Papéis só iriam vencer em 2016 e 2022. Na mesma
semana, Tesouro emitiu títulos com vencimento em 2024
RIO - O governo recomprou R$ 1,674 bilhão em bônus da dívida externa em uma
ação que faz parte do arsenal de combate à valorização excessiva do real frente
ao dólar. O valor de face dos títulos era de R$ 1,327 bilhão.
Segundo informações divulgadas pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira,
foram recomprados R$ 655,25 milhões de em bônus globais BRL com vencimento em
2016, com preço de recompra de 120,5% do valor de face, e R$ 1,018 bilhão em
bônus globais BRL com vencimento em 2022, por 130% do valor de face. Ambos os
papéis tiveram cupom de juros de 12,5%.
A operação de recompra foi concluída no primeiro dos três dias previstos
inicialmente. O estoque remanescente no mercado dos títulos com os dois
vencimentos é de R$ 5,072 bilhões, sendo R$ 2,856 bilhões em títulos com
vencimento em 2016 e R$ 2,216 bilhões entre aqueles para 2022.
No começo da semana, o governo brasileiro emitiu R$ 3,15 bilhões no mercado
externo em notas soberanas também denominadas em reais e com vencimento em 2024.
Uma parte será utilizada na liquidação da recompra dos títulos com vencimento em
2016 e 2022.Para Alexei Remizov, gerente do Banco HSBC em Nova York que
acompanhou as operações do Tesouro esta semana, a recompra atendeu o objetivo
principal do governo brasileiro, que era de permitir que investidores trocassem
papéis por outros mais líquidos.
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