quarta-feira, 22 de março de 2017

INVESTIGAÇÃO: Carne Fraca: Justiça prorroga a prisão de três detidos

OGOBO.COM.BR
POR KATNA BARAN*

PF pedia a extensão de 11 prisões. Oito envolvidos devem ser soltos nesta quarta-feira

Coletiva de imprensa sobre a Operação Carne Fraca - Gisele Pimenta/Framephoto / Agência O Globo

CURITIBA - O juiz federal Marcos Josegrei da Silva, responsável pela ação resultante da Operação Carne Fraca, decidiu na noite de terça-feira prorrogar por mais cinco dias as prisões temporárias de apenas três dos onze detidos pela Polícia Federal (PF), cujos prazos da prisão preventiva vencem nesta quarta-feira. No pedido para a manutenção das prisões dos 11 envolvidos, a PF alegava que ainda não tinha tido tempo para ouvir todos os detidos, para confrontar suas versões dos fatos à luz da análise de provas apreendidas
Pela decisão do juiz, permanecerão detidos Rafael Nori Gonçalves, Antonio Garcez Júnior e Brandizio Dario Júnior. E devem ser libertados Alice Mitico Nojiri Gonçalves; Celso Dittert de Camargo; Leomar Jose Sarti; Luiz Alberto Patzer; Marcelo Tursi Toledo; Mariana Betipaglia de Santana; Osvaldo Jose Antoniassi; e Sidiomar de Campos. Após esse período, a PF deve pedir a conversão das prisões em preventivas (sem prazo) ou a liberação dos investigados.
Caso as prorrogações sejam acatadas, eles devem ficar detidos pelo menos até domingo, dia 26, quando a PF deve pedir a conversão das prisões em preventivas (sem prazo) ou a liberação dos investigados.
Em outro despacho desta terça-feira, o juiz Josegrei determinou que a PF responda ao ofício do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que pediu acesso aos documentos que serviram de base para a Operação e às numerações de lotes de produtos dos frigoríficos considerados suspeitos, para poder fiscalizar os produtos.
BALANÇO
Também a pedido do magistrado, nos autos, a PF esclareceu que, ao todo, foram cumpridos onze mandados de prisão temporária e 25 de preventiva no âmbito da Carne Fraca. Conforme relata Moscardi, a única prisão ainda não cumprida na Operação é a do empresário paranaense Nilson Alves Ribeiro, que está na Itália. Por determinação do juiz, o nome dele foi incluído na lista da difusão vermelha da Interpol.
Segundo a PF, doze presos da Operação já foram transferidos da Superintendência da PF para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, e para um presídio de Piraquara, cidades da Região Metropolitana de Curitiba. Outros quatro devem ser transferidos nesta quarta-feira. Outros cinco detidos chegaram à Curitiba nesta terça, entre ele o gerente de Relações Internacionais e Governamentais da Brasil Foods (BRF), Roney Nogueira dos Santos.
(* Especial para O GLOBO)

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