quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

MERCADO FINANCEIRO; Dólar sobe a R$ 1,85 com incertezas sobre Grécia

Do UOL
Da Redação, em São Paulo

A cotação do dólar comercial encerrou esta quarta-feira em leve alta de 0,22%, a R$ 1,85 na venda, depois de registrar baixa por dois pregões. No mês, o dólar acumula baixa de 1,86%.
O dia começou com o dólar emplacando a terceira queda consecutiva, como reflexo da expectativa internacional sobre uma possível ajuda europeia à Grécia. Naquele momento, o euro tinha leve alta, rondando o patamar de US$ 1,38. "Hoje foi a trajetória da moeda europeia que ditou o ritmo", disse Rodrigo Nassar, gerente da mesa financeira da corretora Hencorp Commcor.
Ao longo do dia, porém, a moeda comum europeia perdeu força com a falta de informações claras sobre o possível socorro à Grécia. O posicionamento da UE pode ser conhecido nesta quinta-feira, para quando está agendada uma reunião de líderes europeus. Entenda qual o
motivo de preocupação dos mercados em relação à Grécia.
O
presidente do Federal Reserve (Fed), Banco Central americano, Ben Bernanke, afirmou hoje que estuda a retirada de estímulos extraordinários dados durante a crise. Ele confirmou a retirada das últimas linhas especiais de liquidez em função da melhora do sistema financeiro, mas ponderou que a taxa básica de juros deve seguir baixa por um longo período.
Para o economista da Um Investimentos, Hersz Ferman, com isso Bernanke sinaliza que vai subir os juros e que a maneira de começar esse ajuste é por meio da janela de redesconto, pela qual a autoridade regula a quantidade de dinheiro dentro dos bancos.
Cenário doméstico
No âmbito doméstico, dados do Banco Central mostraram que a entrada de dólares no país se intensificou na semana passada, mesmo com a volatilidade internacional que empurrou a taxa de câmbio a quase US$ 1,90.
O saldo positivo do fluxo cambial no mês é de US$ 1,917 bilhão. Desse montante, o BC comprou, em operações liquidadas neste mês, somente US$ 54 milhões.
A sobra de dólares indica que não há necessidade de que o BC inverta sua atuação e passe a vender moeda no mercado à vista, afirmou Sidnei Nehme, diretor-executivo da corretora NGO. O dado também aponta que a taxa de câmbio tem sido mais influenciada pela atuação de investidores no mercado futuro, e não no segmento à vista, disse.
(Com informações de Reuters e Valor Online)

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