Do Polìtica Livre
EXCLUSIVO:
Depois de resistir dias a uma acordo com o governo Jaques Wagner (PT), o presidente estadual do PDT, Severiano Alves, entregou hoje pela manhã o cargo ao presidente nacional do partido, o ministro Carlos Luppi (Trabalho), que negocia espaços para o partido na Bahia com o governador.
Em seu lugar, assumirá interinamente o secretário-geral do PDT, Alexandre Brust. Depois de entregar as negociações para Luppi, ontem, alegando que a aliança com o PT era o pior caminho para o PDT baiano, Severiano foi procurado hoje às 11h pelo ministro.
O presidente nacional queria saber se o deputado baiano havia revisto seus conceitos. Recebeu como resposta um sonoro “não”, acompanhado da entrega do cargo. “Melhor ficar sem o cargo do que sem a dignidade”, justificou-se Severiano agora há pouco ao Política Livre.
Segundo ele, sua decisão foi pessoal e partidária. Por isso, pediu ao ministro que ficasse à vontade para procurar um outro presidente para o PDT. Com a saída de Severiano, o governo remove um obstáculo à formalização da aliança eleitoral e política com a legenda, mas não só isto.
O governador cria também as condições para, eventualmente, colocar no partido deputados governistas interessados em ingressar na legenda para integrar sua base de apoio na Assembléia Legislativa e disputar a reeleição em 2010.
Depois de resistir dias a uma acordo com o governo Jaques Wagner (PT), o presidente estadual do PDT, Severiano Alves, entregou hoje pela manhã o cargo ao presidente nacional do partido, o ministro Carlos Luppi (Trabalho), que negocia espaços para o partido na Bahia com o governador.
Em seu lugar, assumirá interinamente o secretário-geral do PDT, Alexandre Brust. Depois de entregar as negociações para Luppi, ontem, alegando que a aliança com o PT era o pior caminho para o PDT baiano, Severiano foi procurado hoje às 11h pelo ministro.
O presidente nacional queria saber se o deputado baiano havia revisto seus conceitos. Recebeu como resposta um sonoro “não”, acompanhado da entrega do cargo. “Melhor ficar sem o cargo do que sem a dignidade”, justificou-se Severiano agora há pouco ao Política Livre.
Segundo ele, sua decisão foi pessoal e partidária. Por isso, pediu ao ministro que ficasse à vontade para procurar um outro presidente para o PDT. Com a saída de Severiano, o governo remove um obstáculo à formalização da aliança eleitoral e política com a legenda, mas não só isto.
O governador cria também as condições para, eventualmente, colocar no partido deputados governistas interessados em ingressar na legenda para integrar sua base de apoio na Assembléia Legislativa e disputar a reeleição em 2010.
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