Do UOL Economia, em São Paulo
As Bolsas internacionais estão sofrendo nesta segunda-feira com o risco de calote na Grécia. As ações que mais estão perdendo são as de bancos. Na Ásia, Hong Kong perdeu 4,21%. Tóquio fechou em queda de 2,31%, com o índice Nikkei no menor nível em mais de dois anos, a 8.535,67 pontos. No Pacífico, o índice S&P/ASX 200, de Sydney, recuou 3,72%, somando 4.038,50 pontos. Na Europa, as principais Bolsas sofriam perdas relevantes. Por volta das 10h30, Paris perdia 4,22%, Madri, 3,48%, Frankfurt 3,11% e Londres caía 2,03%. Os títulos bancários encabeçavam as desvalorizações. Em Paris, BNP Paribas, Crédit Agricole e Société Générale perdiam quase 10%, sob a ameaça de rebaixamento da nota de suas dívidas pela agência de classificação Moody's. Na Bolsa de Frankfurt, Deutsche Bank e Commerzbank registravam perdas de mais de 8%. Em Madri, o Santander, maior banco da zona do Euro em termos de capitalização, retrocedia 4,85%.
BC's estão dispostos a ajudar
Os Bancos Centrais estão dispostos a facilitar a liquidez necessária para as instituições financeiras em dificuldades em consequência da crise da dívida pública na Europa, afirmou Jean-Claude Trichet, na qualidade de porta-voz do Banco de Pagamentos Internacionais (BPI).
"Estamos prontos para fornecer aos bancos a liquidez necessária, em quantidade ilimitada e com uma taxa fixa na zona do euro", afirmou Trichet após uma reunião na Basileia (Suíça) do BPI, instituição que reúne os principais bancos centrais.
Trichet disse que os dirigentes europeus, incluindo os alemães, desejam que a Grécia, epicentro da crise da dívida na Eurozona e ameaçada de quebra, "aplique plenamente seus compromissos".
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