terça-feira, 9 de setembro de 2014

ELEIÇÕES: Aécio defende fazer uma 'devassa' na Petrobrás

Do ESTADAO.COM.BR
DÉBORA BERGAMASCO, ENVIADA ESPECIAL - O ESTADO DE S. PAULO

Candidato do PSDB à Presidência acusa governo de barrar investigações de denúncias de corrupção na estatal
Goiânia - O candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) disse nesta terça-feira, 9, que, se eleito, pretende fazer uma devassa na Petrobrás para investigar denúncias de corrupção na empresa. Ele também acusa o Palácio do Planalto de ter "fraudado a CPI" para que não viessem a público escândalos na estatal.
"(Faria uma devassa) sem dúvida, faria uma auditoria direto. E nós não vamos fazer como a presidente Dilma Rousseff que fez que olhou e disse que estava tudo bem. E não será apenas devassa. Vamos devolver a Petrobras para os brasileiros", prometeu.
No fim de semana, a revista Veja publicou trechos de depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa à Polícia Federal em que ele apresenta nomes de políticos beneficiados por um suposto esquema de pagamento de propina sobre contratos da estatal. Entre os 12 citados estão o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE), morto em acidente aéreo em agosto.
O tucano, que está em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto e aposta nos novos escândalos da Petrobrás para recuperar espaço político definindo-se como a verdadeira oposição, falou em fraude na CPI. "Agora compreendo porque o Palácio (do Planalto) se envolveu, junto com a direção da Petrobrás, para fraudar a CPI. Os funcionários do governo quiseram fazer uma blindagem dos depoentes que foram convocados a depor, fraudando a CPI. Está aí: temiam que esse descontrole da empresa viesse à luz. Será que ninguém sabia?", perguntou o candidato.
E atacou a petista diretamente. "Ela (Dilma) comandou a Petrobrás com mão de ferro e fazia questão que todos soubessem, como ministra de Minas e Energia e presidente do conselho. Quando foi para a Casa Civil não transferiu a presidência do conselho para o ministro de Minas e Energia, preferiu ela continuar como presidente do conselho, e depois como presidente da República. Nunca escondeu de ninguém que ela é que mandava."

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