terça-feira, 18 de junho de 2013

ECONOMIA: Mudar é difícil

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

É cada vez maior o número de economistas, simpáticos ou não simpáticos ao governo, receitando mudanças nos rumos da atual política econômica de Dilma. São propostas de mudanças substanciais, como uma maior atenção aos gastos públicos, que correram muitos frouxos desde a campanha eleitoral de 2010. Mas, parece difícil que alterações radicais venham a acontecer, além de alguns ajustes superficiais e da ação isolada do BC, por três razões :
1. O governo não parece convencido de que está errado e que precisa mudar.
2. Alterar profundamente o que estão em curso é confessar que a política adotada até agora foi um fracasso. Não é do perfil de Dilma.
3. As mudanças podem exigir sacrifícios e um tempo de maturação longa, o que não combina com otiming eleitoral do Palácio do Planalto.
De outro lado, porém, não ousar pode significar uma deterioração mais rápida do ambiente econômico e, em consequência, também do político. É uma equação realmente complicada de ponderar quando o grande horizonte que se tem é o eleitoral.

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