terça-feira, 20 de agosto de 2013

POLÍTICA: A República insubordinada

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Continua muito forte no Congresso Nacional a insatisfação dos partidos aliados, inclusive em muitos casos no próprio PT, a insatisfação com a presidente Dilma e a maior parte de seus ministros. Apesar do novo estilo "Dilminha, simpatia, quase amor" que a presidente vem exibindo nos últimos para seus parceiros políticos, com sessões de agrado no Palácio do Planalto, e a franquia dos cofres do Tesouro Nacional para as verbas das emendas parlamentares, a relação entre o Executivo e o Legislativo não melhorou. Haja vista as duas derrotas do governo em votações na Câmara, na semana passada - na divisão dos royalties do petróleo e no caso do Orçamento impositivo - e nas ameaças de derrubada hoje de alguns vetos presidenciais. A máxima franciscana (nada a ver com o papa Francisco e nem com o sentido verdadeiro da expressão de São Francisco) do "é dando que se recebe" até hoje não está funcionando, talvez porque Dilma tenha começado muito tarde nesta prática, numa hora em que seu prestígio está baixo. O ambiente no Congresso é de insubordinação. Não dá, porém, para comparar esta com a insatisfação de setores da burocracia estatal, conforme a nota acima : com os primeiros, a insatisfação é de fundo e técnica, tem a ver com as políticas que têm sido adotadas ultimamente. A insubordinação dos congressistas é mais chã, tem a ver com o interesse deles e de seus partidos apenas.

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