terça-feira, 8 de maio de 2012

POLÍTICA: Desconstruindo Lula ?


Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Não por gosto, mas por necessidade, o fato é que a presidente Dilma tem procurado afastar cada vez a imagem de seu governo da de seu antecessor. Não passam despercebidos de nenhum bom observador da cena política nacional os movimentos da presidente, iniciado com a história da "faxina" - amainado em seguida porque, insegura politicamente ainda, ela precisou de Lula para acalmar muitos aliados - agora a faxina é retomada. O tiroteio contra os bancos, a firme determinação de forçar o BC a continuar empurrando os juros básicos para baixo e a ousadia política de alterar as regras de remuneração das cadernetas de poupança, contrastam com a timidez de Lula nesta área. Auxiliares de Dilma discretamente chamam a atenção para esta diferença entre os dois. Ousa-se até dizer que o padrinho dela era um tanto submisso ao interesse do mundo financeiro e à vontade do BC lembrando que o dito guardião da moeda era dirigido por um ex-banqueiro, Henrique Meirelles, e hoje o é por um homem da instituição e com uma diretoria de funcionários públicos comprometidos com a questão de Estado.
Mais evidências da "faxina"
A ofensiva da Dilma (com Graça Foster na presidência da Petrobras) para reduzir a influência política na empresa, também é apresentada - e visto externamente - como parte desse processo de "desconstrução" de certa herança lulista. Um processo que atinge também parte do PT mais ligado ao ex-presidente, especialmente sua vertente paulista. Dilma, avalia-se, continuará prestando todas as homenagens que Lula merece, como a participação direta nas homenagens que ele recebeu no Rio de Janeiro, das universidades públicas, na sexta-feira. Até com direito a choro presidencial. Mas o distanciamento do estilo Lula de governar será marcado cada vez mais.

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