terça-feira, 6 de novembro de 2012

POLÍTICA: Exorcizando Eduardo Campos - I

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Os dois mais novos amigos de infância, agora de papel passado, o PT e o PMDB, sob as bênçãos da presidente Dilma e do ex-presidente Lula, comemoram hoje o que, para eles, é uma eterna aliança - até que os votos os separem. Dilma recebe todos no Palácio do Planalto para discutir a nova relação e acertar os ponteiros até a travessia de 2014, quando os dois partidos pretendem estar mais unidos do que nunca, com Dilma e Temer na passarela. Naturalmente, será uma união com "comunhão de bens", um sujeito nada oculto deste encontro. O PMDB vai feliz em busca do dote que acredita fazer jus pelos serviços prestados ao PT, mormente em Belo Horizonte (mesmo com a derrota) e no segundo turno em São Paulo. Uma das noivas peemedebistas a serem contempladas no altar ministerial é Gabriel Chalita. Os do PMDB de Minas Gerais também querem sua compensação.

Exorcizando Eduardo Campos - II

Outro dote será a confirmação, definitiva enquanto durar, de que as presidências da Câmara e do Senado, no biênio 2013/2014, serão do PMDB, com Henrique Alves (RN) e Renan Calheiros (AL). Porém, nenhum Judas mais oculto será tão malhado na festiva noite palaciana que o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. A demonstração de eterna felicidade que PT e PMDB vão exibir em público, com direito a fotos e imagens para a imprensa, é um recado direto ao neto de Arraes de que não chegou a hora ainda de pensar em altares mais elevados para ele e o seu PSB. Ou se enquadra ou nem é convidado para qualquer boda oficial. Depois desse recado subliminar, estuda-se quem vai avisar diretamente a Campos. Enquanto isto, prepara-se também uma cizânia no PSB, explorando as tensões entre o governador pernambucano e os neocoronéis do Ceará, os irmãos Cid e Ciro Gomes.

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