segunda-feira, 27 de julho de 2015

NEGÓCIOS: Bolsas operam em queda ao redor do mundo com temor sobre a economia chinesa

ESTADAO.COM.BR
ANA LUÍSA WESTPHALEN - O ESTADO DE S. PAULO

Índice de ações de Xangai teve o maior recuo desde 2007 nesta segunda-feira e levou tensão aos mercados financeiros internacionais; Bovespa tem queda ao redor de 1% e dólar sobe

SÃO PAULO - A Bovespa inicia a semana em queda consistente, em linha com o comportamento das bolsas internacionais. O movimento foi ampliado durante a manhã, com o início dos negócios em Wall Street. Às 10h35, o Ibovespa recuava 1,09%, aos 48.710,96 pontos, no território negativo desde a abertura. As perdas são conduzidas principalmente pelas ações de Petrobrás e Vale, enquanto o setor financeiro limita a trajetória de baixa. O movimento de correção dos bancos é liderado por Banco do Brasil ON, que sobe 2,30%.
A aversão ao risco nos mercados reflete as renovadas preocupações com a China. A bolsa de Xangai caiu 8,5% nesta segunda-feira, o maior recuo desde 2007, o que contamina os negócios em Nova York e na Europa. O temor é de que Pequim esteja retirando recentes medidas de estímulo, anunciadas justamente para conter as perdas das bolsas. Além disso, novos indicadores fracos da indústria do país asiático aumentaram as incertezas com a perda de fôlego da segunda maior economia do mundo.
Já em Nova York, onde os negócios tiveram início há instantes, o Dow Jones tem queda de 0,78%, o S&P perde 0,62% e o Nasdaq recua 0,89%, no mesmo horário. 
Bolsas chinesas voltam a cair com incertezas sobre programas de estímulo 
Voltando ao mercado doméstico, o dólar à vista no balcão segue em alta, mas reduziu o ritmo de valorização e na última hora e chegou a ficar estável, negociado a R$ 3,3490. Às 10h33, no entanto, a moeda tinha elevação de 0,24% ante o real, cotada a R$ 3,3570. Segundo operadores, os ajustes técnicos prosseguem no câmbio e a correção interna também reflete o enfraquecimento do dólar ante o euro e o iene, após o relatório misto de encomendas à indústria nos EUA em junho.
Na renda fixa, às vésperas da decisão de política monetária do Copom, os juros futuros operam perto da estabilidade nesta manhã, dando uma trégua na pressão vista em toda curva na sexta-feira. Às 10h35, o DI para janeiro de 2016 estava em 14,29%, de 14,29% no ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,89%, de 13,87% no ajuste de sexta-feira. E o DI para janeiro de 2021 era negociado a 13,03%, de 13,02% do ajuste anterior.

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