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Foto: G1
O pecuarista José Carlos Bumlai é apontado como responsável por beneficiar empresas em contratos firmados com a Petrobras. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), ele pegava empréstimos com o Banco Schahin e o dinheiro era destinado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Em troca, as empresas do grupo Schahin ganhavam vantagens em acordos com a estatal. As investigações constataram que Bumlai é autor de lavagem de dinheiro e movimentação ilegal. Dezenas de empréstimos no valor de dezenas de milhões de reais teriam sido feitos em nome de pessoas físicas ligadas ao pecuarista, sendo o maior deles no valor de R$ 12 milhões, realizado em 2004. "Investigações demonstraram várias operações suspeitas de lavagem de dinheiro e movimentação de recursos vultosos em espécie", afirmou o procurador Diogo Castor de Mattos durante coletiva realizada nesta terça-feira (24). Bumlai foi preso hoje como parte da 21ª fase da Operação Lava Jato. Ele foi detido pela Polícia Federal (PF) em Brasília e já segue para Curitiba. Nesta terça, ele prestaria depoimento na CPI do BNDES na Câmara. A PF chegou a Bumlai a partir da delação premiada de Fernando Baiano, que acusa o amigo do ex-presidente Lula de receber R$ 2 milhões em propinas.
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