segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ECONOMIA: Dólar opera em alta e volta a passar de R$ 2,40, apesar de ação do BC

Do UOL, em São Paulo

O dólar comercial operava em alta nesta segunda-feira (19), voltando a atingir o patamar de R$ 2,40 mesmo após uma intervenção do Banco Central.
Por volta das 14h, o dólar subia 0,56%, para R$ 2,409 na venda.
BOLSA E DÓLAR
O Banco Central interveio no mercado de câmbio, e vendeu todos os 20 mil contratos ofertados em um leilão equivalente à venda de dólares no futuro.
Os leilões de venda de dólares são uma tentativa do BC de tentar segurar a tendência de alta.
A operação faz parte da rolagem de mais de 100 mil contratos que vencem em 2 de setembro deste ano.
O BC informou ainda, em nota, que "além desta rolagem, continuará com sua política de intervenções pontuais no mercado futuro de câmbio".
Os investidores estavam preocupados com uma possível redução do programa de estímulos do Federal Reserve, banco central norte-americano, já no próximo mês.
O Fed divulga a ata de sua última reunião nesta quarta-feira (21).
Na última sexta-feira, a moeda fechou em R$ 2,396, o maior patamar desde março de 2009.
Mercado vê dólar em R$ 2,30; banco espera R$ 2,45
Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) para o Boletim Focus estimam que o dólar deve encerrar o ano em R$ 2,30, contra R$ 2,28 projetados na semana passada.
Para o banco Barclays, o dólar terá elevação gradual chegando a R$ 2,45 nos próximos 12 meses.
"Estamos preocupados que a deterioração dos fundamentos brasileiros (conta fiscal pior, aumento do déficit em conta corrente e falta de planejamento de longo prazo do governo) levará a um downgrade (rebaixamento da nota brasileira) de crédito no primeiro trimestre de 2014, o que pressionará mais o real", disseram os analistas do banco.
Quem está com viagem marcada deve comprar dólar já
Quem vai viajar para o exterior nas próximas semanas não deve esperar muito para comprar dólares, dizem especialistas em finanças pessoais. Havendo recursos, o ideal é comprar a moeda agora.
A pressa na compra se justifica porque o cenário para o mercado de dólar é incerto nos próximos meses, diz Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper.
(Com Reuters)

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