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COLUNA DO ESTADAO
Andreza Matais
21 Dezembro 2016 | 18h10
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Foto: Werther Santana/Estadão
A Assembleia Legislativa do Ceará acaba de aprovar a extinção do Tribunal de Contas do Município (TCM). O projeto, de autoria do deputado Heitor Férrer (PSB-CE), ganhou força após receber o apoio do governador Camilo Santana e dos irmãos Ciro e Cid Gomes, que têm maioria na Casa.
O apoio ao projeto veio como retaliação ao presidente do TCM, Domingos Filho, e ao filho dele, o deputado federal Domingos Neto. O motivo da briga: Neto apoiou outro candidato que não o escolhido pelos Ferreira Gomes para presidir a Assembleia Legislativa do Ceará. E o pai dele ganhou a disputa pela presidência do TCM contra um nome dos Ferreira Gomes. “Ousamos dizer não ao Ciro Gomes”, disse o presidente do TCM, Domingos Filho.
“O que houve foi uma briga esdrúxula que resvalou em votos para o meu projeto. Não tenho nada a ver com essa briguinha”, disse Férrer. Ele alega que o TCM custa R$ 102 milhões por ano para os cofres públicos e seria o mais caro do País, dado que é contestado pelo presidente do tribunal. “O tribunal custa 0,3% do orçamento”, garante.
O projeto foi aprovado em meio a muito bate-boca. Ontem, quando a discussão foi iniciada teve empurra-empurra dos deputados. Férrer garante que as fiscalizações feitas pelo TCM não serão prejudicadas porque passarão para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
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