quinta-feira, 18 de maio de 2017

CRISE: Bovespa cai mais de 10% e negócios são interrompidos

JB.COM.BR

Bovespa ativou o "circuit breaker" após divulgação de delação que atinge presidente Michel Temer

O principal índice da bolsa de valores de São Paulo desabou mais de 10% e os negócios foram interrompidos às 10h21 por meio do "circuit breaker", de acordo com o Bovespa. A forte queda nos primeiros negócios do dia refletiram a repercussão negativa a denúncias envolvendo o presidente Michel Temer, que teria dado aval ao pagamento de propina ao deputado cassado Eduardo Cunha para silenciá-lo.
O circuit breaker é um mecanismo de controle da variação dos índices. Quando as cotações superam limites estabelecidos de alta ou de baixa, as negociações são interrompidas, para evitar movimentos muito bruscos. Os negócios serão suspensos por 30 minutos e depois serão retomados, caso a forte queda chegue a 15%, eles são suspensos mais uma vez, agora por uma hora. A última vez que isso aconteceu no mercado brasileiro foi em outubro de 2008.
Às 10h20, o Ibovespa caía 10,47%, a 60.470 pontos.
Às 10h59, o dólar tinha forte alta de 5,7%, a R$ 3,2713.
Mais cedo, o Banco Central informou que está monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas e que "atuará para manter a plena funcionalidade dos mercados".
As ações que mais caíram na abertura dos mercados foram as da CEMIG (-41,65%), Banco do Brasil (-24,57%), Bradesco (-25,88%), Petrobras (-19,87%), Itau Unibanco (-18%), Santander (-17,56%). O desempenho das ações da CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais) estão relacionadas ao vazamento de um áudio de delação premiada no qual o senador mineiro Áecio Neves pede R$ 2 milhões para o grupo frigorífico JBS.
A última vez que o Bovespa ativou o "circuit breaker" foi em 2008, com a quebra do banco americano Lehman Brothers.
Com Agência Ansa

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