quarta-feira, 19 de agosto de 2009

POLÍTICA: Lúcio rebate críticas de Moema

Do Polìtica Hoje

Sobre a nota pública encaminhada nesta segunda-feira (17), pela prefeita Moema Gramacho (PT), de Lauro de Freitas, que além de atacar o PP, do grupo adversário dela no município, aproveita para tecer críticas ao PMDB, o presidente estadual da legenda, Lúcio Vieira Lima, no bom estilo bateu levou, declarou que "surpreendeu-me a nota agressiva da prefeita de Lauro de Freitas, que, fugindo da sua característica de mulher corajosa e combativa, agride o PMDB por não ter coragem de atacar diretamente o governador Jaques Wagner. Mesmo assim a nota deixa clara sua mágoa e decepção, pois motivos para tanto ela tem de sobra". No que se refere aos espaços que o PMDB tinha no Governo do Estado, Lúcio destaca que vale ressaltar que nunca foram pedidos ao governador. "Quando decidimos apoiar a sua candidatura, que à época não apresentava a mínima chance de sucesso, o fizemos apostando em um projeto de mudanças para Bahia e não visando obter cargos. Se esse fosse o objetivo teríamos apoiado a reeleição do então governador Paulo Souto, tido por todas as pesquisas como o grande favorito a ganhar as eleições. A verdade é que, ao ser eleito, o governador Jaques Wagner ofereceu cargos ao PMDB por encontrar no partido quadros competentes e a legitimidade obtida nas urnas para isso".

Por fim, o dirigente disparou ainda que cabe ainda relembrar um pouco de história para a prefeita. Em 2004, segundo ele, na eleição para prefeito de Salvador, o PT apresentou a candidatura de Nelson Pelegrino, contra a de João Henrique que concorria pelo PDT. O PMDB então apoiava a companheira Lídice da Mata, do PSB, tendo inclusive indicado o vice da chapa. "João ganhou a eleição. E o que fez o PT? Em nome da governabilidade, pediu e ganhou a Secretaria da Saúde e a Secretaria da Reparação, além de duas centenas de cargos. Dessa forma, o PT cresceu à sombra do governo de João Henrique, o que facilitou inclusive a conquista do Governo da Bahia dois anos depois, em 2006. Mas não satisfeitos, o PT de Salvador repactuou com João Henrique para ocupar mais duas secretarias - a da Casa Civil e a do Desenvolvimento Social, junto com as quais amealhou mais uma centena de cargos para apoiar a reeleição de João". No entanto, faltando apenas seis meses para as eleições municipais de 2008 e quando o prefeito apresentava baixos índices de popularidade, os petistas municipais se comportaram - aí sim, cabe a expressão usada pela prefeita Moema Gramacho - como "verdadeiros sanguessugas prof issionais da política" que "mamaram nas tetas do poder" para depois abandonar o prefeito e lançar candidatura própria imaginando que João não teria chance de reeleição". (Fernanda Chagas)

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