terça-feira, 9 de agosto de 2011

ECONOMIA: Após ter pior dia desde 2008, Bolsa opera em alta nesta terça

Do UOL Economia, em São Paulo

Após ter o pior dia desde a crise de 2008 e fechar com queda de mais de 8%, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) operava em alta nesta terça-feira (9). Por volta das 10h15, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) tinha ganho de 2,10%, aos 49.690,78 pontos (siga no UOL Economia gráfico da Bovespa com atualização constante).
Este é o segundo dia de operação dos mercados após a agência de risco
Standard & Poor's rebaixar a nota dos Estados Unidos. Veja ainda no UOL a cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa.
A cotação do dólar comercial tinha alta de 0,79%, a R$ 1,625 na venda, (veja no UOL gráfico com as últimas atualizações). O euro tinha valorização de 0,47%, vendido a R$ 2,317.
Cenário para nota do Brasil segue positivo
O corte da nota soberana dos Estados Unidos pode ter implicações negativas para países emergentes, mas o
cenário para o rating do governo brasileiro segue positivo, afirmou um executivo da Standard & Poor's.
"Temos uma perspectiva positiva para Brasil, que tem ainda tem chance de continuar subindo", disse o analista reponsável na agência de classificação de risco pelo rating do Brasil, Sebastian Briozzo.
Bolsas da Ásia se recuperam no fim do pregão
As
Bolsas de Valores asiáticas tombaram, com investidores buscando se adaptar a uma rápida redução das previsões para o crescimento econômico global e dos Estados Unidos, mas os índices se recuperaram após as mínimas do dia.
Os principais índices da região despencaram no início do pregão. Os mercados de Wall Street perderam mais de 6% na segunda-feira, o primeiro dia de operações desde o histórico rebaixamento do rating "AAA" dos EUA pela Standard & Poor's.
Inflação na China
A
inflação chinesa alcançou em julho 6,5%, um décimo mais que no mês anterior, na maior alta de preços em 37 meses, apesar dos esforços do Governo do país para controlar a espiral inflacionária.Alguns analistas haviam previsto que o pico dos preços na China seria alcançado em junho, e que na segunda metade do ano haveria uma estabilização, mas os dados publicados nesta terça-feira pelo Birô de Estatísticas da China revelaram que a inflação chinesa ainda não tocara o teto.
Crise na Europa
A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia - UE) assegurou que os fundamentos econômicos nos países do bloco demonstram "
sinais de recuperação" e disse não ver evidências de uma nova recessão, apesar dos temores que refletem os mercados."Não acho que possamos concluir após alguns poucos dias de sérias evoluções nos mercados que estejamos entrando em recessão", afirmou o porta-voz do Executivo comunitário Olivier Bailly em entrevista coletiva.Bailly lembrou que muitos países, como a Espanha e a Itália, aceleraram suas medidas de consolidação fiscal e outros adotaram reformas estruturais "que vão contribuir para a recuperação e ajudarão a Europa a sair da atual situação".
(Com informações de Reuters e Valor)

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