terça-feira, 11 de junho de 2013

POLÍTICA: É a eleição, a eleição, a eleição...

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Todas dificuldades que a presidente Dilma vem enfrentando com os aliados, com reflexos no Congresso Nacional, têm uma única causa : as eleições do ano que vem. E não propriamente a sucessão presidencial. Mas as eleições estaduais e para o legislativo, que são as que garantem de fato força dos partidos para disputarem a divisão do poder em Brasília. Partido fraco, sem bons governos estaduais, sem bancadas de bom tamanho, fica apenas com migalhas do poder. Além de se desmilinguir com o tempo. É este o jogo que está sendo jogado e que põe Dilma na berlinda política. A eleição presidencial neste caso vira um detalhe. Até porque não há uma absoluta correspondência entre o voto presidencial e os outros votos.

Armadilhas no Congresso
Não bastassem as dores de cabeça da economia, suficientes para tirar o sono presidencial por longas noites, Dilma terá pela frente nas próximas semanas uma pesada agenda na Câmara e no Senado. O cardápio dos deputados e senadores até o recesso de julho é indigesto para o Palácio do Planalto :
1. Novas regras para tramitação e votação de MPs, que limitam em parte o poder do governo de editar tal instrumento.
2. Novas regras para votação dos vetos presidenciais, também complicando a vida da presidente. Há casos delicados na pauta como os royalties do petróleo e a lei dos portos.
3. O fim do voto secreto em diversas votações no Congresso, inclusive para cassação de parlamentares. Isto dói no coração governista por causa dos "mensaleiros".
4. A obrigação de o governo liberar as emendas dos parlamentares no Orçamento.
São todas providências que fortalecem o Congresso. E algumas muito caras aos parlamentares como a liberação automática de suas emendas. Para barrá-las Dilma terá de jogar pesado.

Comentários:

Postar um comentário

Template Rounders modificado por ::Power By Tony Miranda - Pesmarketing - [71] 9978 5050::
| 2010 |