terça-feira, 29 de maio de 2012

ECONOMIA: Mais turbulência pela frente


Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Se não havia ilusão de que a crise atual não comportaria saídas fáceis, está se consolidando entre os agentes econômicos mundiais de que a crise atual deve incorporar novos e perigosos elementos capazes de prejudicar ainda mais o crescimento econômico mundial pelos próximos anos. Destacamos 
(a) A elevada probabilidade da retirada da Grécia do euro. Eis um assunto muito comentado, mas cujas consequências são imprevisíveis;
(b) A fragilidade financeira da Espanha, Itália e, em menor medida, da França indica que os bancos centrais terão de socorrer cada vez mais estas instituições que estão tendo de financiar no mercado;
(c) O desemprego campeia no Velho Continente e as mudanças políticas que virão mostrarão cada vez mais a exaustão do modelo "Merkozy" de austeridade fiscal em meio a um crise semelhante a dos anos de 1929;
(d) O agravamento das relações comerciais é notório e a incapacidade de negociar dos países é notável;
(e) A China e outros países asiáticos começam a apresentar quedas (na margem) de seu crescimento com efeitos severos sobre a demanda mundial;
(f) Os EUA estão em ano eleitoral e o debate sobre a economia ganha contornos de certa irracionalidade no que tange à política de expansão fiscal e monetária.
Não haverá somente um aumento da volatilidade nas economias em geral. A possibilidade de uma depressão mundial é concreta e será um "fantasma" a perturbar a vida dos governos e seus cidadãos. 

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