De O Globo, com Valor (economia@oglobo.com.br)
SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda nesta quarta-feira. Em 5 minutos de pregão, o Ibovespa, índice de referência do mercado, subia 1,05%, aos 50.611 pontos. O retrocesso ocorre após o melhor pregão desde 29 de outubro de 2009, obtido com a alta de 5,10% desta terça-feira, aos 51.148 pontos. Foi o primeiro pregão de recuperação após o tombo de 8,08%, aos 48.668 pontos, na segunda-feira negra dos mercados - maior queda desde 22 de outubro de 2008 e menor patamar desde 30 de abril de 2009.
No mercado de câmbio, o dólar comercial perdia valor ante o real. A moeda americana caía 0,79%, negociada a R$ 1,613 na venda e a R$ 1,611 na compra. Mas ainda se mantém acima do patamar de R$ 1,60 alcançado na última segunda-feira.
As bolsas europeias tinham um novo dia de queda, depois da recuperação de terça-feira. Por volta das 9h55, a Bolsa de Frankfurt caía 0,25% no índice Dax.
No mesmo horário, o Euro Stoxx 50, barômetro das 50 ações mais negociados da zona do euro, perdia 1,62%. Em Londres, o FTSE 100 perdia 0,04%. Em Paris, o CAC 40 recuava 1,25%.
As perdas eram mais fortes na Espanha e na Itália neste pregão. Em Madri, o IBEX 35 descia 1,64%. Em Milão, o FTSE MIB retrocedia 2,75%.
Assim como o pregão de terça-feira para as bolsas americanas, os negócios são influenciados pelo compromisso do Banco Central americano (Federal Reserve, o Fed) de manter o juro baixo até meados de 2013. Essa decisão causou estranheza logo após ser divulgada mas, ao fim da sessão de ontem, motivou altas em Wall Street nos índices Dow Jones (3,98%) , Nasdaq (5,29%) e S&P 500 (4,74%) que não eram observadas desde 23 de março de 2009.
De qualquer forma, a situação da economia global segue no foco. Após a notícia de que o banco central suíço voltou a intervir no câmbio para frear a forte apreciação da moeda doméstica, os agentes receberam a informação de que o presidente francês Nicolas Sarkozy marcou reunião emergencial para discutir o ambiente financeiro e econômico. Ásia
As bolsas de valores asiáticas se recuperaram nesta quarta-feira, após as fortes perdas recentes.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,05%. O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançou 1,65%.
O mercado de ações da Austrália ganhou 2,64%. As commodities, como o petróleo e os metais industriais, também subiram, pois sua demanda é relacionada ao crescimento econômico.
Houve certa tranquilização da parte da China nesta quarta, com dados mostrando que o crescimento das exportações acelerou em julho, superando previsões.
A decisão do Fed sobre os juros deve ser boa notícia para o chamado "carry trade", no qual operadores usam empréstimos baratos em dólar para financiar a compra de ativos de maior risco e rendimento.
O índice de Seul, o Kospi, subiu 0,27%. O mercado se valorizou 2,34% em Hong Kong, pelo índice Hang Seng, e a bolsa de Taiwan avançou 3,25%, enquanto o índice referencial de Xangai ganhou 0,91%. Cingapura encerrou em baixa de 2,18% no índice FTSE Straits Times.
No mercado de câmbio, o dólar comercial perdia valor ante o real. A moeda americana caía 0,79%, negociada a R$ 1,613 na venda e a R$ 1,611 na compra. Mas ainda se mantém acima do patamar de R$ 1,60 alcançado na última segunda-feira.
As bolsas europeias tinham um novo dia de queda, depois da recuperação de terça-feira. Por volta das 9h55, a Bolsa de Frankfurt caía 0,25% no índice Dax.
No mesmo horário, o Euro Stoxx 50, barômetro das 50 ações mais negociados da zona do euro, perdia 1,62%. Em Londres, o FTSE 100 perdia 0,04%. Em Paris, o CAC 40 recuava 1,25%.
As perdas eram mais fortes na Espanha e na Itália neste pregão. Em Madri, o IBEX 35 descia 1,64%. Em Milão, o FTSE MIB retrocedia 2,75%.
Assim como o pregão de terça-feira para as bolsas americanas, os negócios são influenciados pelo compromisso do Banco Central americano (Federal Reserve, o Fed) de manter o juro baixo até meados de 2013. Essa decisão causou estranheza logo após ser divulgada mas, ao fim da sessão de ontem, motivou altas em Wall Street nos índices Dow Jones (3,98%) , Nasdaq (5,29%) e S&P 500 (4,74%) que não eram observadas desde 23 de março de 2009.
De qualquer forma, a situação da economia global segue no foco. Após a notícia de que o banco central suíço voltou a intervir no câmbio para frear a forte apreciação da moeda doméstica, os agentes receberam a informação de que o presidente francês Nicolas Sarkozy marcou reunião emergencial para discutir o ambiente financeiro e econômico. Ásia
As bolsas de valores asiáticas se recuperaram nesta quarta-feira, após as fortes perdas recentes.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,05%. O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançou 1,65%.
O mercado de ações da Austrália ganhou 2,64%. As commodities, como o petróleo e os metais industriais, também subiram, pois sua demanda é relacionada ao crescimento econômico.
Houve certa tranquilização da parte da China nesta quarta, com dados mostrando que o crescimento das exportações acelerou em julho, superando previsões.
A decisão do Fed sobre os juros deve ser boa notícia para o chamado "carry trade", no qual operadores usam empréstimos baratos em dólar para financiar a compra de ativos de maior risco e rendimento.
O índice de Seul, o Kospi, subiu 0,27%. O mercado se valorizou 2,34% em Hong Kong, pelo índice Hang Seng, e a bolsa de Taiwan avançou 3,25%, enquanto o índice referencial de Xangai ganhou 0,91%. Cingapura encerrou em baixa de 2,18% no índice FTSE Straits Times.
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