quarta-feira, 7 de maio de 2014

NEGÓCIOS: Lucro do Banco do Brasil sobe 4,7% no 1º trimestre, para R$ 2,678 bilhões

Da FOLHA.COM
ANDERSON FIGO, DE SÃO PAULO

Maior banco brasileiro, o Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 2,678 bilhões no primeiro trimestre de 2014, valor 4,7% superior ao registrado em igual período do ano passado. Sobre o ganho registrado entre outubro e dezembro, houve redução de 11,5%.
Em base recorrente, que exclui ganhos e perdas extraordinários, o lucro do BB foi de R$ 2,436 bilhões nos três primeiros meses do ano, 9,3% menor em relação ao registrado entre janeiro e março de 2013 e ligeiramente acima da cifra vista no quarto trimestre, de R$ 2,424 bilhões.
O banco apresentou expansão de 18% nos financiamentos na comparação anual, totalizando R$ 699,251 bilhões ao final de março –o correspondente a 21,1% do mercado de crédito nacional–, à frente de Bradesco (R$ 432,297 bilhões), Santander (R$ 275,245 bilhões) e Itaú Unibanco (R$ 508,246 bilhões).
Sobre o trimestre anterior, a carteira de financiamentos do Banco do Brasil teve alta de 0,9%.
O avanço foi possível por causa da manutenção da estratégia de aumentar o crédito de menor risco, como consignado, CDC (Crédito Direto ao Consumidor), financiamento de veículos e crédito imobiliário.
Esse perfil de crédito correspondeu por 75,3% da carteira orgânica do BB, formada por operações com clientes pessoa física, que finalizou o primeiro trimestre com saldo de R$ 137 bilhões, crescimento de 14,6% sobre o mesmo período de 2013 e de 2,0% em relação a dezembro.
CALOTES
A inadimplência acima de 90 dias do banco encerrou março em 1,97%, queda de 0,3 ponto percentual sobre a taxa apurada no primeiro trimestre de 2013 e ligeiramente menor que o 1,98% visto em dezembro.
A redução no nível de calotes também foi registrada pelos maiores bancos privados no país nos três primeiros meses do ano. O Itaú Unibanco, por exemplo, viu a taxa de inadimplência cair para 3,5%, menor nível desde a fusão com o Unibanco, em novembro de 2008.
Apesar da inadimplência menor, o BB elevou as despesas com provisões para calote em 27,8% no primeiro trimestre, na comparação anual, para R$ 4,187 bilhões.

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