudança na forma de a Petrobras registrar suas compras de combustível no exterior no ano passado, o que levou parte dessas aquisições a só ser incluída nos dados oficias em 2013.
Essas transações incluem as trocas comerciais de bens e serviços, como viagens e aluguéis de equipamentos, mais as transferências de renda, como remessa de lucros e pagamento de juros.
INVESTIMENTOS
Já a conta capital e financeira --que registra a entrada e saída de investimentos no país-- ficou positiva em junho em US$ 2,7 bilhões, não sendo suficiente portanto para cobrir o deficit nas transações correntes.
O dessa conta destaque ficou pela entrada forte de investimento produtivo e de recursos para aplicação em renda fixa, que somaram US$ 7,2 bilhões cada. O fluxo expressivo de investimentos para títulos de renda fixa refletiu a retirada do impostos sobre investimentos estrangeiros nessas aplicações em 5 de junho.
Por outro lado, houve forte saída de recursos que estavam investidos em ações (US$ 3,7 bilhões).
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