De O Globo (opais@oglobo.com.br), Bom Dia Brasil
SÃO PAULO - A ação de quadrilhas especializadas em golpes pela internet, especialmente aquelas que se apoderam das senhas e clonam cartões, já causou um prejuízo de pelo menos R$ 700 milhões aos consumidores, nos primeiros seis meses do ano, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O aumento das fraudes eletrônicas acontece com o maior uso dos meios eletrônicos como forma de pagamento e ao descuido de alguns clientes. O valor representa uma crescimento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
Quem usa o celular ou o computador da rua para pagar contas ou fazer compras deve saber que existem riscos de clonagem.
Há cinco anos, a funcionária pública Francis Noleto levou um susto.
- Usaram minha senha, que eles conseguiram não sei como, e tiraram dinheiro. Transferiram da minha conta para outra conta - contou.
- Eu não tenho tempo de ir ao banco. Então, eu entro pela internet mesmo - diz a atendente Janaína Gomes.
A delegada Ivone Rosseto explica que, em alguns casos, o estelionatário aplica o golpe em sites que até parecem confiáveis. Oferece carros ou empréstimos em condições especiais. As pessoas acessam o site e fornecem dados pessoais da conta e principalmente a senha.
- Se o negócio é muito bom, pode ter um golpe embutido nele. Jogue o nome da empresa na internet. Se ela estiver envolvida em golpe, certamente você vai achar, já que existem centenas de vítimas que denunciam o golpe envolvendo essas empresas - diz a delegada Rosseto.
Para quem não tem dispensa a compra ou o acesso ao banco pela internet, os especialistas recomendam alguns cuidados. Nunca usar computadores públicos para movimentar a conta ou comprar; no computador pessoal, manter sempre um programa antivírus atualizado; não abrir nem responder mensagens que solicitem dados pessoais ou senhas para atualizar um cadastro; e antes de fazer uma compra online, checar se o site é confiável.
Se alguém cair em algum golpe, também não pode esquecer nunca de registrar queixa e cancelar o cartão.
Quem usa o celular ou o computador da rua para pagar contas ou fazer compras deve saber que existem riscos de clonagem.
Há cinco anos, a funcionária pública Francis Noleto levou um susto.
- Usaram minha senha, que eles conseguiram não sei como, e tiraram dinheiro. Transferiram da minha conta para outra conta - contou.
- Eu não tenho tempo de ir ao banco. Então, eu entro pela internet mesmo - diz a atendente Janaína Gomes.
A delegada Ivone Rosseto explica que, em alguns casos, o estelionatário aplica o golpe em sites que até parecem confiáveis. Oferece carros ou empréstimos em condições especiais. As pessoas acessam o site e fornecem dados pessoais da conta e principalmente a senha.
- Se o negócio é muito bom, pode ter um golpe embutido nele. Jogue o nome da empresa na internet. Se ela estiver envolvida em golpe, certamente você vai achar, já que existem centenas de vítimas que denunciam o golpe envolvendo essas empresas - diz a delegada Rosseto.
Para quem não tem dispensa a compra ou o acesso ao banco pela internet, os especialistas recomendam alguns cuidados. Nunca usar computadores públicos para movimentar a conta ou comprar; no computador pessoal, manter sempre um programa antivírus atualizado; não abrir nem responder mensagens que solicitem dados pessoais ou senhas para atualizar um cadastro; e antes de fazer uma compra online, checar se o site é confiável.
Se alguém cair em algum golpe, também não pode esquecer nunca de registrar queixa e cancelar o cartão.
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