quarta-feira, 5 de abril de 2017

SAÚDE: Febre amarela: Ministério da Saúde passa a recomendar dose única da vacina

OGLOBO.COM.BR
POR O GLOBO

Essa já era a orientação da Organização Mundial da Saúde

Menino toma vacina contra febre amarela em posto do Rio - Márcia Foletto em 25.03.2017 / Agência O Globo

RIO — O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira, que passa a adotar a dose única da vacina de febre amarela em áreas com recomendação em todo o país. Esta já era a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo a qual apenas uma dose da vacina já é suficiente para garantir proteção para toda vida. Até agora, o Brasil era o único país do mundo que exigia duas doses.
— Temos evidências científicas hoje de que uma dose da vacina de febre amarela é suficiente ao longo da vida — afirmou Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunização. Também nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde confirmou que o número de casos confirmados de febre amarela no Brasil entre janeiro e abril deste ano foi de 586: 426 em Minas Gerais, 142 no Espírito Santo, 9 no estado do Rio de Janeiro e 5 em São Paulo. No mesmo período do ano passado, foram apenas 40 casos.
De acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o governo também está preparando um possível fracionamento das doses. O objetivo seria conter a expansão da doença nas regiões metropolitanas. A adoção das doses fracionadas — com validade de 1 ano — no entanto, seria em caráter preventivo.
— Se for decidido fazer uma campanha ampla de vacinação contra a febre amarela, estaremos prontos para isso — disse o ministro.
A OMS já recomendava a adoção das doses únicas da vacina. Para a entidade, isso é suficiente para garantir imunidade e proteção ao longo da vida. O imunizante, porém, só deve ser aplicado em pessoas com mais de 60 anos após "avaliação cuidadosa de risco-benefício".
Nesta quarta-feira, mais 88 municípios brasileiros passaram a ser área com recomendação de vacina contra febre amarela para viajantes internacionais, segundo comunicado da OMS. Com isso, o Estado do Rio de Janeiro inteiro está incluído no alerta, após a capital e o município de Niterói serem inseridos no rol de cidades de risco. No estado de São Paulo, apenas a capital não faz parte da área recomendada para vacina. O Espírito Santo já constava do alerta divulgado em 6 de março.

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