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POR O GLOBO / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Polêmica sobre ciberataques expõe fraturas internas no partido após vitória de Trump

Senador John McCain faz discurso em junho de 2016 - Wong Maye-E / AP
WASHINGTON — O senador republicano John McCain, uma importante figura no seu partido, se somou às vozes democratas que pedem um comitê especial para investigar a interferência da Russa nas eleições dos EUA. A declaração vem durante uma grande polêmica, em que a CIA afirmou ter evidências de que os russos conduziram ciberataques, incluindo contra o Comitê Nacional Democrata, para ajudar a eleger o hoje presidente eleito, Donald Trump. No entanto, o magnata chamou de ridículas as suspeitas de que teria sido favorecido pelo Kremlin.
A posição de McCain se choca não apenas com Trump, mas também com outros importantes republicanos. Embora os líderes da legenda defendam uma investigação sobre o caso, defendem que os procedimentos sejam conduzidos pela Inteligência americana.
Em entrevista à CNN na noite de domingo, o senador disse que faz falta um comitê especial para descobrir o que aconteceu exatamente, quais foram as implicações dos ataques e especialmente se houve efeito sobre as eleições.
As divisões internas no Partido Republicano põem à prova a sua ortodoxia tradicional, que considerava a Rússia como ameaça. Na sua campanha, Trump fez vários elogios ao presidente russo, Vladimir Putin, e deu sinais de que Washington e Moscou poderiam se reaproximar no seu governo.
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