quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

ECONOMIA: ONS diz que raio é possível causa para o apagão de terça-feira

Do ESTADAO.COM.BR
Agência Estado e Economia & Negócios

Relatório sobre o que provocou o apagão em 13 Estados será concluído em 15 dias; falha humana foi descartada
RIO - As causas do apagão de terça-feira ainda são desconhecidas, mas nesta quinta-feira, 6, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirmou que a queda de raio é cogitada como uma das hipóteses de causa do blecaute que deixou seis milhões de pessoas sem luz em 13 Estados na terça-feira. 
Falha humana e recorde de consumo de energia são hipóteses descartadas, segundo o ONS. O diretor-geral do órgão, Hermes Chipp, disse que o relatório com as conclusões sobre o apagão deverá ser concluído em 15 dias. 
Vale lembrar que, no final de dezembro de 2012, a presidente Dilma Rousseff mostrou irritação com técnicos do ONS e do Ministério de Minas e Energia que atribuíram aos raios os apagões ocorridos no País. "No dia em que falarem para vocês que caiu um raio, gargalhem", afirmou a presidente, durante um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto. 
"Raio cai todo dia neste País, a toda hora. Raio não pode desligar sistema. Se desligou, é falha humana. Raio é derivado de uma coisa chamada chuva, crucial para o sistema funcionar. Não posso querer que tenha chuva e não tenha raio. A nossa briga é para impedir que, quando o raio cai, o sistema pare", disse Dilma na ocasião.
Hoje, representantes da Aneel, do Ministério das Minas e Energia e das empresas envolvidas no apagão se reuniram na sede do ONS para analisar o incidente, identificando as suas causas e as providencias que devem ser tomadas para evitar novos incidentes. 
"Esse relatório só é concluído quando é encaminhado para Aneel, que tem a função de fiscalizar tudo que foi identificado e concluído", disse Chipp. Após ir para Aneel, o relatório é enviado para o comitê de monitoramento do setor elétrico (CMSE) e os dois órgãos fazem uma avaliação do documento para saber se os procedimentos adotados foram corretos ou se serão necessários novos ajustes. 
Chipp deu como exemplo as notícias que dão conta que a carga de energia do metro de São Paulo foi cortada no apagão durante o procedimento de recomposição do sistema. Em tese, isso não deveria ter acontecido por se tratar de uma carga considerada essencial "Isso tem que ser revisto para que possamos isolar essa carga", afirmou.

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