quarta-feira, 12 de julho de 2017

POLÍTICA: Acordo de Temer com as centrais não passou pelo Congresso, diz Ferraço

OGLOBO.COM.BR
POR ALVARO GRIBEL

O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator do projeto da reforma trabalhista no Senado, disse que será um retrocesso se o presidente Michel Temer mantiver a obrigatoriedade do imposto sindical, derrubado pela reforma. Segundo Ferraço, não houve negociação com o Congresso para que isso fosse alterado pela MP de Temer. 
- Isso não passou pelo Congresso, não envolveu o Senado. É um retrocesso manter a obrigatoriedade do financiamento. As centrais continuarão sendo financiadas, mas isso passará a ser facultativo pelo trabalhador. Vai fortalecer os bons sindicatos e aproximar os sindicatos dos trabalhadores - disse.
Na visão do senador, o que provocou a declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que não aprovará nenhuma MP, foi justamente a notícia de manutenção da obrigatoriedade do imposto sindical. Ferraço acredita que Maia mudará de ideia e manterá o que foi acordado.
- Foi uma declaração desnecessária (de Maia), fora do tom, havia convergência para essas mudanças, para que as reformas avançassem. Foram pequenos ajustes que conduzimos para aperfeiçoar a lei. Acho que ele vai rever seu posicionamento, que é inadequado. O dia vai começar de um jeito e terminar de outro - disse Ferraço. 
Pela manhã, o ministro da Secretaria de governo Antonio Imbassahy afirmou que o governo vai acabar com a obrigatoriedade do imposto (leia aqui).

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