terça-feira, 26 de junho de 2012

ECONOMIA: Bovespa tem pregão volátil e dólar sobe


De OGLOBO.COM.BR

Bolsa espanhola opera em queda após rebaixamento de rating de bancos
RIO — A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa)  tem mais  um pregão  volátil nesta terça-feira. Depois de despencar quase 3% na última sessão,  o  Ibovespa,  referência do mercado brasileiro, opera oscilando entre altas e baixas. Por volta de 11h40m, o Ibovespa tinha queda de 0,36%, aos 53.611 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar comercial avançava 0,53%, a R$ 2,077 para venda.
As ações da Petrobras também sofrem volatilidade após desabarem quase 9% no pregão da véspera devido ao descontentamento com o tamanho do reajuste dos preços da gasolina - menor que o desejado. O papel preferencial (PN, sem direito a voto) da Petrobras subia 0,56%, para R$ 17,90; e o papel ordinário (ON, com direito a voto) recuava 0,10%, a R$ 18,46.
Na Europa e em Wall Street, os índices de ações também registravam volatilidade depois de um dia de perdas duras nas bolsas em todo o mundo. O Dow Jones retrocedia 0,29%, enquanto o Standard & Poor's 500 ganhava 0,06%. Já o Nasdaq avançava 0,06%.
Do lado positivo, o índice de confiança do consumidor da Alemanha, calculado pelo Gfk, surpreendeu positivamente e subiu para 5,8 em julho, ante 5,7 em junho - este indicador sempre trabalha com a perspectiva para o mês seguinte. A previsão era de 5,6.
Do lado negativo, o mercado ainda opera com os reflexos do rebaixamento do rating (nota de classificação de risco) de 28 bancos espanhóis na segunda-feira pela Moody’s, entre um e quatro níveis. Os bancos que têm ações na Bolsa espanhola sofrem baixas generalizadas.
O IBEX 35, da Bolsa da Espanha, recuava 1,02%. O FTSE 100, principal índice da Bolsa de Londres, subia 0,07%, no mesmo horário. O Dax, índice alemão, registrou uma pequena alta de 0,08%, e o CAC 40, francês, subia 0,28%. Na Itália, o FTSE MIB recuava 1,00%.
O recuo dos bancos espanhóis na Bolsa já era esperado depois do rebaixamento da Moody´s, que considerou que os problemas de solvência do governo da Espanha não só afetarão sua capacidade para ajudar as entidades financeiras com dificuldades, mas também porque repercutirão na oferta de crédito.
Além disso, persiste a expectativa de que a reunião dos líderes da União Europeia marcada para quinta-feira e sexta-feira não vai conseguir ajudar a região a conter sua crise de dívida.
Para piorar, Espanha e Itália tiveram, novamente, que pagar uma taxa de rendimento mais elevada para vender títulos de suas dívidas em leilões realizados nesta sessão.
Bolsas asiáticas recuam
As bolsas asiáticas caíram nesta terça-feira, com os investidores ainda céticos quanto ao potencial da cúpula dos líderes europeus para gerar qualquer medida significativa que solucione a crise da dívida da região, agora em seu terceiro ano.
O índice Nikkei do Japão caiu 0,81%, atingindo a mínima em mais de uma semana. A bolsa de Cingapura teve queda de 0,34%, e Taiwan também caiu, 0,40%, enquanto Hong Kong subiu 0,45%. O índice referencial de Xangai teve leve queda de 0,09% e Sydney recuou 0,36%.
— Os investidores querem ver para qual direção o resultado da cúpula irá apontar. Não está muito claro quais acordos específicos podem ser realmente feitos, pode haver compromissos em medidas orientadas para o futuro. Então os investidores não podem ser inteiramente pessimistas — disse o estrategista sênior Hirokazu Yuihama, da Daiwa Securities, em Tóquio.
A cúpula de dois dias em Bruxelas nos dias 28 e 29 de junho será a vigésima vez que os líderes da União Europeia se encontram para tentar resolver a crise que se espalhou pela Europa desde o seu começo na Grécia, no início de 2010.

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