sexta-feira, 11 de maio de 2012

ECONOMIA: Dólar sobe, mas volta a R$ 1,95; Bolsa inverte sinal e sobe


De OGLOBO.COM.BR

Investidores continuam monitorando situação da Espanha e Grécia e repercutem dados da ChinaSÃO PAULO - O  dólar  reduziu  um  pouco  a valorização verificada no início do pregão e às 11h03m  subia  0,15 %  vontando  a  operar  no  patamar  de  R$  1,95.  Na   venda, a moeda americana estava sendo negociada a  R$ 1,9550  e  na  compra  a  R$ 1,9530.  O  Ibovespa, principal  índice  da  Bolsa  de  Valores de  São  Paulo (Bovespa), que abriu o dia em queda, inverteu o   sinal e passou a subir. Por volta de 11h, o índice se valorizava 0,63% aos 60.079 pontos.
Na quinta, após dois pregões de alta próxima a 1%, o dólar comercial encerrou a sessão desta quinta-feira em queda de 0,56%, cotado a R$ 1,9520 na venda e R$ 1,9500 na compra. Nos primeiros dez dias de maio, a valorização da moeda americana chega a 2,36% e, no ano, é de 4,47%. Também na quinta, o Ibovespa fechou em queda de 0,14% aos 59.702 pontos, abaixo da linha dos 60 mil pontos.
Entre as ações de maior peso no índice, Vale cai 0,02% a R$ 39,22; Petrobras PN sobe 0,30% a R$ 19,98; OGX Petróleo tem alta de 1,38% a R$ 13,88; Itaú Unibanco ganha 1,29% a R$ 29,00 e PDG Realty tem alta de 0,42% a R$ 4,73.
No campo corporativo, o banco BTG Pactual, que recentemente abriu seu capital na Bolsa, e a BTG Pactual Participations registraram lucro combinado de R$ 786 milhões no primeiro trimestre, mais que o dobro do resultado de R$ 328 milhões vistos um ano antes. A receita total do grupo alcançou R$ 1,603 bilhão de janeiro a março, ante R$ 819 milhões em igual período de 2011.
Na Europa, as Bolsas voltam a ter um dia negativo, mas os pregões reduziram um pouco as perdas. O índice Ibex da Bolsa de Madri cai 1,45%; o Dax, da Bolsa de Frankfurt, inverteu o sinal e se valoriza 0,40%; o Cac, de Paris, cai 0,54% e o FTSE, da Bolsa de Londres, se desvaloriza 0,07%. O índice Eurostoxx, que reúne as blue chips europeis, cai 0,28%. Os investidores repercutem os dados da produção industrial da China, a situação política na Grécia e a fragilidade do setor bancário na Espanha. As previsões feitas para o crescimento econômico da zona do euro também desanimam o mercado.
Nos EUA, as Bolsas operam com sinais opostos. O S&P 500 cai 0,16%; o Dow Jones se desvaloriza 0,19% e o Nasdaq ganha 0,16%.
Nos EUA, o índice de confiança do consumidor, medido pela universidade de Michigan apresentou resultado acima da coleta anterior (76,4 pontos) e das projeções médias do mercado (76 pontos) chegando a 77,8 pontos na prévia de maio, uma melhora em relação à medida final do mês passado e acima da média dos últimos 4 meses e muito acima da média de 12 meses.
- O resultado é considerado positivo e a alta foi basicamente causada pela queda do preço da gasolina, com a chegada da primavera nos EUA - diz um analista
A produção industrial chinesa aumentou 9,3% em abril. É o número mais fraco desde maio de 2009. As vendas no varejo também vieram mais fracas e passaram de 15,2% para 14,1%. De acordo com o relatório de previsões econômicas da Comissão Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia recuará 4,7% neste ano e ficará estável em 2013. Já para os 17 países da zona do euro, a previsão é que o PIB deve se contrair 0,3% este ano e apresentar expansão de 1,0% em 2013.
A situação política da Grécia permanece inalterada. O líder do partido grego Coalizão de Esquerda Radical (Syriza), Alexis Tsipras, enviou uma carta a diversos líderes europeus afirmando que o segundo pacote de resgate para a Grécia não é mais válido, após as eleições parlamentares de domingo. Tsipras afirma no texto que a crise da dívida não é grega, mas europeia, e precisa ser resolvida pela União Europeia.
Na Espanha, o governo informou que vai contratar duas consultorias independentes para revisar as carteiras de crédito dos bancos locais. Madri vai obrigar as instituições a reservar mais recursos para cobrir perdas. Calcula-se que 45 bilhões de euros devem ser provisionados para evitar perdas principalmente em crédito concedidos no setor imobiliário
Como se já não bastassem os problemas na Europa, a sexta amanhece com a notícia das perdas fora de padrão de um operador do JP Morgan. Conhecido como a “Baleia de Londres” este operador amargou perdas de US$ 2 bilhões com transações erradas com derivativos, o que levou ao CEO do grupo, James Dimon, a se pronunciar em público.
Na Ásia, as Bolsas repercutiram as preocupações na Europa, os dados da China e a notícia do JP Morgan e fecharam em queda. O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, caiu 0,63%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng se retraiu 1,30%. Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,6% e o índice Shenzhen Composto também caiu 0,6%.

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