TRÂNSITO: Ônibus esmaga carro e duas pessoas morrem em acidente na Zona Sul de SP

De OGLOBO.COM.BR

Veículo estava no corredor de ônibus. Vítimas são motorista e passageiro do carro

Carro ficou embaixo do ônibus em acidente na Zona Sul de SP Reprodução/TV Globo

SÃO PAULO - Duas pessoas morreram depois que um táxi foi esmagado por um ônibus no corredor exclusivo de coletivos na Avenida Vereador José Diniz, importante via da região do Campo Belo, Zona Sul de São Paulo, por volta das 7h20m desta quarta-feira. Outras oito pessoas, passageiros dos ônibus, ficaram feridas levemente e socorridas para o Pronto-Socorro Bandeirantes e Hospital São Paulo.

O ônibus subiu em cima do veículo e ainda bateu em outro coletivo.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, os mortos são o motorista e o passageiro do carro. Há sete viaturas da corporação. As causas do acidente ainda serão apuradas. Há suspeita de que tenha ocorrido um engavetamento e o ônibus acabou subindo no carro.

O motorista do ônibus que esmagou o carro disse que foi fechado pelo taxista, segundo o gerente da SPTrans da Zona Sul de São Paulo, Ricardo Rocha. À TV Globo, Ricardo Rocha disse que o ônibus seguia em uma velocidade abaixo da máxima permitida - 50km/h.

Já o major da PM Sérgio Watanabe, que estava no local, disse que pode ter ocorrido uma falha nos freios do ônibus. Serão feitas perícias no local e nos veículos. Pela legislação municipal, taxistas só podem circular nos corredores com passageiros.

O Corolla preto era um táxi de luxo, que cobra tarifa diferenciada. O motorista, Ronaldo Coutran, comprou o carro há duas semanas.

Passageiro era executivo francês

O passageiro do táxi era o francês Cyrille Fourny, 50 anos, vice-presidente financeiro da fabricante de helicópteros Helibras. Segundo nota divulgada pela empresa no início da tarde desta quarta-feira, Fourny era vice-presidente desde 2011.

Ele trabalhava na Airbus Helicopters, grupo francês ao qual a Helibras pertence, desde 1988. Ele já havia trabalhado anteriormente na Helibras como chefe de controle, de 1995 a 1999. Era casado com uma brasileira e tinha dois filhos. No momento do acidente, estava a caminho da empresa.