EXCLUSIVO: Do POLÍTICA LIVRE
Deputado deixa PDT para ingressar no PMDB com críticas a ministro de Lula e ao governador
O deputado federal Severiano Alves informou agora há pouco ao Política Livre que desfiliou-se do PDT para ingressar no PMDB. Ele fez críticas ao presidente nacional do partido, ministro Carlos Luppi (Trabalho), e ao governador Jaques Wagner (PT), os quais responsabilizou pela decisão.
Para ele, os dois manobraram deliberadamente no sentido de prejudicar sua reeleição, depois de terem procedido uma intervenção na legenda com o objetivo de garantir o ingresso da agremiação na base de apoio do governador.
“Depois de duas décadas cuidando para que o partido não fosse um laranja, um partido de aluguel, cheguei a uma situação em que não via outra alternativa, senão deixar a legenda, mesmo com o coração partido”, disse o deputado.
Severiano disse que decidiu escolher o PMDB depois de uma avaliação política com aliados e apoiadores. O pivô de sua decisão foi a filiação, ontem, no gabinete do governador, do ex-prefeito de Luis Eduardo Magalhães, Oziel Oliveira, marido da prefeita de Barreiras, Jusmari (PR).
A filiação do ex-político do PR praticamente tornou nulas as chances de reeleição de Severiano, dificultando ainda sobremaneira a vida do também deputado federal pedetista Marcos Medrado, outro que pode abrigar-se em outra legenda para concorrer de novo à Câmara.
As outras candidaturas que já haviam complicado os planos de reeleição dos deputados federais pedetistas são a de Félix Mendonça Filho e a do deputado federal José Carlos Araújo (ex-PR). Por este motivo, Medrado analisa também a possibilidade de mudar de rumo e concorrer à Assembléia.
Sem esconder a mágoa, Severiano disse que viu instalar-se no partido “uma ditadura subserviente ao governo do Estado” desde que foi afastado da presidência por Luppi, a quem acusou de fazer “qualquer coisa que o presidente Lula pede para não perder o cargo de ministro”.
“Quando eu desisti da presidência para deixá-lo (Lupi) à vontade para atender a um pedido de Lula, o que ele não queria que se dissesse, até aí tudo bem, depois ele fazer arbitrariedades, nomear gente às escondidas”, criticou Severiano, referindo-se à filiação de Oziel, anunciada de última hora.
Antes de decidir se desfiliar, o parlamentar procurou o presidente em exercício do PDT, Bira da Cunha, para comunicar a decisão. Com a saída do PDT, Severiano perdeu a presidência das Comissões de Relações Exteriores e de Inteligência da Câmara dos Deputados.
Deputado deixa PDT para ingressar no PMDB com críticas a ministro de Lula e ao governador
O deputado federal Severiano Alves informou agora há pouco ao Política Livre que desfiliou-se do PDT para ingressar no PMDB. Ele fez críticas ao presidente nacional do partido, ministro Carlos Luppi (Trabalho), e ao governador Jaques Wagner (PT), os quais responsabilizou pela decisão.
Para ele, os dois manobraram deliberadamente no sentido de prejudicar sua reeleição, depois de terem procedido uma intervenção na legenda com o objetivo de garantir o ingresso da agremiação na base de apoio do governador.
“Depois de duas décadas cuidando para que o partido não fosse um laranja, um partido de aluguel, cheguei a uma situação em que não via outra alternativa, senão deixar a legenda, mesmo com o coração partido”, disse o deputado.
Severiano disse que decidiu escolher o PMDB depois de uma avaliação política com aliados e apoiadores. O pivô de sua decisão foi a filiação, ontem, no gabinete do governador, do ex-prefeito de Luis Eduardo Magalhães, Oziel Oliveira, marido da prefeita de Barreiras, Jusmari (PR).
A filiação do ex-político do PR praticamente tornou nulas as chances de reeleição de Severiano, dificultando ainda sobremaneira a vida do também deputado federal pedetista Marcos Medrado, outro que pode abrigar-se em outra legenda para concorrer de novo à Câmara.
As outras candidaturas que já haviam complicado os planos de reeleição dos deputados federais pedetistas são a de Félix Mendonça Filho e a do deputado federal José Carlos Araújo (ex-PR). Por este motivo, Medrado analisa também a possibilidade de mudar de rumo e concorrer à Assembléia.
Sem esconder a mágoa, Severiano disse que viu instalar-se no partido “uma ditadura subserviente ao governo do Estado” desde que foi afastado da presidência por Luppi, a quem acusou de fazer “qualquer coisa que o presidente Lula pede para não perder o cargo de ministro”.
“Quando eu desisti da presidência para deixá-lo (Lupi) à vontade para atender a um pedido de Lula, o que ele não queria que se dissesse, até aí tudo bem, depois ele fazer arbitrariedades, nomear gente às escondidas”, criticou Severiano, referindo-se à filiação de Oziel, anunciada de última hora.
Antes de decidir se desfiliar, o parlamentar procurou o presidente em exercício do PDT, Bira da Cunha, para comunicar a decisão. Com a saída do PDT, Severiano perdeu a presidência das Comissões de Relações Exteriores e de Inteligência da Câmara dos Deputados.
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