sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

SEGURANÇA: MP-RJ e PM buscam 16 suspeitos de integrar o Comando Vermelho

Do UOL, no Rio

Uma operação conjunta do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e da Polícia Militar busca prender na manhã desta sexta-feira (21) 16 acusados de integrar a facção criminosa Comando Vermelho. Segundo o MP, eles atuariam nos municípios de Teresópolis e Itaguaí e nas comunidades da Cidade Alta, Antares e Cidade de Deus, no Rio. Até as 9h, 12 pessoas haviam sido presas, segundo a PM. Na Cidade Alta, foram apreendidas drogas.
O grupo é acusado pela prática dos crimes de associação para o tráfico e tráfico de entorpecentes. De acordo com a denúncia, Rodrigo Bernardino Pacheco, conhecido como "2K", seria o líder da organização e o responsável pela negociação de cocaína e maconha do Rio para Teresópolis.
O comando seria exercido de dentro de uma cela do Complexo Penitenciário de Bangu, caracterizando um "escritório do crime" na prisão. A investigação apontou ainda que a quadrilha possuía dois núcleos de atuação, um em cada cidade.
A quadrilha contaria com a participação direta das mulheres dos traficantes que, além de responsáveis pelo refino e mistura do material entorpecente, faziam o transporte das drogas para o interior do sistema carcerário, em sua grande maioria por meio da introdução do material acondicionado em suas partes íntimas.
A Operação Revoada conta ainda com 23 mandados de busca e apreensão, cujo cumprimento está sendo feito por 45 viaturas e 180 homens da Coordenadoria de Inteligência da PM, do 30º BPM (Teresópolis) e do GAP-Teresópolis, além de equipes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do BAC (Batalhão de Cães) e da Sispen (Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário).
Os mandados foram expedidos pela juíza Myriam Therezinha Simen Rangel Cury, titular da Vara Criminal de Teresópolis.
Rio de Janeiro oferece recompensa de até R$ 11 mil por informações de criminosos34 fotos2 / 34
Luiz André Ferreira da Silva, conhecido como Deco ou Iluminado, é suspeito de chefiar uma milícia que atua no bairro da Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro. O grupo ameaça, tortura, mata e desaparece com os corpos de suas vítimas, moradores das comunidades do Bateau Mouche, Chacrinha, São José, Campinho e Fubá. Informações sobre ele ao Disque-Denúncia podem render R$ 5.000 de recompensaDivulgação/Disque Denúncia
Rocinha
Também nesta manhã, a Polícia Civil, com apoio de delegacias especializadas e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), faz uma operação na favela da Rocinha. A ação busca cumprir 16 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão.
A ação da polícia acontece dias após um ataque de traficantes a Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) da favela. Durante a madrugada de domingo (16), por volta das 3h30, um tiroteio deixou dois homens feridos. Segundo a assessoria da Coordenadoria das UPPs, na troca de disparos entre os traficantes vários transformadores foram danificados e parte da comunidade ficou sem energia.
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