quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

POLÍTICA: Lula e Eduardo Campos

Do PORANDUBAS POLÍTICAS

Nos bastidores, é comum ouvir a observação : Eduardo Campos, governador de PE, não será candidato porque tem um dever de lealdade para com Lula. Foi Luiz Inácio quem jogou uma montanha de investimentos em PE, que permitiram ao neto de Miguel Arraes fazer um bom governo e ganhar boa avaliação do eleitorado. É isso ? Em termos. Eduardo Campos não se sente atrelado ao carro de Lula. Por ser político e considerando-se um quadro novo, analisa todas as possibilidades. Enxerga que teria chegado sua vez. Seu PSB foi o partido que, em termos proporcionais, mais ganhou no último pleito. O governador pensa em alçar voo.

Se perder, ganha

A equação que inspira Eduardo Campos é a de ganhos. Candidatando-se em 2014 e perdendo, somará ganhos. Como ? Pela geometria da política, a menor distância entre dois pontos nem sempre é uma reta. Pode ser uma curva. Perdendo, ele ganhará em matéria de grande visibilidade, correrá o país, travando contatos com as comunidades, ampliará o circuito de alianças, deixando, assim, o terreno preparado para a mobilização seguinte, ou seja, em 2018. Eduardo Campos poderá, em 2014, aumentar o quadro de governadores do PSB e as bancadas parlamentares nos Estados e no Congresso Nacional. Por essa leitura, este consultor conclui que, numa régua de 0 a 100, o governador de PE estica o braço até o número 90. Apenas 10% de chances de retirar o time de campo.

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