quinta-feira, 21 de novembro de 2013

FRAUDE: Dois são presos na Bahia em ação por sonegação fiscal

Do PORTAL A TARDE
Paula Pitta

Edilson Lima | Ag. A TARDE
Policiais recolheram documentos durante operação
Um empresário e um contador foram presos na manhã desta quinta-feira, 21, na Bahia durante a operação conjunta "Minotauro". Outras cinco pessoas foram detidas no Pará, Sergipe, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Eles são acusados de participar de uma organização criminosa que sonega impostos e é responsável por lavagem de dinheiro.
O empresário Edson Fonseca Júnior foi detido em Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, e o contador Daniel Pinheiro de Queiroz Filho foi preso no bairro do Imbuí, na capital baiana.
Eles estão detidos na sede da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), em Piatã, para onde também será levado Antônio Edvaldo Silva de Araújo, que foi preso em Sergipe. Já o empresário Isaías Vanderley do Amaral foi detido no Rio de Janeiro.
De acordo com a titular da unidade, a delegada Débora Freitas, a polícia acredita que Edson e Daniel eram "laranjas" do grupo criminoso. "Nestes esquemas, têm os sócios ocultos que se escondem. Eles são os testas de ferro. Acreditamos que os verdadeiros sócios estão no Rio de Janeiro e Pará", explica.
Empresário Isaías Vanderley do Amaral foi detido no Rio (Foto: Edilson Lima | Ag. A TARDE)
Um dos líderes do grupo, segundo a delegada, foi detido no Pará. Ela, no entanto, não divulgou o nome do preso.
De acordo com a investigação, realizada em dois anos, o grupo abria empresas em nome de terceiros, "laranjas", com a intenção de sonegar impostos.
Eles também são acusados de fechar empresas de forma irregular, adquirir e vender mercadorias por meio de instituições em nome de terceiros com a intenção de sonegar impostos e omitir a saída de mercadorias tributadas.
Durante toda operação foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão nos cinco estados. A organização criminosa causou prejuízo de R$ 20 milhões, de acordo com o Ministério Público do Estado (MP).
A ação tem a participação da Polícia Civil, Secretaria da Segurança Pública (SSP), MP e Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz).

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