terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

ECONOMIA: Bovespa cai 2%, puxada por Petrobras; elétricas caem forte pelo segundo dia

Do UOL

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (18), com desvalorização de 2,05%, aos 46.599,76 pontos. Apenas nesta semana, o índice acumula baixa de 3,32%.
Das 72 ações que compõem o Ibovespa, apenas cinco fecharam em alta hoje.
O resultado da Bolsa foi influenciado, principalmente, pelo desempenho negativo das ações da Petrobras. 
A preferencial da estatal (PETR4), que dá prioridade na distribuição de dividendos, perdeu 2,22%, a R$ 14,11. A ação ordinária da Petrobras (PETR3), que dá direito a voto, caiu 1,34%, a R$ 13,29. 
Além disso, empresas que compõem o Ibovespa tiveram fortes quedas. 
A construtora e incorporadora PDG Realty (PDGR3) despencou 8,93%, a R$ 1,53. A companhia de ensino privado Anhanguera Educacional (AEDU3) teve perdas de 8,83%, a R$ 11,88. A ação da empresa de alimentos Marfrig (MRFG3) desvalorizou-se 8,4%, a R$ 3,60.
Ações do setor elétrico caem de novo
As ações do setor elétrico fecharam em baixa novamente nesta terça, após serem destaque das quedas na véspera. Há incertezas sobre qual será a contribuição do governo para pagar os maiores custos de energia por conta do acionamento das usinas termelétricas.
De acordo com contas do jornal "Valor Econômico", a conta de luz teria que subir 15% neste ano para que o governo conseguisse cobrir pelo menos a metade do rombo das distribuidoras de energia elétrica. A outra metade deveria ser bancada pelo próprio Tesouro Nacional. 
Dentre as que compõem o índice Ibovespa, a Light (LIGT3) teve desvalorização de 6,3%, a R$ 15,18. A Energias do Brasil (ENBR3) fechou com queda de 5,22%, a R$ 8,53. A Eletropaulo (ELPL4) recuou 4,82%, a R$ 7,90. A Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.) (ELET3), caiu 3,99%, a R$ 4,57. A CPFL Energia (CPFE3) perdeu 3,32%, a R$ 15,42 . 
As ações da Coelce (Companhia Energética do Ceará) (COCE5) perderam 1,64%, a R$ 38,37; elas não fazem parte do Ibovespa.
Empresas divulgam balanços, e ações reagem
A BR Properties, companhia de investimentos em imóveis comerciais, e a empresa do ramo de insumos para a construção civil e marcenaria Duratex divulgaram balanço na véspera, após o fechamento do mercado. 
A BR Properties (BRPR3) fechou em queda de 5,77%, a R$ 15,83. A companhia registrou no quarto trimestre prejuízo líquido R$ 149,1 milhões, ante lucro de R$ 172 milhões um ano antes. No fechado do ano, o lucro foi de R$ 81,2 milhões, queda de 93% sobre o resultado de 2012.
A ação da Duratex (DTEX3) perdeu 4,66%, a R$ 11,06. A empresa registrou lucro líquido de R$ 70,3 milhões no quarto trimestre, queda de 53% frente aos R$ 149,4 milhões do quarto trimestre de 2012.
Usiminas cai 7,88% 
As ações da Usiminas (USIM5) caíram 7,88%, a R$ 10,06, dando continuidade ao movimento acentuado de queda que ocorre desde sexta-feira (14). Na véspera, as ações da empresa tinha caído 5,37%.
Em relatório nesta terça-feira, o Morgan Stanley afirmou que Usiminas e a Gerdau (GGBR4) estão entre as empresas mais vulneráveis a um eventual racionamento de energia no país.
Além disso, balanço de resultado de quarto trimestre da Usiminas, divulgado na sexta-feira (14), decepcionou investidores, que venderam as ações, fazendo o preço cair. 
Ações de destaque da Bovespa
A ação da PDG Realty liderou as quedas da Bovespa nesta terça-feira, seguida pela Anhanguera Educacional e pela Marfrig, respectivamente.
A empresa de logística Prumo (LLXL3), ex-LLX de Eike Batista, teve a quarta maior desvalorização, de 8,16%, a R$ 0,90. A Usiminas apareceu em seguida.
Na ponta oposta, a empresa de aluguel de veículos Localiza (RENT3) liderou as altas da Bolsa, com valorização de 1,86%, a R$ 31,75.
A companhia aérea Gol (GOLL4) apareceu em seguida, com avanço de 1,24%, a R$ 10,63. A administradora de cartões Cielo (CIEL3) teve a terceira maior alta, de 0,93%, a R$ 65,30.

Dólar fecha em alta de 0,37%, cotado a R$ 2,398 na venda

O dólar comercial fechou em alta de 0,37% nesta terça-feira, cotado a R$ 2,398 na venda. 
A alta por aqui acompanhou a tendência da moeda norte-americana em mercados emergentes, um dia depois do feriado do dia do Presidente nos Estados Unidos.
Investidores também avaliaram o impacto de decisões dos bancos centrais da China e do Japão. Enquanto o BC chinês reduziu a circulação de moeda no mercado, o BC japonês apontou na direção contrária, ao prorrogar programas especiais de empréstimo. 
Bolsas internacionais
As Bolsas da Europa fecharam sem tendência definida nesta terça-feira. Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,9%. Em Frankfurt, o índice DAX fechou quase estável, com leve alta de 0,03%. Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou o dia perto da estabilidade, com leve valorização de 0,09%.
Na contramão, o índice CAC-40, de Paris, perdeu 0,1%. Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 0,75%. Em Lisboa, o índice PSI20 teve desvalorização de 0,49%.
Na Ásia, as ações japonesas saltaram mais de 3%, depois que o banco central do Japão prorrogou programas com o objetivo de estimular o empréstimo bancário, enquanto a maioria das outras Bolsas asiáticas perdeu força após sólidos ganhos nas últimas sessões. O índice japonês avançou 3,13%.
Hong Kong subiu 0,23%. Seul ganhou 0,03%. Taiwan avançou 0,43%. Sydney teve valorização de 0,18%. Cingapura fechou praticamente estável, com leve alta de 0,05%. Na contramão, Xangai caiu 0,77%.

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