quarta-feira, 19 de agosto de 2009

POLÍTICA: Crise no PDT

Do Política Hoje
Histórico nada recomendável

O primeiro momento em que Rui Costa entrou na cena política envolvendo PT e PDT foi em março do ano passado. A questão, como confidenciou Severiano, era tratada como desdém pelo secretário de maior confiança de Wagner. Naquela época, havia condições de diálogo. O governo estava bem na fita e o PDT livre para as negociações. Mas a arrogância e o permanente estado imperial de Rui impediram o avanço nas negociações. Severiano conta que, apesar do desprezo e da intolerância de Rui, o PDT se disse aberto ao retorno dos entendimentos. O governo mostrou interesse em bater o martelo e uma nova conversa foi acertada com Wagner. O PDT pediu duas secretarias, a presença de um dos seus integrantes na chapa majoritária de 2010 encabeçada pelo governador e a Secretaria de Educação, que ficaria com Severiano, a partir de 2011, caso Wagner fosse reeleito. Houve uma contraproposta, que acabou sendo aceita, mas sem o aval do parlamentar pedetista.

Interferência do Planalto

As concessões ao PT só foram possíveis com a interferência direta do ministro Carlos Lupi (Trabalho) , presidente nacional do PDT. Severiano atacou Ondina: “Eles esqueceram a ética e começaram a vir por cima. Tentaram tirar o partido de mim na Bahia”. Hoje, Severiano já admite que Lupi pode intervir em função de pressões do Palácio do Planalto. O presidente Lula estaria apertando o cerco contra o seu auxiliar para forçar o ingresso pedetista na base de apoio de Wagner, o que representa, inclusive, maior tempo na tevê durante o horário eleitoral para a coligação que está sendo costurada pelo PT.

Desfecho pode ser amargo

O desfecho de toda essa história pode ser amargo para o PT nacional e seus planos de eleger a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República. Sabe-se nos bastidores de Brasília que o maior parceiro de Lula ( e de Dilma), o PMDB estaria se movimentando para impedir que o Planalto imploda o PDT baiano, que até este momento é coligado do partido. O PMDB estaria disposto a dizer a Lula que o “mal que se fizer aqui no Estado” terá um troco nacional.. Aí o bicho pode pegar. (Janio Lopo)

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