terça-feira, 1 de outubro de 2013

MUNDO: Paralisação do governo dos EUA começa após fracasso de negociações

Do ESTADAO.COM.BR
Reuters e Agência Estado

Câmara e Senado norte-americanos não alcançaram um acordo sobre os gastos públicos e a elevação do teto da dívida do país
WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos enfrentará uma paralisação parcial nesta terça-feira, 1º, após os parlamentares norte-americanos não conseguirem alcançar um acordo antes da meia-noite em Washington sobre os gastos públicos no ano fiscal de 2014 e a elevação do teto da dívida pública federal.
A Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, e o Senado, controlado por democratas, aprovaram medidas opostas sobre os gastos até a noite de segunda-feira, 30.
Mas o impasse permaneceu devido aos esforços dos republicanos para utilizar um projeto sobre gastos temporários como uma forma de atrasar a implementação da reforma do sistema de saúde proposta pelo presidente Barack Obama, apelidado de Obamacare.
Não está claro quanto tempo se prolongará a paralisação. A falta de recursos não afetará as funções essenciais como a segurança nacional, mas reduzirá fortemente o funcionamento de muitas agências de regulação, levando à licença não-remunerada de até um milhão de funcionários públicos federais.
Nesta terça-feira, 1º, com 228 votos a 199, a Câmara aprovou uma medida que instrui o líder da maioria republicana na Câmara, John Boehner, a nomear um conjunto de negociadores para elaborar uma resolução orçamentária com um pequeno grupo de senadores. Mas a medida Republicana não trouxe concessões sobre a demanda central do partido - que os democratas concordem em modificar a nova lei federal da saúde - e não deixa os parlamentares mais perto de chegar a um acordo para retomar as operações do governo.
Os democratas do Senado já haviam rejeitado a medida da Câmara. Eles disseram que não entrariam em negociações até que a Câmara concordasse em reabrir o governo, estendendo seu financiamento por várias semanas e sem exigir mudanças na nova lei de saúde federal, o Affordable Care Act.
Falta de acordo
Obama argumentou ser o governo federal o maior empregador do país, com 2 milhões de civis e 1,4 milhão de militares. Logo ao iniciar seu discurso, salientou os impactos da omissão da Câmara.
Os salários dos funcionários federais seriam suspensos, as escolas mantidas com recursos da União seriam fechadas e os veteranos de guerra perderiam a assistência. Museus, parques nacionais e monumentos públicos seriam fechados à visitação.
Ao dirigir-se à oposição, Obama pediu que deixassem de lado as exigências ideológicas "estranhas e controversas" para evitar "empurrar o governo para o buraco". Ele insistiu que "a facção" de um partido, o republicano Tea Party, "não pode fechar todo o governo"./ COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Comentários:

Postar um comentário

Template Rounders modificado por ::Power By Tony Miranda - Pesmarketing - [71] 9978 5050::
| 2010 |