Do CORREIO DA BAHIA
Luana Rocha Redação CORREIO
Na próxima semana, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), terá um encontro com o presidente Lula (PT) para tratar da sucessão para o governo da Bahia. A reunião foi decidida após Lula se encontrar, em Brasília, com o presidente da Câmara e nacional do PMDB, Michel Temer, o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini e o líder do PT na Câmara, Cândido Vacarezza.
A intenção do presidente é tentar resolver os impasses nos estados em que o PT e o PMDB estão com problemas em relação às disputas eleitorais. De acordo com Geddel, independente do conteúdo da conversa com Lula, a disputa no estado se dará de forma saudável. “Acredito que o presidente esteja buscando um entendimento”, afirmou.
O presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, garantiu que a legenda vai oferecer dois palanques para Dilma na Bahia. “O PT nacional sempre foi muito correto com o PMDB e por isso vamos garantir”, destacou.
Na terça-feira (25), o PMDB conseguiu fechar com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) apoio à candidatura de Geddel ao governo em 2010. O partido era aliado do governo Wagner, mas alegou “falta de atenção” por parte da administração estadual para trocar de lado. “Fizemos uma parceria com o governo do estado, mas o PTB ficou no aguardo do retorno dessa união. Fechamos com o PMDB por falta de atenção do PT”, explicou Jonival Lucas, presidente estadual do PTB.
Por enquanto, tanto o PTB como o PMDB descartam que a parceria envolva participação na chapa majoritária ou garantia de ocupação de alguma secretaria em caso de vitória de Geddel.
“Os dois partidos encamparam a campanha de Wagner em 2006, mas o governo acabou tomando outro rumo que fez com que uma candidatura alternativa fosse lançada”, afirmou Lúcio Vieira Lima. A aliança com a legenda é a primeira concretizada pelo PMDB para a campanha do atual titular da Integração Regional.
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