Da FOLHA.COM
DE SÃO PAULO
Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório, e o dia oficial do pleito é, tradicionalmente, a primeira terça-feira de novembro, um dia útil. Quem preferir, pode votar antecipadamente -o mais comum é que seja via correio.
Mais de 200 milhões de americanos deverão ir às urnas neste ano. Em 2008, 131 milhões votaram, uma taxa de participação de 63,6%. Todos os cidadãos com mais de 18 anos têm direito a voto. Historicamente, a taxa de participação sobe com a idade. Em alguns Estados, detentos não podem participar.
Nas seções, os eleitores americanos recebem cédulas de votação em papel, às vezes com várias páginas. Nelas estão as alternativas referentes às eleições em curso - para presidente, deputado, senador, governador, entre outras - e também aos eventuais referendos estaduais e municipais. Estas cédulas são concebidas e impressas pelos condados e Estados, sem intervenção do governo federal, que não organiza o pleito.
O Congresso é decidido de modo majoritário, em apenas um turno.
O presidente, por sua vez, é eleito de forma indireta, por meio do chamado Colégio Eleitoral, num sistema que data do século 18.
O Colégio Eleitoral é composto por 538 delegados (representantes partidários), de todos os Estados. O número de assentos designado a cada Estado é decidido de acordo com o peso da população daquele Estado no país. O voto da maioria da população de um Estado, portanto, determina em qual partido votarão os delegados.
Quase todos os Estados conferem todos os seus votos no Colégio Eleitoral ao candidato preferido pela maioria da população. O Nebraska e o Maine são exceções, dividindo os seus delegados de forma proporcional.
Ganha o candidato que obtiver 270 votos no Colégio Eleitoral.
Há Estados tradicionalmente republicanos e outros tradicionalmente democratas. Mas há alguns que mudam a sua preferência partidária de uma eleição para outra. São esses, chamados de Estados-pêndulo, que recebem mais atenção dos candidatos, durante a campanha.
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