terça-feira, 20 de agosto de 2013

POLÍTICA: Politização e aparelhamento são causas da crise, afirma IAF

Do POLÍTICA LIVRE

Causou estranheza aos meios técnicos e políticos, a nota publicada por um dos sindicatos que operam na Secretaria da Fazenda defendendo que a administração tributária estadual deveria refletir a “voz das urnas”, em clara defesa ao aparelhamento da máquina fazendária e formação de uma equipe de gestores baseada unicamente no “viés ideológico” em detrimento de quaisquer requisitos técnicos. Citando a indicação do ex-secretário Luiz Petitinga como um equívoco, já que este defendia a “eficiência técnica” como critério para indicação de gestores, concluiu que este sucumbiu por ter delegado funções de comando indelegáveis, o que o teria feito perder o controle da máquina fazendária. O discurso foi considerado retrogrado e totalmente na contramão dos atuais conceitos de administração pública, pelo vice-presidente do Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia (IAF), Sérgio Furquim, cuja entidade defende a autonomia da administração tributária e a profissionalização do setor público, com gestores treinados e nomeados com base em critérios meritocráticos. “Não tenho dúvidas que o excesso de politização e as tentativas de aparelhamento da Sefaz, com dirigentes não preparados foram as principais causas da crise econômica que hoje sofre o governo do Estado”, disse Furquim.

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