terça-feira, 6 de novembro de 2012

ECONOMIA: Obama, Romney, China e Dilma

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Obama pode perder a eleição porque a economia cresce pouco, algo como 2% neste ano. Diga-se de passagem, é mais do que o Brasil crescerá no mesmo período. Afora a evidente ironia, há outro paradoxo na eleição estadunidense. A eleição de Mitt Romney pode aumentar as tensões comerciais entre os EUA e a China e direta e indiretamente ajudar o Brasil. Isso porque o candidato republicano defendeu abertamente maior intercâmbio comercial com a América Latina. O tema foi recorrente, mesmo que obscuro do ponto de vista prático. De outro lado, temos a eleição do presidente chinês a se concretizar entre os comunistas de alto coturno do Partido Comunista que estarão no congresso a partir desta semana. O Brasil acompanha tudo de perto, mesmo porque diante dos evidentes sinais de desaceleração da maior economia emergente, a questão econômica ocupará uma boa parte da festança dos vermelhos chineses. Há alas tecnocráticas do partido que defendem ajustes macroeconômicos que reduzam o crescimento no curto prazo para evitar colapsos de crédito no futuro. Dilma, sabe-se, torce por Obama nos EUA, apesar deste nunca ter trazido muitos benefícios para o Brasil. A questão parece mais ideológica. Quanto à China, a torcida é pela manutenção da política econômica de crescimento que tanto ajuda o preço das commodities brasileiras.

Comentários:

Postar um comentário

Template Rounders modificado por ::Power By Tony Miranda - Pesmarketing - [71] 9978 5050::
| 2010 |