quinta-feira, 29 de maio de 2014

DIREITO: "Nós estamos sem condições de trabalho", afirma presidente da Amab

Do METRO1
Por CAROLINA LEMOS

Foto: Ana Paula Bispo/Metropress
A juíza Marielza Brandão, presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), conversou na tarde desta quinta-feira (29) com o apresentador Mário Kertész durante o Jornal da Cidade 2ª Edição sobre a Justiça baiana. A doutora falou sobre o sucateamento das condições de trabalho que tem como origem uma questão de "prioridade de alocação" de recusos e interesse por parte do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). "Nós estamos sem condições de trabalho. Estamos preocupados, pois o TJ, historicamente, sempre deu prioridade ao segundo grau e aos desembargadores, enquanto a justiça de primeiro grau é colocada em segundo plano", declarou. 
De acordo com Marielza, a justiça na Bahia é carente em diversos aspectos. A falta de um sistema informatizado -- que atualmente é "lento e ineficaz" - que atenda às necessidades dos fóruns e a compatibilização dos sistemas para unificar o serviço foram algumas queixas feitas por ela. Além disso, haveria um déficit de mais de dez mil servidores, sem perspectiva de concurso, o que estaria gerando por tabela uma carência de estagiários e assessores para dar suporte aos magistrados. "A Amab tem procurado diálogo com o presidente para tentar solucionar os problemas, mas ele cortou as tentativas de comunicação e afirmou que 'não tem tempo de trocar figurinhas'", explicou

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