quinta-feira, 16 de abril de 2015

POLÍTICA: Se não houver consenso sobre a terceirização, o voto resolve, diz Cunha

ESTADAO.COM.BR
TÂNIA MONTEIRO - O ESTADO DE S. PAULO

Segundo o presidente da Câmara, a discussão sobre o projeto já acontece há 11 anos e é natural que o debate tenha 'cunho ideológico'
BRASÍLIA - Após ser condecorado em cerimônia do dia do Exército, onde esteve ao lado da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que, "sem dúvida", o projeto de terceirização será votado na próxima quarta-feira, 22, e que, se não houver consenso, o voto resolverá a questão. "Você tem um projeto que está sendo debatido há 11 anos e tem um debate de cunho ideológico que, de uma certa forma, contamina o processo, isso é natural", declarou.
Ele lembrou ainda que, em relação às questões relativas à arrecadação, que estão sendo negociadas com o governo, "estão mais ou menos acertadas e acabarão acertando até o momento". Cunha reconheceu que "foi melhor criar o ambiente" para que se vote depois na quarta-feira da semana que vem.
Questionado se haverá mais mudanças no texto da terceirização, o presidente da Câmara, respondeu: "o instrumento da emenda aglutinativa permite apresentar (mudança). Não controlo esse processo, é de origem dos parlamentares. Seja qual for a proposta que vier, será decidido na quarta-feira", declarou. E emendou: "Hoje eu estava brincando que, se a gente tiver consenso, ótimo. Mas o voto resolve dissenso. Então não dá para achar que todas as matérias têm que ser de consenso. Se fosse assim, não precisava ter parlamento. Então, a gente tem que buscar na medida do possível combinar, e o voto resolver", afirmou.
Sobre a indicação de Henrique Eduardo Alves para o Ministério do Turismo, Eduardo Cunha salientou que ele "é um quadro excepcional". E completou: "então, para nós, é sempre uma honra e orgulho. Não tenho que considerar vitória nem derrota. É um orgulho para qualquer governo poder ter o Henrique no seu ministério". 
Eduardo Cunha e a presidente Dilma Rousseff trocaram beijinhos na chegada, mas citou que ambos não conseguiram conversar na cerimônia.

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