Do ESTADÃO.COM.BR
Economia & Negócios
Mercados na Ásia tiveram fortes quedas; Tóquio fechou no nível mais baixo desde 15 de março
SÃO PAULO - A exemplo de ontem, o dia deve ser de baixas nas bolsas do mundo todo, mas menos intensas do que as vistas durante a segunda-feira. Os mercados na Ásia mostraram forte oscilação durante a madrugada, mas na Europa as bolsas se dividem entre o terreno positivo e negativo.
Às 8h25, A Bolsa de Londres recuava 0,03% e Frankfurt caía 1,40%. Paris, no entanto, subia 1,02% e Madri, 0,35%.
Os investidores seguem receosos de que uma nova desaceleração afete a economia dos Estados Unidos. Na semana passada, a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou os títulos de dívida de longo prazo norte-americanos.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou a segunda-feira em queda de 8,08%, mas chegou bem perto de ter os negócios interrompidos, o chamado circuit breaker. Isso aconteceria se o Ibovespa - índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa - batesse em uma perda de 10%. No pior momento do dia, a queda chegou a 9,73%.
Hoje, o destaque é a reunião do Federal Reserve - Banco Central dos EUA - para decidir a taxa básica de juros do país. A maioria dos especialistas acredita na manutenção do juro, mas todo o mercado está atento à possibilidade do anúncio de mais uma rodada de afrouxamento quantitativo - medida para dar liquidez aos bancos, em que o BC compra títulos e ativos do mercado e em troca injeta dinheiro na economia.
Ásia
Sempre atrás das bolsas do ocidente, os mercados asiáticos viveram nesta madrugada a forte queda vista aqui na segunda-feira. A alta da inflação ao consumidor na China em 6,5% só acelerou a baixa.
Em Tóquio, o índice Nikkei 225 chegou a cair mais de 4% após a abertura, mas recuperou parte das perdas e encerrou o pregão em baixa de 1,7%, aos 8.944,48 pontos, o nível mais baixo desde 15 de março.
Em um pregão volátil e com pesado volume de negociações, o índice Hang Seng atingiu o pior nível desde julho de 2009. O HSI caiu 1.160 pontos, ou 5,7%, e encerrou aos 19.330,70 pontos - nas últimas seis sessões, o índice já acumula perdas de 16,7%.
A Bolsa de Xangai fechou estável. O índice Xangai Composto terminou aos 2.526,07 pontos, depois de cair 3,5% na sessão da manhã. Já o índice Shenzhen Composto baixou 0,2% e encerrou aos 1.111,40 pontos.
Em Seul, o pregão chegou a ser interrompido, quando a bolsa acumulava perdas próximas de 10%. O índice Kospi terminou o pregão com queda 3,6%, aos 1.801,35 pontos, ainda assim o pior resultado desde setembro de 2010.
A Bolsa da Sydney também oscilou fortemente, saindo de uma perda de cerca de 5% no início do pregão para um ganho de 1,2% no fechamento, aos 4.034,8 pontos.
SÃO PAULO - A exemplo de ontem, o dia deve ser de baixas nas bolsas do mundo todo, mas menos intensas do que as vistas durante a segunda-feira. Os mercados na Ásia mostraram forte oscilação durante a madrugada, mas na Europa as bolsas se dividem entre o terreno positivo e negativo.
Às 8h25, A Bolsa de Londres recuava 0,03% e Frankfurt caía 1,40%. Paris, no entanto, subia 1,02% e Madri, 0,35%.
Os investidores seguem receosos de que uma nova desaceleração afete a economia dos Estados Unidos. Na semana passada, a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou os títulos de dívida de longo prazo norte-americanos.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou a segunda-feira em queda de 8,08%, mas chegou bem perto de ter os negócios interrompidos, o chamado circuit breaker. Isso aconteceria se o Ibovespa - índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa - batesse em uma perda de 10%. No pior momento do dia, a queda chegou a 9,73%.
Hoje, o destaque é a reunião do Federal Reserve - Banco Central dos EUA - para decidir a taxa básica de juros do país. A maioria dos especialistas acredita na manutenção do juro, mas todo o mercado está atento à possibilidade do anúncio de mais uma rodada de afrouxamento quantitativo - medida para dar liquidez aos bancos, em que o BC compra títulos e ativos do mercado e em troca injeta dinheiro na economia.
Ásia
Sempre atrás das bolsas do ocidente, os mercados asiáticos viveram nesta madrugada a forte queda vista aqui na segunda-feira. A alta da inflação ao consumidor na China em 6,5% só acelerou a baixa.
Em Tóquio, o índice Nikkei 225 chegou a cair mais de 4% após a abertura, mas recuperou parte das perdas e encerrou o pregão em baixa de 1,7%, aos 8.944,48 pontos, o nível mais baixo desde 15 de março.
Em um pregão volátil e com pesado volume de negociações, o índice Hang Seng atingiu o pior nível desde julho de 2009. O HSI caiu 1.160 pontos, ou 5,7%, e encerrou aos 19.330,70 pontos - nas últimas seis sessões, o índice já acumula perdas de 16,7%.
A Bolsa de Xangai fechou estável. O índice Xangai Composto terminou aos 2.526,07 pontos, depois de cair 3,5% na sessão da manhã. Já o índice Shenzhen Composto baixou 0,2% e encerrou aos 1.111,40 pontos.
Em Seul, o pregão chegou a ser interrompido, quando a bolsa acumulava perdas próximas de 10%. O índice Kospi terminou o pregão com queda 3,6%, aos 1.801,35 pontos, ainda assim o pior resultado desde setembro de 2010.
A Bolsa da Sydney também oscilou fortemente, saindo de uma perda de cerca de 5% no início do pregão para um ganho de 1,2% no fechamento, aos 4.034,8 pontos.
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