quinta-feira, 27 de abril de 2017

ECONOMIA: Inflação do aluguel tem deflação de 1,10% em abril, resultado mais baixo desde 1989

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POR O GLOBO

Preços de atacado aceleraram queda

Soja na Fazenda Mingori, no município de Luiz Eduardo Magalhães (BA). Foto de Fabio Rossi / Agencia O Globo

SÃO PAULO - Considerado a inflação do aluguel — por servir como referência para a maioria dos contratos — o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 1,10% em abril, leitura mais fraca da série iniciada em 1989, depois de fechar março com variação positiva de 0,01%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. Pesquisa Reuters com analistas mostrava expectativa de queda de 1% do IGP-M no período.
O desempenho foi puxado pelos preços do atacado, que aceleraram a queda. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, registrou recuo de 1,77% neste mês, após queda de 0,17% em março. Dentro do IPA, os preços do grupo matérias-primas brutas caíram 5,22% em abril, destacando-se o recuo dos preços do minério de ferro, soja e milho.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, desacelerou a alta a 0,33% em abril, depois de ter avançado 0,38% no mês anterior. Segundo a FGV, a principal contribuição partiu do grupo Habitação, que desacelerou a alta a 0,02%, ante 0,84%, com destaque para tarifa de eletricidade residencial. Em abril, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou 0,08%, após alta de 0,36% no mês anterior.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

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