terça-feira, 1 de outubro de 2013

POLÍTICA: Marina esbarra no óbvio

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Tão certo quanto a torcida para que Marina fique sem partido é o fato de que "a sustentável" demonstrou pouca capacidade operacional para liderar um partido novo. Que existe má vontade dos corredores do aparelho estatal com a "Rede" até as pedras do Pão de Açúcar podem imaginar. Todavia, para quem teve pelo menos quatro anos para tomar um rumo, Marina Silva deixa muito a desejar. É possível que consiga formar o seu partido, mas a marca de inoperante precisa ser observada com redobrado cuidado. Ademais, a "postura" de manter-se eventualmente fora da luta política de 2014 em nome de "princípios" soa mais ainda como "fraqueza". Ninguém, em prol do Brasil, pode pregar "práticas fisiológicas", mas também deixar de articular para propor algo novo ao país parece mais "fuga" que postura. Cerca de 1/5 dos eleitores esperam algo de Marina Silva. Simplesmente virar as costas para este segmento e dizer "até 2018" parece coisa de artista consagrado que se retira da vida pública. Não é o caso de Marina que ainda necessita se provar viável enquanto alternativa de poder.

Difícil de explicar, difícil de entender
Filustrias legais à parte, será difícil explicar para o eleitor, mesmo os esclarecidos, como Marina não conseguiu formar seu partido e dois partidos voltados para a compra e venda - todos sabem do quê - se fizeram de pé até com facilidade. Esse episódio diz muito do sistema partidário brasileiro, da política de um modo geral e de um tal certo "garantismo" que em determinados momentos empolga a Justiça brasileira. Não dá para ninguém lavar as mãos nesse triste recorde mundial de partidos que o Brasil caminha para bater em breve. Todos estão interessados na existência dessas legendas de aluguel. E foi o STF que acabou com a cláusula de barreira (ou de desempenho) que poderia assustar alguns aventureiros. E foi também a Justiça quem disse que um partido novo pode herdar o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão e o fundo partidário referente ao número de deputados Federais que conquistar Deus e o Brasil inteiro sabem lá como. Liberou geral e agora não adianta chorar.

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